━━━𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐈𝐒 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐘ೋ
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𝐐𝐔𝐄 𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 ficou caótico após ambos os estalos, isso não era novidade para ninguém. Que o mundo precisava de um grupo de super-heróis para protegê-lo, is...
— Capítulo Três — UMA ARMADURA ENVOLTA DAQUELES QUE AMA
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POV AUTORA
Seus olhos não suportavam continuar abertos, era evidente do seu cansaço mas isso não a impediu de entrar madrugada à dentro em seu laboratório. Uma xícara de café vazia ao seu lado assim como uma jarra com o líquido preto pela metade.
Katherine não parecia desejar sair dali tão cedo, completamente focada nas telas planas que haviam à sua frente. A lista completa de todos os nomes que ela desejava ter nos Novos Vingadores consumiu toda sua atenção.
— Você deveria ir dormir, Kat — disse Iron.
— Não posso, tenho coisas para fazer — Katherine disse. — E não ouse chamar o Steve, sei bem que esse seria seu próximo movimento.
— É pelo seu bem estar. Posso analisar seus sinais vitais e os resultados não me parecem bons — Iron ressoou novamente.
— Não me lembro de ter pedido para fazer isso.
— Estou cuidando de você.
Katie se afundou na cadeira, seus olhos ardendo mas ela se negava à chorar.
Todo o seu corpo parecia formigar, era como se as pontas de seus dedos estivessem consumidos por diversas formiguinhas.
— Você não está bem.
— Cale a boca, Iron.
Fora isso, Katherine podia sentir algo crescendo dentro dela que não fazia ideia do que poderia ser. Era forte e, com toda certeza, incontrolável.
Apertando suas mãos em punhos sobre a mesa, os nós de seus dedos esbranquiçados tamanha era a força do aperto.
— Katherine — a voz robótica de Iron ecoou pelo laboratório, dessa vez era mais grave e…humana.
— Eu estou bem, não tem nada de errado comigo, Iron — disse ela, ainda de olhos fechados.
As batidas constantes de seu coração diziam outra coisa. Os nervos em alerta por todo o seu corpo, os formigamentos mais intensificados.
Ela não estava bem. Katherine não sabia se queria gritar, chorar, se espernear. Qualquer coisa que pudesse tirar esse peso que fazia seu peito doer.
— Seus batimentos cardíacos estão muito elevados, Katherine — Iron informou.
— Eu sei. — resmungou ela, quase inaudível.
O tablet sobre a sua mesa acendeu, rapidamente atraindo atenção da mulher. Ela deslizou o dedo sobre a tela, lendo atentamente cada linha dos resultados. Não conseguindo deixar nada para trás, até mesmo uma única vírgula que fosse.
Katherine se viu franzindo a testa, por vários momentos. De fato, os resultados acabaram por ser aqueles que ela não queria.
Saber que Tony tinha possibilidades de herdar seus poderes não lhe fazia relaxar em momento algum, e agora lendo a confirmação de que seu filho tinha os genes iguais aos seus e que a probabilidade de vê–lo levitar alguma coisa era grande.
