- É... esse caso vai ser interessante — ela se sentou na cadeira. — Pode começar.
- Bom... — suspirou — estávamos indo muito bem, acredito que estejamos indo ainda, mas ele grudou em mim como um carrapato e não me larga mais!
- Mesmo assim você ainda gosta dele? — ela nega com a cabeça rapidamente e anota algo no caderno. — Quer falar alguma coisa rapaz? — ela olha para o garoto de cabelo loiro.
- É como raio em uma garrafa, agora que eu tenho não posso simplesmente deixar ir. Sabe como foi difícil conquistar?
- Nem demorou muito — você começou —, e fui eu quem me declarei!
- Ah foi foi? Ahhh, é mesmo.
- Então, você não acha que está sendo um pouco possessivo e invasivo demais? — a doutora pergunta.
- Não!
- De quem seu amor é?
- Meu!
- Não sou não! — o respondeu.
- É sim! — diz apertando um pouco mais sua cintura, enquanto ele está deitado no sofá — meu!
- Viu só? Ele grudou e não me deixa ir.
- Meu!
- Não!
- Meu!
- Não! — começou a rir.
- É meu sim, pelo resto de nossas vidas!
- Certo — disse rindo —, então você é meu pelo resto de nossas vidas.
- Faço isso com prazer.
- Te amo pikachu.
- Também te amo [Apelido].
Talvez não fosse necessário a ajuda da doutora.
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