Rivalidade por amor, fanfic BNHA

#Capitulo 22- A visita ao orfanato parte 1

*POV Bagy*

Acordei animada, eu prevejo algo bom para o dia de hoje, foi aí que eu vi que era terça feira, aula da Ka, dia de mexer o esqueleto e mostrar meus dons de dança, me levantei, fiz minhas higienes básicas diárias, troquei de roupa, tomei meu café, vi que era bem cedo então peguei meu livro de anatomia humana e comecei a ler, foi aí que a Tina disse que eu estava atrasada então corri para o carro, quase caindo, mas pelo menos eu estou viva

Cheguei na escola, meu pai já estava na sala dos professores, ele saiu de casa mais cedo que eu e esqueceu suas coisas, fui entregar a ele

- Obrigado filha, só não esqueço a cabeça por que está grudada no meu corpo – eu rio da fala dele

- Pois é, eu vou para a sala, vamo Ka – digo enquanto a Ka estava se preparando para ir para a sala depois de mandar o roteiro da aula de hoje para o Aizawa

#No corredor#

- Eai, Ka? Qual vai ser a aula de hoje? – eu pergunto curiosa e ansiosa

- Quer saber mesmo? Era pra ser surpresa – ela diz enquanto guardava alguns livros em seu armário

- Quero, vai ser o que? – ela suspira

- Vai ser músicas latinas – ela diz e eu não entendi

- Como assim músicas latinas?

- Músicas com uma pegada mais espanhola, CNCO, baila, tango – agora eu entendi, essa menina sabe dançar quantos estilos de música?

- Que legal – digo a ela e vejo o Bakugou no armário dele um pouco deprimido - pode seguir na frente, Ka, eu já vou pra aula – digo e ela anda em direção a sala de aula, eu, no entanto, me dirijo ao Kazinho que não notou minha presença

- Oi amor, como está? – digo o abraçando por trás, ele percebe e passa uma de suas mãos no rosto, como se estivesse secando suas lágrimas, Katsuki Bakugou chorando, o mundo vai acabar hoje

- O-oi mô, como você está? – ele tenta se mostrar mais alegre só que não consegue

- Eu que te pergunto, está tudo bem? – eu toco em seu rosto com a intenção de secar o caminho de lágrimas que ali foram derramadas, nesse instante ele pega em minha mão e olha dentro de meus olhos, vejo mais uma lágrima descer, vejo que está tentando esconder seu sentimento de angustia e sei bem do que se trata

- Calma, amor, respira e me conta tudo – eu digo tentando o acalmar, o mesmo me puxa para um canto mais afastado da UA, em um banco, no jardim

- A minha mãe deixou escapar um assunto bem delicado sobre meus exames de rotina – ele dá uma parada dramática, já até sei do que ele vai fazer, tô preparando até o discurso no jutsu pra isso – eu posso ficar surdo por causa da minha individualidade, eu posso perder a audição por causa das minhas explosões, eu não sei mais o que eu faço, Bagy, e o pior que a minha mãe sabia disso a um tempo e ela não me disse quando descobriu, ela me fez acreditar que estava tudo bem, que eu poderia ser um herói, que eu poderia continuar usando minha individualidade sem medo de ferir pessoas e principalmente a mim, eu estou tão cansado disso tudo, Ah e tem mais uma coisa – Ele sentou ao meu lado olhando em meus olhos, eu estava tensa, será que eu fiz parecer que sei sobre o que ele estava dizendo?

- O que é? – Tentei parecer calma o bastante para o mesmo não desconfiar

- Você ainda me ama? – Ele diz em um tom mais sério que o normal, aquele tom em que ele usava para mostrar superioridade e confiança

-O que? Mas que tipo de pergunta é essa? – Eu digo não entendendo onde o mesmo quer chegar

- Só......responde, você me ama, Bagy? – Ele pergunta ainda mais sério, me deu um arrepio