Henrique narrando:
Chegamos no local e eu queria entrar correndo, mas me seguraram e botaram coletes em mim e em juliano, o local era como um sítio abandonado, tinha uma casa lá, tamanho médio e apenas um andar
Delegado: vocês entenderão né? Qualquer movimento em falso pode matar a Marília e o bebê
Juliano: já entendemos
Henrique: agora podemos entrar?
Policial: área livre delegado
O policial botou a roupa de Marília e Theo pros cachorros cheirarem e eles foram farejando até a porta da casa começando a latir, na mesma hora os policiais atiraram na porta pra abrir ela, não tinha nada até escutarmos um choro alto de bebê
Henrique: meu filho...
Chorei com medo do que estavam fazendo com ele, rezando pra que ele apenas tivesse se assustado com os tiros
Delegado: eles estão aqui, vasculhem e achem, não quero nem a mãe nem a criança com um arranhão sequer
A equipe concordou e foram procurando em cada quarto que havia ali, ouvi a voz da minha mulher em um quarto e apontei pro delegado, ele deu o comando e os policiais arrombaram a porta, assim que entrei eu vi a pior cena da minha vida
Delegado: liberem a mulher e a criança
Cláudia tinha uma arma apontada pra cabeça da Marília e uma pra theo, nossos olharem se cruzaram eu só chorei e ela também
Cláudia: só saio daqui com a guarda do meu neto
O policial deu um tiro em Romário e ele caiu no chão desacordado, a mulher nos olhou assustada
Delegado: solta eles ou você vai ficar numa situação bem mais complicada
Cláudia: NÃO
Ela vacilou e um policial conseguiu tomar as armas dela a imobilizando, um tiro pegou de raspão no braço de Marília
Marília: AIII
Ela gritou e eu corri até ela, não tinha sido profundo, chorei e encostei nossas testas
Henrique: Tá tudo bem, vamos pra casa tá bom?
Ela chorava descontroladamente e Theo começou a chorar junto.
Policial: A senhora está presa.
Claudia: ISSO TUDO É SUA CULPA SEU DESGRAÇADO, VOCÊ DESTRUIU MINHA VIDA, DESTRUIU MINHA FAMÍLIA.
Claudia dizia com ódio nos olhos, peguei meu filho nos colos e o protegi em meus colos com a mantinha dele, Marília estava encolhida em meus ombros com uma mãozinha em Theo e outro entre meus ombros.
Henrique: Tudo que se faz se paga Claudia, você virou as costas pra mim e para o meu filho em todos esses anos. Como você é mãe já devia saber que criança é bênção de Deus e se sua filha teve uma você deveria ama- la e respeita- la. Mas ele nao precisa disso, não precisa de pessoas sem coração na vida dele, pense nesse tempo que você estará apodrecendo na cadeia.
Disse e entrei no carro, Marília estava abraçada ao meu irmão e com Theo no colo.
Juliano: Tá tudo bem agora, vamos recomeçar, se tiver que ser em outro lugar vai. O que importa é vocês serem felizes com segurança e a família de vocês.
Meu irmão disse à passando segurança. Ela assentiu e enxugou as lágrimas encostando em meu peito enquanto éramos levados pra casa em uma viatura. Marília não estava em condições de delegacia, Theo não podia estar lá.
Marília: Você me salvou, de novo.
Henrique: Eu preciso de você comigo, preciso da nossa família, de cada pedacinho nosso. As melhores coisas que eu fiz e conquistei .
Ela deu um sorriso fraco e ficou olhando pela janela. Eu não queria imaginar o que ela passou, só queria proteger ela e nossa família. E foi essa certeza que eu tive quando chegamos em casa.
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Tudo em paz novamente pessoal, beijosssss ❤️
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Surreal Love 2
FanfictionSerá que mesmo após dois anos a vida de Marília e Henrique continua perfeita? O amor as vezes enfrenta muitas barreiras, as vezes ele é forte o suficiente pra enfrentar isso, as vezes não. Marilia agora com seus 28 anos e Henrique com seus 34, Marin...