Super Gene 4

CAPÍTULO 690: OBTENDO O SANTO PÊSSEGO

Han Sen correu para o topo da árvore, ergueu sua espiga rex e tentou cortar o pêssego sagrado inferior que ainda não estava totalmente amadurecido. Mas de repente, ele foi alertado por algo, e um calafrio percorreu sua espinha.

Han Sen recuou rapidamente e viu um flash vermelho passar por sua cabeça. Era a cobra rosa, de volta para se vingar.

O corpo de Han Sen encharcou-se de um suor frio repentino. A cobra rosa não perseguiu a adiraid e, em vez disso, ficou para trás para pegar Han Sen. Felizmente, ele tinha um bom senso; forte o suficiente para evitar o ataque furtivo repentino. Se ele não tivesse evitado, a cobra rosa sem dúvida estaria se contorcendo dentro de sua orelha agora. Pensando no que aconteceu com o elefante de osso, Han Sen não pôde deixar de sentir sua coceira na cabeça.

A cobra rosa errou o ataque e ricocheteou em um galho de árvore, saltando na direção de Han Sen mais uma vez.

Han Sen e a raposa prateada agora lidavam com a cobra rosa juntos, mas isso os roubou a oportunidade de pegar o pêssego sagrado. A raposa prateada era muito jovem; se tivesse crescido um pouco mais, poderia ter sido capaz de lidar com a cobra rosa sozinha. Han Sen teria sido capaz de agarrar o pêssego enquanto a cobra se mantinha ocupada.

Agora, os dois estavam lutando para acompanhar a cobra rosa. A arma pesada, a espiga rex, era muito lenta contra ela e ineficaz de manejar.

Han Sen queria convocar a adiraid de volta, mas ela estava segurando o pêssego. Se ela fosse convocada de volta através do Mar da Alma, o pêssego não poderia vir com ela.

A legião de cobras agora atacava de todas as direções e, com os insetos negros a reboque, o lugar estava um caos.

Han Sen tentou se livrar da cobra rosa algumas vezes, mas não conseguiu. Na verdade, ele quase inalou a névoa vermelha que a cobra emitiu.

Não muito depois, ele ouviu o zumbido de insetos voadores chegando. As poucas joaninhas que perseguiram a adiraid agora voltavam, tendo desistido de sua perseguição.

A besta azul e os dois ursos também voltaram. Além do guindaste, todos eles voltaram.

Han Sen, reconhecendo o quão frenética a situação havia se tornado, só poderia recuar. As cinco joaninhas não tinham acabado de voltar para a área, no entanto; eles tinham voltado para ir atrás de Han Sen sozinhos.

Sem pensar, Han Sen decidiu fugir. Se ele não conseguia lidar com um, não havia chance de enfrentar cinco.

As cinco joaninhas vieram em sua direção, claramente cientes de que Han Sen era o mestre da adiraid. Para conseguir o pêssego, eles agora achavam melhor matar o mestre que estava no controle dele.

Han Sen gostaria de ter mais pernas. Ele correu o mais rápido que pôde, mas as joaninhas atrás dele estavam voando mais rápido. Eles estavam rapidamente se aproximando dele.

A raposa prateada guinchou e lançou uma carga de relâmpagos prateados. O relâmpago parecia uma teia de aranha ao atingir as cinco joaninhas.

As quatro joaninhas com asas de ouro entraram em contato com a rede elétrica. Eles convulsionaram e ficaram entorpecidos com a carga, o que fez com que sua perseguição diminuísse.

Mas a grande joaninha dourada não foi afetada pela secreção e voou mais rápido do que nunca.

O coração de Han Sen quase saltou do peito. Ele conheceu a força da joaninha dourada depois de observar a incapacidade dos dois ursos de lidar com ela e sua subsequente multidão de feridas. Não havia como Han Sen e a raposa prateada sonharem em repeli-lo.

Ao ver a joaninha dourada perseguindo-a de perto, Han Sen lançou uma habilidade que lhe permitiria esquivar-se. Ele esperava que o movimento sustentasse sua vida um pouco mais.

A joaninha dourada era muito rápida, no entanto, e a sombra dourada brilhou para rasgar o ombro de Han Sen com um corte profundo. Era tão profundo que o osso do ombro estava exposto e sangrava muito.

Han Sen ainda estava em dúvida se deveria ou não convocar o adiraid de volta. Do contrário, ele se perguntou se era apenas uma questão de tempo antes que ele e a raposa prateada fossem mortos. Mas, de repente, a joaninha dourada desviou sua atenção deles e voou para longe.

Han Sen ficou surpreso, mas entendeu por que isso os deixou em paz. Ele olhou para trás em direção à árvore mística e viu a cobra rosa abrir sua boca, se preparando para morder o pêssego ainda não maduro.

Observando a carnificina e o retorno da joaninha dourada para a árvore, os dois ursos fugiram com medo.

Ao ver os dois pagarem fiança, Han Sen entendeu que não havia esperança em permanecer. Ele se virou e foi na direção em que a adiraid tinha ido.

Sem os dois ursos lá, apenas a cobra rosa e a besta azul permaneceram. Mesmo com Han Sen e a raposa prateada, não havia como lutar contra as cinco joaninhas. Com o ódio e o desprezo que nutria por Han Sen em particular, ele estava ciente de que qualquer retorno à área resultaria rapidamente em morte. Seria suicídio.

Ele queria recuperar rapidamente o pêssego da adiraid. Com apenas o guindaste perseguindo-a, ele tinha certeza que seria capaz de obter o pêssego dela.

Como esperado, antes de Han Sen alcançar o adiraid, ele pôde ver o guindaste em sua perseguição. Ele guinchou, deslizando no ar, convocando ventos fortes. Então, ele subiu acima das nuvens. Deixou pequenas gotas de sangue, sugerindo que tinha sido ferido.

Han Sen viu a sombra do adiraid à distância, que agora se voltava para Han Sen. Parecia que ela estava perseguindo o guindaste ferido.

Mas o guindaste estava junto com o vento e agora já havia sumido. Nem mesmo o adiraid conseguiu alcançá-lo.

Han Sen pegou o pêssego suculento da mão da adiraid e se encheu de felicidade sublime. Ele o colocou cuidadosamente em uma bolsa que havia preparado para ele e rapidamente deixou a floresta.

Com as cinco joaninhas guardando os pêssegos, Han Sen teve a sorte de conseguir uma. Ele sabia disso e sabia que era melhor para ele não voltar e arriscar a ganância de tentar prender o segundo.

Han Sen achava que o pêssego inferior estava garantido pelas cinco joaninhas. Ele não achava que a cobra rosa e a fera azul teriam uma chance contra eles.

Uma coisa que Han Sen não entendia, no entanto, era a relação entre a joaninha dourada e as joaninhas menores com asas douradas. Eles eram supercriaturas reais, não alguns insetos pretos que foram criados como uma forma de arma.

Se a joaninha dourada desse à luz as quatro joaninhas com asas de ouro, a segunda geração seria mais forte do que a mãe. Mas não foi assim, porque a joaninha dourada era evidentemente mais forte do que as outras quatro.

Mas não importa qual era o relacionamento deles, ou o que sugeria, Han Sen não poderia se importar menos agora. Tudo o que ele queria fazer era retornar ao palácio de cristal, onde estava seguro. Lá, ele poderia jantar com segurança no pêssego sagrado e praticar seu Dongxuan Sutra. Talvez ele pudesse terminar seu primeiro nível agora, que era seu objetivo final.

Felizmente, sua viagem de volta foi tranquila e ele chegou ao palácio de cristal são e salvo. Ele tirou o pêssego de seus bolsos, e todo o palácio de cristal de repente cheirou a um perfume maravilhoso e frutado. Uma luz sagrada acariciava o pêssego, e sua casca transparente era uma fina membrana separando o mundo externo e o carnaval divino de sucos interno. O cheiro agradável não podia ser contido pela pele.

A raposa prateada abriu a mandíbula e saltou para o pêssego, tentando engoli-lo inteiro.

Mas Han Sen estava bem preparado para isso e ordenou que a adiraid segurasse a raposa prateada. Não importa o quanto ele lutou - e lutou - ele não estaria dando uma lambida neste pêssego.

"Haha! Me desculpe, raposa prateada. Mas esse pêssego é meu; por que você não vai comer um doce ou algo assim?" Han Sen trouxe uma pílula da Criação Geno para alimentar a raposa prateada.

A raposa prateada adorava comer uma pílula Geno Creation todos os dias, mas agora nem olhava para ela. Tudo o que a raposa prateada queria era aquele pêssego glorioso.