#Capítulo 1 - Katara volta para casa

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Katara estava no aeroporto de Hosu quando avistou seu pai acenando para ela, ainda sério, como sempre, chegando mais perto, o ruivo mais velho pega suas malas e caminha com ela até fora do aeroporto, chegando no carro, a jovem Todoroki quebra o silencio:

-Como estavam aqui na minha ausência? ................pai – Katara disse a última palavra receosa do que ele poderia dizer

Ele continuou sem dizer nada até que estavam quase chegando no condomínio, ele quebrou esse silencio:

-Pergunte ao seu irmão quando chegarmos – ele disse, frio e sem tirar os olhos da rua

A partir daí o silencio reinou dentro do veículo pelo resto do trajeto.

*POV Katara*

Quem ele pensa que é para tratar sua filha assim, eu sei que nós não estamos muito bem um com o outro, mas eu sou sua única filha, exijo mais respeito e consideração da parte dele.

É por causa dessa arrogância que estamos brigados, não sei como o Shoto aquentou ele aqui? Deve está louco, coitado

Enfim, desde o dia que eu fui embora, eu mantenho contato com o Shoto, nós sempre fomos muito próximos, desde criança ele me protegia mesmo eu sendo mais velha que ele por 3 minutos, quando nós fizemos 11 anos ele parou de fala comigo, porque começou a treinar para ser o herói que sempre sonhou, eu apoio completamente, mas não quero que ele se transforme em um novo Endeavor, espero que ele supere nosso pai e mostre para o mesmo que não precisamos aguçar o ego para tornarmos melhores heróis. Tomara que a convivência com o pai não mude o jeito doce e protetor do Shoto.

Finalmente chegamos em casa, saí do carro, abri o porta-malas e peguei minha mala preta com nuvens vermelhas (entendedores entenderão), meu pai foi abrir a porta, mas ela foi aberta primeiro

- Oi pai, eu fui hoje de manhã visitar a mãe e o médico pediu para o senhor ir hoje à tarde conversar com ele para resolver o financiamento do tratamento dela – Disse outro jovem Todoroki que saia de casa distraído e olhando para o pai, quando falou aquilo direcionou o olhar para mim e não esboçou nenhuma reação - o que o meu pai fez com meu irmãozinho? – está bem, vou mais cedo então cuide da estadia de sua irmã, eu volto a noite – disse meu pai colocando minha mala no chão e Shoto pegando para levar para dentro.

Quando me dei conta, meu pai já tinha ido e Shoto estava encima de mim, me abraçando

- MANAAA, QUANTO TEMPO???? – Gritou ainda me abraçando forte

- Totinho, não precisa gritar, eu não vou embora mais – digo e ele fica mais sério

- Primeiro, não me chama de Totinho, segundo, se você voltar para o Brasil, eu vou pessoalmente te arrancar de lá – disse ele me puxando para dentro de casa

Quando entrei em casa me bateu uma sensação de nostalgia e de aflição de todos os perrengues que passamos com meu pai aqui, passei meus olhos pelas paredes com quadros de nós quando crianças, ao lado do Hall de entrada, eu e o Shoto ficamos nós olhando no espelho e percebemos, somos realmente parecidos, pelo menos na aparência, entrando mais à frente e vejo o Todoroki subindo as escadas com minha mala e ele quase tropeça me fazendo dá um risinho

- Ei, seu bobão, minha JBL está aí dentro, está querendo matar meu bebê? – Dou um esporro nele antes de abrir minha mala ali mesmo

- Espera aí, como é? JBL? O que é isso? É um animal para você chamar de bebê? – Ele me encheu de perguntas e então tiro da mala minha JBL e abraço dela – Você está bem, meu bebê?

- Katara, você estava preocupada com uma CAIXINHA DE MÚSICA??? – Ele me diz indignado

- Claro, esse é meu tesouro que trouxe do Brasil, tem várias músicas brasileiras no meu pendrive e no meu celular – digo guardando minha JBL e subindo para o meu antigo quarto e ele vem atrás de mim resmungando, típico de Shoto Todoroki

- Você sabe que o papai vai te matar se você tocar músicas pesadas aqui em casa, né? – Ele disse me ajudando com as minhas malas – relaxa que eu só toco quando ele não estive aqui, e é bem baixinho, aaah e também tenho meus fones de ouvido, não se preocupe – digo já tirando minhas roupas da mala e colocando no meu guarda-roupa.

- Ei, Katara, você sabe que vai ter que entrar na UA, né? – Ele tocou nesse assunto, o que eu faço?

- Ehh, eu sei, mas eu tenho boas esperanças que minha individualidade pode ser bem útil nessa escola – digo terminando de arrumar minhas roupas e sentando na minha cama

Minha cama, lugar onde eu passaria essa tarde toda dormindo, essa viagem foi bem cansativa, foram 25 horas de voo e ainda tinha a parada na Europa, quando fui deitar encontrei duas mudas de roupas, aparentemente dois uniformes- Totinho, o que é isso? – Aponto para os uniformes

- Seus uniformes da UA, amanhã você já começa – ele diz e eu fico espantada e confusa

- Mas já? E minha matrícula? Não estou preparada ainda, não sei controlar minhas individualidades, me conta como vai ser esse processo aí, eu vou parecer muito perdida nessa escola, por que eu sou assim? – Eu levando e começo a andar em círculos pelo meu quarto até que o jovem Todoroki segurar meus ombros e me sacodir

- EEEEEIIIIII, calma maninha, vai dá tudo certo, em questão de matrícula, o pai já resolveu, seus materiais já estão todos prontos, e fui eu mesmo que escolhi já que te conheço mais que eu mesmo, e você vai ficar na turma- 1A junto comigo, as pessoas de lá são bem legais, você vai gostar, então relaxa e descansa, a noite a gente vê um filme e come aquele tal de brigad-brugade-brigede – eu rio da cara dele 

– é brigadeiro, Totinho – ele afirma e se levantou da cama para sair do meu quarto 

– Ahh e a propósito, NÃO ME CHAMA DE TOTINHO LÁ NA UA – ele disse quase gritando e eu assenti

 – tá bem, Totinho, não vou te chamar de Totinho, mesmo seu apelido seja Totinho...... – eu amo pirraçar ele 

– eu não sei como eu vou aguentar você aqui – ele diz dando meia volta

 – admita Shoto, você me ama – eu digo e ele revira os olhos

– ainda bem que você sabe, maninha, obrigado por voltar – ele diz e sai, enquanto eu deito e durmo a tarde toda. 

Rivalidade por amor, fanfic BNHAOnde histórias criam vida. Descubra agora