Depois de ter matado 10% da saudade, Arthur olhava pra dona da porra toda deitada em seu peito e só conseguia pensar: to fudido!
Tinha uma filha com a mulher da sua vida.
Sua mãe sabia!
Sua família sabia!
Quanto tempo tinha perdido sendo marrento e não ouvindo o que Carla tinha pra dizer.
Mas ele sabia. Como ele sabia.
Se ele tivesse ouvido, ele tinha largado tudo! Ele teria escondido esse relacionamento por anos se ela pedisse. Ele iria pro inferno se ela pedisse. Por isso não quis a ouvir.
Agora não adiantava pensar no passado. Era hora de viver o presente.
E a verdade?
Ele cansou de esperar!
Perdeu tempo demais tentando esquecer aquela mulher.
Cansou de brigar o tempo todo com o seu coração.
Tinha estendido a bandeira branca!
Quer saber?
Tava na hora de cometer a maior loucura da sua vida!
Conseguiu tira lá delicadamente do seu peito, pegou seu celular e ligou pra sua mãe.
Depois de "brigar" com ela por tudo que rolou, pediu para ela ajudar. Contou sua ideia e ela logo topou. Combinou com ela tudo e desligou a ligação. Agora era a parte complicada. Sua sogra! Respirou fundo e ligou. O que não imaginava, era que a mesma estava do seu lado em toda a história e que tinha ficado mega animada com a sua ideia. Inclusive, o ajudou com alguns detalhes. Depois ligou para o Projota e para a Pocah. Pocah gritava: CARTHUR VIVE, CARTHUR VIVE! Arthur não tinha ideia de como Carla não tinha acordado nessa hora, mas respirou aliviado quando tudo passou e a mesma ainda dormia.
Três horas depois, tudo resolvido.
Resolveu então acorda lá.
Depois de vários beijinhos no pescoço e um banho juntos com muito fogo, ele pediu para a mesma se arrumar que eles iriam sair.
Em uma hora, estava a caminho de um restaurante mais reservado.
Arthur entrou com Carla mas pediu para a mesma esperasse pois precisava ir no banheiro.
Logo depois, o metre chama Carla a acompanhando até o andar superior.
Ao chegar no salão, Carla já começa a chorar.
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Fotos dela e de Arthur estavam em cima de uma mesa com vários momentos dos dois.
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Atrás de uma parede de borboletas feitas de papel, estava ele, Arthur, junto com a sua mãe, Projota, Tamtam, Pocah, Ronan e junto a eles, Totoya e Maria Clara.
Atrás de uma mesa, um padre!
~ Carla Diaz, de são paulo, você aceita ser minha parceira na vida? Casa comigo?
Arthur dizia no microfone, ajoelhado, em cima do altar.
~Partiu!
Maria Clara saiu correndo em direção a mãe levando com ela um boque de flores com borboletas
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E em minutos, Carla estava casada com o amor da sua vida.
Em questão de minutos, Arthur unia a sua vida ao amor da sua vida.
