Capítulo 2

277 15 0
                                    

Quando finalmente deu a hora, eu fui até a casa dele, o que não era muito longe. Cheguei lá e toquei a campainha, quando abriu, ele estava tão arrumado que eu pensei que iríamos para uma festa!. Dei um abraço nele e... Ele estava tão cheiroso que eu sinceramente não queria solta-lo. Apesar de ele ter o jeito dele, estranho, eu achava ele muito bonito e atraente, mas eu também não sou atirada de ir do nada pra cima dele.

- Oi Manda
- Oi
- Você está bem?
- Estou sim, é o seu perfume
- Meu perfume? O que tem ele? É muito fedido?
- Não é isso, é que você tá muito cheiroso.
- Aaaah entendi, venha pode entrar.

Quando entrei na casa dele, a casa era tão chique e arrumada, nem parecia ser a casa dele, eu faria de tudo pra morar em uma casa assim.

- Mandinha, eu fiz um jantar pra nós dois
- Sério? De verdade não precisava se encomodar - Precisava sim, eu tava morrendo de fome.
- Claro que não, você é minha convidada e devo fazer tudo pra você!
- Hm... Ok, e a propósito, o jantar está pronto? - Infelizmente não consegui disfarçar minha fome.
- Já está sim, estava apenas te esperando

Enquanto comia o jantar, o Arthur, ele não parava de me olhar enquanto sorria, nem tentava disfarçar quando eu o olhava, eu tinha sentido uma vibe meio esquisita e senti uma vontadezinha de ir pra minha casa.

- Amanda
- Sim?
- Vamos ser...
- Ser o que? - Falei antes mesmo que pudesse completar, eu sabia o que ele. iria dizer.
- Vamos ser amigos?
- Claro que sim, eu já não era sua amiga antes? - Respirei aliviada, se ele me pedisse em namoro ali mesmo a resposta pra ele seria não.
- Eu não havia percebido...
- Eu estou super cheia. - Mudei de assunto, quero ir pra casa logo.
- Eu também, Mandinha, você não quer ficar para assistir um filme comigo?
- Eu adoraria, mas eu preciso ir
- Tudo bem eu te entendo. Quer que eu te acompanhe até a sua casa?
- Não precisa, eu moro bem aqui na esquina.
- Está bem... - Eu acho que ele sentiu a minha pressa de ir pra casa e nem insistiu.

Eu fui pra casa, mas eu fiquei com tanta dó do Arthur que eu voltaria pra casa dele só pra assistir um filme, mas eu queria ir embora por causa do olhar, do olhar que ele fazia pra mim, parece até que ele estava apaixonado, eu acho que ele não queria só ser meu amigo, mas quer saber? De qualquer forma, eu não o conheço, conheci ele apenas hoje e a gente mal conversou porque ele não parava de me olhar e manter uma conversa firme.

Já havia se passado uma semana, eu estava saindo de casa para ir a uma festa que fui convidada, eu ia chamar o meu Uber, mas o Arthur apareceu com o carro dele na minha frente. Aquele carro era demais, era chique pra caramba, talvez eu odiava ele não por causa de seu jeito, e sim por inveja dele.

- Amanda, você vai pra onde vestida assim? - Ele me dizia autoritário, com uma expressão forte de raiva.
- Eu vou pra uma festa na boate
- Você quer carona?
- Não quero te incomodar...
- Entra logo aqui dentro desse carro Amanda, para de frescura
- Se você reclamar comigo, a culpa não vai ser minha

Enquanto andávamos no carro, ele não parava de me olhar e dar um sorrisinho pra mim, aquilo estava me dando nos nervos eu odiava aquilo, parecia que ele queria me comer com os olhos, aquilo era realmente irritante.

- É aqui
- Amanda, eu vou logo avisando, não quero você de papinho com outro homem
- O que você disse? - Esse moleque estava me irritando, quem ele pensa que é? Ele não é nada meu e age como se fosse meu namorado ou sei lá o que ele pensa que é meu.
- Foi isso mesmo que você ouviu
- Você acabou de me conhecer e quer mandar em mim?
- Eu falo isso pro seu bem - Ele me dizia respirando fundo querendo dizer que ele logo iria ter um surto de raiva ali mesmo, comigo.
- Obrigado pela carona. - Falei saindo sem dar nenhuma satisfação, e bati a porta do carro muito forte pra ele perceber que quem teria surto de raiva ali era eu com ele.
- EU TÔ FALANDO SÉRIO OUVIU?
- Cala essa boca.

Quando cheguei na balada, logo eu vi minha amiga Júlia me esperando no bar, ela parecia estar meio alterada, mas quem liga? até sem beber ela fica alterada.

- Amiga quem era aquele doido gritando dentro do carro?
- Era o Arthur
- O menino rico que mudou do lado da sua casa?
- Infelizmente sim - Disse para ela enquanto tomava um gole do meu drink.
- Então quer dizer que você tá namorando com ele né??
- Lógico que não Júlia você tá doida? Eu tenho mais o que fazer.
- Eu já sei aonde isso vai acabar Amanda
- Não vai acabar em nada. Você acredita que ele queria mandar em mim?
- Como assim?
- Ele falou que não queria me ver com nenhum outro garoto aqui na balada
- Ele é seu namorado Amanda, admite logo
- Ele não é o meu namorado tá bom? ele so tem esse jeito dele esquisito de querer mandar nas pessoas a qualquer custo, eu vou parar de falar com ele, misericórdia.

Eu e Júlia bebemos bastante, mas de repente me veio a tona, o que será que ele faria se me visse com outro? e pior, porque ele agia assim comigo? sendo que ele sabe que eu não quero nada com ele, ele não me conhece não sabe de nada da minha vida, mas age como se fosse amigo meu de anos. Não foi uma má ideia quando disse que gostaria de parar de falar com ele é ignora-lo a qualquer custo, ele me intimidava também e eu não gosto nadinha daquilo.





Amor ObsessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora