capítulo 56

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Henrique narrando:

Chegamos no local e eu queria entrar correndo, mas me seguraram e botaram coletes em mim e em juliano, o local era como um sítio abandonado, tinha uma casa lá, tamanho médio e apenas um andar

Delegado: vocês entenderão né? Qualquer movimento em falso pode matar a Marília e o bebê

Juliano: já entendemos

Henrique: agora podemos entrar?

Policial: área livre delegado

O policial botou a roupa de Marília e Theo pros cachorros cheirarem e eles foram farejando até a porta da casa começando a latir, na mesma hora os policiais atiraram na porta pra abrir ela, não tinha nada até escutarmos um choro alto de bebê

Henrique: meu filho...

Chorei com medo do que estavam fazendo com ele, rezando pra que ele apenas tivesse se assustado com os tiros

Delegado: eles estão aqui, vasculhem e achem, não quero nem a mãe nem a criança com um arranhão sequer

A equipe concordou e foram procurando em cada quarto que havia ali, ouvi a voz da minha mulher em um quarto e apontei pro delegado, ele deu o comando e os policiais arrombaram a porta, assim que entrei eu vi a pior cena da minha vida

Delegado: liberem a mulher e a criança

Cláudia tinha uma arma apontada pra cabeça da Marília e uma pra theo, nossos olharem se cruzaram eu só chorei e ela também

Cláudia: só saio daqui com a guarda do meu neto

O policial deu um tiro em Romário e ele caiu no chão desacordado, a mulher nos olhou assustada

Delegado: solta eles ou você vai ficar numa situação bem mais complicada

Cláudia: NÃO

Ela vacilou e um policial conseguiu tomar as armas dela a imobilizando, um tiro pegou de raspão no braço de Marília

Marília: AIII

Ela gritou e eu corri até ela, não tinha sido profundo, chorei e encostei nossas testas

Henrique: Tá tudo bem, vamos pra casa tá bom?

Ela chorava descontroladamente e Theo começou a chorar junto.

Policial: A senhora está presa.

Claudia: ISSO TUDO É SUA CULPA SEU DESGRAÇADO, VOCÊ DESTRUIU MINHA VIDA, DESTRUIU MINHA FAMÍLIA.

Claudia dizia com ódio nos olhos, peguei meu filho nos colos e o protegi em meus colos com a mantinha dele, Marília estava encolhida em meus ombros com uma mãozinha em Theo e outro entre meus ombros.

Henrique: Tudo que se faz se paga Claudia, você virou as costas pra mim e para o meu filho em todos esses anos. Como você é mãe já devia saber que criança é bênção de Deus e se sua filha teve uma você deveria ama- la e respeita- la. Mas ele nao precisa disso, não precisa de pessoas sem coração na vida dele, pense nesse tempo que você estará apodrecendo na cadeia.

Disse e entrei no carro, Marília estava abraçada ao meu irmão e com Theo no colo.

Juliano: Tá tudo bem agora, vamos recomeçar, se tiver que ser em outro lugar vai. O que importa é vocês serem felizes com segurança e a família de vocês.

Meu irmão disse à passando segurança. Ela assentiu e enxugou as lágrimas encostando em meu peito enquanto éramos levados pra casa em uma viatura. Marília não estava em condições de delegacia, Theo não podia estar lá.

Marília: Você me salvou, de novo.

Henrique: Eu preciso de você comigo, preciso da nossa família, de cada pedacinho nosso. As melhores coisas que eu fiz e conquistei .

Ela deu um sorriso fraco e ficou olhando pela janela. Eu não queria imaginar o que ela passou, só queria proteger ela e nossa família. E foi essa certeza que eu tive quando chegamos em casa.

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Tudo em paz novamente pessoal, beijosssss ❤️

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