Thirteen (2 season)

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P.o.v. de Minho

- Bem vindo a minha humilde residência.- Eu anunciei enquanto empurrava a porta da frente, minha voz ecoando nas paredes brancas.

Um silêncio assustador se seguiu, a ressonância do vazio na mansão quase se amplificando conforme os segundos passavam.

Avistei o anjo ao meu lado examinando os interiores escuros com apreensão, sobrancelhas tensas com incerteza.

- Parece que ninguém mora aqui.- Ele notou, confuso.

Peguei o painel do interruptor, acendendo as luzes.- Isso é porque ninguém mora.- Eu encolhi os ombros, gesticulando para o loiro entrar.- Entre, não precisamos mais do ar da noite entrando.- Eu disse ao notar como ele enterrou o queixo no lenço.

Ele entrou lentamente, seus passos ecoando no chão de mármore.

Fechei a porta atrás dele, trancando-a também.

Quando me virei, vi que ele estava olhando para a porta como se fosse sua única maneira de escapar.

- Você sabe que pode abri-lo por dentro simplesmente girando a maçaneta, certo?- Eu disse a ele para relaxar sua mente sobre a coisa toda.

Ele saltou ligeiramente ao som da minha voz antes de recuperar a compostura.

- Sim claro.-Eu olhei para ele não muito convencido de que ele não iria fugir de casa no minuto que eu virasse as costas para ele.

- Certo,- eu disse lentamente, esperando que ele fugisse a qualquer segundo, mas surpreendentemente ele não o fez.

- Se ninguém mora aqui, onde você fica?- Ele perguntou finalmente.

- Nenhum lugar em particular.- Eu respondi, correndo meu dedo na mobília de madeira e fazendo uma careta com a quantidade de poeira que estava sobre ela.- Acho que você pode dizer que fiz de um dos sofás da delegacia da gangue minha casa.

- Oh ..- O anjo olhou ao redor da sala de estar que estava ocupada com móveis caros e modernos.- Mas por que?

Dei de ombros.- O sofá e eu temos esse vínculo emocional.Eu tinha minha primeira pizza de queijo de queijo extra de dois andares nela.

Jisung ergueu uma sobrancelha.- Você sabe que não foi isso que eu quis dizer.

Eu o ignorei, caminhando para acender as luzes da cozinha. Ele me seguiu hesitante.

- Não há nada na geladeira agora, mas vou fazer algumas compras amanhã.Nesse ínterim, você pode simplesmente pedir a comida que quiser.- Eu disse a ele, verificando a geladeira.

- Vou pagar suas despesas assim que conseguir os meios.

Eu me virei dando a ele um olhar irritado.- Isso não será necessário. Já fizemos um acordo.

Ele olhou para seus pés.- Foi o que fizemos, como posso esquecer.- Ele murmurou baixinho.

Eu exalei, caminhando até ele.

- Deixe-me deixar isso claro. Eu não vou forçá-lo a ficar ou fazer qualquer coisa que você não queira.Você é livre para fazer o que quiser, não vou impedi-lo ou interferir.A única coisa que você não pode fazer é mentir para mim, não importa o quão pequena seja a mentira.E é basicamente isso. O resto é com você, se você confia em mim ou não, ou se você quer trabalhar junto em tudo isso ou não, é sua decisão.

Seus olhos castanhos chocolate me olharam com uma emoção que não consegui decifrar.

- Obrigado, Minho.- Ele disse com um sorriso pequeno, mas genuíno, inocência irradiando dele.

Fallen Angel- MINSUNGOnde histórias criam vida. Descubra agora