Death Note 2.0

capitulo 01

Se a sociedade fosse definida em uma palavra, eu diria; repugnante.

Não me levem a mal, mas hoje em dia as pessoas são tão frias, tão incoerentes, falsas, mentirosas, que me dão até nojo.

Isso tudo até tinha solução, se o Kira estivesse vivo, tenho certeza que o mundo estaria bem melhor, 90% dos problemas já teriam se resolvido.

Eu conheci a história do Kira através de alguns arquivos que eu li quando criança.

Meu pai era detetive, e minha mãe era do FBI. Eles trabalharam no caso Kira, por isso tinham alguns arquivos nos computadores deles, mas não contava muitas informações, tinha muita coisa faltando. Eles nunca comentaram comigo sobre ele, nem na época em que ele ainda estava vivo e matando pessoas, mas não adiantou em nada, acabei descobrindo sobre ele sem falarem sobre.

No inicio do caso eles ajudavam a descobrir pista sobre o paradeiro dele, mas quando começou a ficar sério, largaram o trabalho em minha segurança. Eles tinham medo de agir contra o Kira e o mesmo matar eles deixando eu, uma criança de 8 anos sozinha. Depois que o Kira morreu, meu pai voltou como detetive e então resolveu tentar virar presidente.

Ele tinha bastante influência no país, por ser um dos maiores detetives, ficando entre os 5. Conseguiu prender muitos criminosos importantes, e é por isso que conseguiu virar alguém importante.

Hoje em dia meu pai é o presidente e minha mãe só fica a trabalho de casa mesmo.

Sabe, que bom que eles largaram os trabalho na época,  não falo pela minha segurança e nem da deles, mas sim pelo Kira, eu iria odiar se eles tivessem agido contra ele.

Posso está parecendo egoísta falando isso, sei que ele matou muita gente, mas todos mereceram.

Muitos me julgariam por esses meus pensamentos, mas se soubessem o quanto esse mundo pode ser cruel.

Bom, como podem perceber, sou bem fã do Kira, para mim ele é o verdadeiro Deus desse mundo, eu faria de tudo para um dia conversar com ele...

[....]

H

oje é dia de aula. Sempre fui muito inteligente, não querendo me gabar, claro, mas creio que parte desse meu Qi alto seja genetica.

Desço as escadas e vou tomar café da manhã com meus pais.

Pai - Oiê, filha. Bom dia.

Mãe - Bom dia, querida.

Kagura - oi...

Pai - Como está sua vida escolar?

Kagura - Ótima, notas altas, como sempre...

Mãe - Que bom filha - dizia sorrindo.

Pai - Realmente muito bom, mas deve se esforçar mais, se não, não terá como você virar alguém na vida. Olhe para mim, me esforcei muito e hoje em dia sou o presidente. - disse finalizando com um sorriso convencido.

Kagura - tá bom, irei me esforçar.

A relação que tenho com meus pais não é tão boa, mas é convivível. Por mais que eles largaram seus trabalhos para me proteger, não quer dizer que me amam tanto quanto pensam.

Meu pai sempre está esperando mais de mim, minha mãe... Eu nem sei o que ela quer, ela até é simpática comigo, mas não sinto tanto afeto maternal com ela.... Aliás não sinto muita coisa com nenhum dos dois.

Só sei que são meus pais e eles devem me amar do jeito deles, mas para mim, tanto faz, eu realmente não ligo para isso. Se um dia eles me abandonassem, eu não iria me impressionar.