capítulo 51

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Marília narrando:

O dia amanheceu ensolarado o que me fez sorrir, meu pequeno menor já estava com um mês e 10 dias, Marina estava cada dia mais esperta e Heitor também, ele tem tido pesadelos com os avós se é isso que podemos chamar essas pessoas, enfim, meu filho tem tido pesadelos à tempos nos causando medo e receio.

Marilia: Filha, o que acha de depois do almoço irmos na pracinha enquanto o papai e o irmão não chegam?

Marina: Boa deia mamae, posso colocar um aquinho?

Ela disse com sua fala infantil mostrando seus quatro anos de idade.

Marilia: Pode meu amor, vai lá enquanto a mamae faz um lanche pra gente

Conferi se Theo estava dormindo e ele ressoava tranquilo, sorri vendo meu mini ricelly tranquilo.
Me virei indo pra cozinha e coloquei a mão no peito sentindo uma sensação diferente, ruim até.

Mohana: Cunhada? Tá em casa ?

Escutei a voz da minha melhor amiga nos últimos anos e sorri afastando aqueles pensamentos estranhos .

Marília: Oi grávida mais linda do mundo. 

Mohana: Para que eu fico com vergonha

Ela fez graça e eu sorri

Mohana: Vim te avisar que sua sobrinha chega daqui a dois meses, já tem dia e data marcada

Ela sorriu feliz e eu soltei um grito abafado pra não acordar Theo nem despertar Marina da sua brincadeira. 

Marilia: Meu amor que felicidade, olha que eu vou babar muito essa criança

Eu beijei sua barriga com os olhos marejados e conversamos mais um pouco e logo ela voltou pra seus compromissos de sua loja nova de roupa. 

Marina: Olha mamãe, essa aqui é você, esse o papai, os irmãos e a marina.

Ela sorriu e eu também orgulhosa da minha pequena, Theo reclamou no carrinho, estávamos na pracinha e tinha algo atrapalhando ele, olhei pra cima e arregalei os olhos.

Cláudia: olha só o que temos aqui

Virei o carrinho pra mim e me lavantei em posição de defesa, Marina correu pra mim abraçando minha perna

Marina: mamãe, quem são essas pessoas? Porque você tá nervosa?

Minha pequena fazia várias perguntas eu não sabia responder nenhuma

Romário: cala a boca menina nojenta e insuportável, a voz fina e irritante igual a da sua mãe e do seu pai

Marília: meça suas palavras para falar com a minha filha, ninguém aqui tem nada a ver com a loucura que vocês têm na cabeça, vocês são dois loucos querendo arrancar Heitor da família verdadeira dele

Cláudia: a família de verdade dele somos nós

Marília: vocês não quiseram saber nada do menino, não quer procurar não ele para saber se ele estava vivo ou morto

Cláudia: isso não é problema seu

Marília: é meu problema sim, Heitor então meu filho quantos outros, então tudo que desrespeita ele eu vou me meter

Romário: é muito mais burro do que eu imaginava, vocês não quiseram dar a guarda de Heitor para a gente por bem, então vamos tomar a força, onde ele está?

Marília: não te intere...SAI DE PERTO DELE

Eu gritei assim que vi Cláudia tentar pegar Theo do carrinho, nessa mesma hora eu entrei na luta corporal com ela para tentar salvar meus filhos e a mim também

Romário: olha querida, seu marido frouxo acabou de chegar

Me virei e me olhar cruzou com o de Henrique, eu pedi ajuda com olhar e ele veio correndo e tudo começou a ocorrer da pior maneira possível

Marília: por favor... deixa as crianças irem

Pouco antes de eu ser puxada para o carro Heitor e Marina que estavam agarrado na perna do pai correram para o tio que estava na calçada

Marília: CUIDA DELES

Eu gritei para o Henrique antes do carro dá partida me levando para um lugar onde não fazia ideia onde ficava

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Como prometido, se baterem 10 estrelinhas eu volto amanhã assim que eu acordar, amo vocês 💝

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