Fallen Angel- MINSUNG

seven (2 season)

P.o.v. de Minho

Assim que o telefonema terminou, Jisung começou a entrar em pânico. Uma sequência de 'não' e 'isso não pode estar acontecendo' saiu de sua boca enquanto ele enterrava o rosto nas palmas das mãos.

- Jisung? - Gritei para ele, tentando manter meu tom calmo

Ele não olhou para cima, em vez disso começou a murmurar coisas para si mesmo. Pelo que pude perceber, ele estava listando as outras explicações possíveis para o desaparecimento de Felix, aquelas que não envolviam seu amigo em uma situação terrível.

- Jisung?- Eu gritei novamente, mais alto.

Seus olhos preocupados encontraram os meus. - Felix está desaparecido.- Ele disse, a voz falhando.

- Eu sei. Eu ouvi. Apenas... Apenas se acalme, ok?- Eu disse, colocando minha mão em seu ombro, apenas para que ele a empurrasse apressadamente.

- Não me diga para me acalmar - Ele perdeu a cabeça. -Provavelmente foi um de vocês - Ele zombou, sua voz cheia de veneno.

Eu me afastei dele, surpresa com a hostilidade repentina. - Uau, tudo bem. Isso foi desnecessário.

- Desnecessário?- Ele retaliou.- Não tenho ideia se ele está vivo! Não depois de descobrir o que os demônios são capazes de fazer aos anjos.

- Alguns demônios. Eu literalmente acabei de dizer que nunca fiz nada do tipo.- Eu o lembrei, irritado por ter que me defender.

Ele riu sarcasticamente. - Como se isso fosse muito melhor. Como se você não tivesse feito coisas piores.

Meus olhos escureceram.- Esse não é o problema aqui. Você não pode continuar fazendo isso. Você não pode fodidamente me ligar quando se sentir apto.E você não pode me acusar de algo que eu não fiz, porra. - Eu argumentei, minha voz aumentando, incapaz de manter a raiva crescendo dentro de mim sob controle.- Estou aqui porque concordamos em trabalhar juntos. Isso era o que você queria.- Eu o lembrei.- Mas, honestamente, do jeito que as coisas estão indo, acho que sou o único com a ponta curta do bastão.- Murmurei para mim mesmo, mas foi alto o suficiente para ele ouvir.

Um sussurro de culpa tocou suas feições.- Me desculpe- E- Você está certo.- Ele disse, fechando os olhos em frustração.Ele respirou fundo antes de abri-los e olhar para mim.- Eu sinto Muito.- Ele disse novamente, mas desta vez com sinceridade.

Eu dei a ele um breve aceno de cabeça, aceitando o pedido de desculpas.

- Está tudo bem. Só ... não faça isso de novo. Você não tem ideia do quanto isso dói.

Ele balançou a cabeça, mas era óbvio que seus pensamentos já estavam em outro lugar, e não precisava ser um gênio para descobrir que ele estava pensando em seu amigo.

- Minho,- Ele me deu um sorriso que não tinha nenhum valor real.- Sinto muito, mas preciso que você saia. Tenho certeza que você entende.- Ele estendeu a mão para a minha porta e abriu para mim.- Entrarei em contato mais tarde.

Eu sabia que ele iria entrar em uma perseguição de ganso selvagem procurando por aquele amigo que provavelmente estava perdido.

Eu dei de ombros, sem pensar duas vezes e estava prestes a sair.

Mas, ao sair do carro, lembrei-me de que todo o motivo pelo qual estava fazendo tudo isso era para ganhar sua confiança.

Inferno, eu precisava que ele se apaixonasse por mim.

Eu já podia sentir aquelas paredes de gelo adicionais que estavam sendo construídas entre nós, como se já não houvesse o suficiente, e se eu partisse agora seria tão bom quanto dar um salto para trás em qualquer progresso, por menor que fosse, que Eu tinha feito.