Capítulo 2

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Após minha noite de sono, acordei um pouco de mau humor, por eu ter passado do horário de dormir. Arrumo minha cama e vou tomar um banho.

Estou no último ano da escola, logo, logo me formo e posso me tornar uma hacker da polícia.

Por eu ser filha do presidente, tenho meus privilégios, como arrumar um emprego na polícia super fácil.

Não que eu precise disso, já que eu aprendi bastante coisa na equipe de inteligência da casa Branca, fora que eu sou especializada em informatica e programação.

Não querendo me gabar, mas já me gabando, sou uma ótima hacker. Já consegui hackear grandes empresas, até a Nasa, mas me descobriram, sorte que por eu usar um programa altamente seguro do governo eu não fui pega.

Bom, só sei que está bem perto de eu poder atuar como uma hacker.

Vendo que ja estava na hora, saio do banho e vou para a escola. Chegando lá alguns alunos escola vem falar comigo.

Menina 1 - oiê, Kagura, tudo bem?

Menina 2 - como não poderia está, sendo filha do Presidente e morando na casa branca. Com tanto dinheiro que ela tem, tenho certeza que deve está nas nuvens.

Apenas vejo sua amiga dando um leve chute em sua amiga para ela disfarça, deixando um silêncio constrangedor até  eu decidir falar.

Kagura - tem razão, como eu não poderia ficar mais feliz? Até mais pessoal. - respondo saindo do ambiente. 

Essa escola é cheia de pessoas ricas e fúteis, por isso não me impressiono com esses comportamentos, quem é ela para decidir o que eu sinto? Não é por Status ou dinheiro que eu sou feliz, não que eu não seja, mas acho uma falta de empatia me julgar por aparência ou bens materiais.

Nem sei o por que vieram falar comigo sendo que não tenho nem amizade com eles... não... na verdade eu sei sim, provavelmente a popularidade delas iria aumentar caso criassem amizade com a filha do presidente... idiotas, como se eu não fosse perceber. Por mim nunca teremos vínculo algum.

[...]

Depois de algumas horas a aula acaba, e então eu vou caminhando sentido a minha casa. Nste meio tempo, começo a observa os detalhes do ambiente, avisto cachorros passeando, pássaros voando, o vento  levando as flores da primavera embora...

É realmente tudo muito lindo, a única coisa ruim, são as pessoas, que acabam estragam tudo.

Sentei-me em um banco de um parque que tinha ali, e fiquei a observa o céu.

Kagura - Realmente muito Lind-

Fui interrompida pela cena inacreditável que estava tendo naquele momento. esfreguei meus olhos para ver se eu não estava vendo coisas.

"O que é aquilo caindo do céu?" Me perguntava em meus pensamentos. "Parece um caderno".

Fiquei observando o objeto até ele cair no chão. Por alguns minutos fiquei meio pasma, pois estava tentando captar tudo aquilo. Não deixando me abalar, levanto-me e caminho até o caderno.

Quando me aproximo, pego o caderno que era preto e virando ele vejo escrito Death Note.

Era interessante e bizarro, por que existiria um caderno assim? E por que ele caiu do céu do nada? Apenas me questionei em meus pensamentos e voltei a ir para casa.

"Que caderno estranho. Death note..."

Abro ele delicadamente e vejo algumas coisas escritas.

"Modo de usar; O humano cujo nome escrito no caderno morrerá..."

Estranho, mas interessante.

"Este caderno não surgirá efeito ao menos que se tenham em mente o rosto daquele cujo nome está sendo escrito, portanto a pessoa com o mesmo nome não será afetada"

"Se a causa da morte não for escrita até 40 segundos depois do nome da pessoa, segundo a unidade de tempo dos humanos, assim será feito, se a causa da morte não for especificada, a pessoa morrerá de uma parada cardíaca."

"Após a causa, os detalhes da morte devem ser fornecidos nos próximos 6 minutos e 40 segundos."

É, como eu disse bem interessante, mas ó um doido para acreditar nisso. Se bem que seria bacana se isso fosse possível, sabe, não custa nada testar...

Em quem eu posso estar testando isso?  Talvez um criminoso? Não se eu colocar o nome de algum criminoso, eu não iria ficar sabendo de imediato. Quer saber após eu jantar eu vejo isso.

Guardo o death note na gaveta e desço para a sala de jantar  Avisto minha mãe jantando, e meu pai ao telefone.

Pai - é mesmo Yoshida, fico feliz - dizia rindo.

Filha - com quem o papai está falando ? - pergunto susurrando

Mãe - com o Hayato Yoshida.

Hayato Yoshida. O político que vive cobrindo os erros do meu pai. Ele já é bem velho, e pode ter um ataque cardíaco a qualquer momento.

Será que é loucura testar isso, xaso não funcione, eu vou me tratar por acreditar em algo tão idiota, mas se funcionar... eu nem sei o que poderei fazer.

Ao levantar da mesa antes de terminar de jantar minha mãe me questiona.

Mãe - aonde vai ? Nem terminou de comer.

Kagura -  é... Eu tenho que fazer algo que eu me esqueci, agorinha volto.

Mãe - tá bom, não demore muito.

Kagura - tá.

Subo as escadas novamente, pego o death note da gaveta, e abro...

Tá bom, loucura? sim, vontade de testar? também! Então vamos lá.

Pego uma caneta, abro death note e anoto seu nome.

Agora só tenho que descer e vê o que acontece.

Volto a guardar novamente o death note e desço para a sala de jantar.

Mãe - já fez o que tinha que fazer ?

Kagura - sim, eu tinha esquecido de pausar meu documentário.

Mãe - você gosta mesmo de assisti-los né? 

Kagura - claro. Um dia quero fazer a justiça no mundo, e para isso eu tenho que saber como funciona.

Mãe - fico orgulhosa, Kagura - dizia sorrindo.

De repente escuto meu pai gritando no telefone.

Pai - Hayato?! Está tudo bem?!

Mãe - querido o que foi? - perguntou susurrando preocupada.

Pai - não sei, ele começou a ter falta de ar e fala pausadamente.... - respondeu longe do celular.

Calma, Kagura. Ele pode ter se engasgado com algo.

Meu pai volta ao telefone, na esperança do político fala algo, mas fecha a expressão depois de alguns minutos e pergunta ao outro lado linha.

Pai - tem certeza?

[...]

Pai - tá bom, logo estarei ai - finalizou finalmente desligando o telefone.

Mãe - o que aconteceu querido?

Pai - parece que o Hayato morreu, aparentemente parada cardíaca.

Então quer dizer  que... O Death Note... ele é Real!

Continuação ~

Death Note 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora