Um dia caminhando em uma grande cidade. Você procura lojas que tenham objetos decorativos.
Não é herói, tão pouco vilão, apenas mais um cidadão no meio de tantos outros.
Agora está em uma loja de conveniência para comer alguma coisa, para continuar a jornada.
Lá tem um balcão. O local está vazio e calmo, diferente do centro onde é tudo muito agitado e barulhento, mas gosta da calmaria, isso é fato.
Logo depois escuta o som do sino, mas nem liga, está esperando os minutos para o lámen instantâneo ficar pronto — já que eles fornecem água quente.
Suspirou e esperou. Pode sentir um olhar sobre si, e olhou para trás com essa sensação.
Uma garota loira que estava olhando para você desviou o olhar, mas deu para notar.
Até que ela é bonita, e fofa também. Podem ter a mesma idade ou quase na mesma faixa etária.
Comeu o lámen, foi ao banheiro tirando da mochila uma escova de dentes e creme dental — costumes e higiene, fazer o quê?
Viu os dois saindo da loja. Eles se vestem de formas bem diferentes, será que são cosplayers? O cara parece ser o Deadpool só que com uma paleta de cores diferente, a garota de um anime de colegial.
- Ei — você correu saindo do local indo na direção deles, vendo a mistura do pôr do sol no fundo.
- O que foi?
- Desculpem incomodar, mas vocês sabem de alguma boa loja de decorações? — depois da pergunta soube o quão idiota soou.
- Me passe o seu número, assim posso te ajudar — a loira disse.
- Ah, claro.
E foi assim que começou. Vocês trocavam mensagens quando podiam, se encontraram às vezes até ela tomar coragem e te dar um beijo.
Amava o tempo que passava com ela, aproveitavam cada segundo, já são ocupados com suas coisas.
Toga é carinhosa e um pouco ciumenta também. Só que você também tem os seus momentos.
- Por que está assim? — ela pergunta ao te ver sentado no sofá, com uma cara de poucos amigos.
- Ah, nada — disse desviando o olhar.
- Me conta logo.
- Na festa, muita gente está olhando para você, com... desejo. Eu não gosto daquilo.
Ela apenas sorriu.
- Sentiu ciúmes de mim?
- Ahn, não, é que...
- Eu que geralmente tenho ciúmes, mas você sentiu por mim — ela comemora animada.
- Acho que não precisamos ter ciúmes um do outro, eu confio em você! — fechou seus olhos e suspirou.
Sentiu algo por cima de si, era ela, que acabou de sentar em seu colo. Apenas a olhou um pouco, sem se importar. Não é a primeira vez que ela faz isso.
- Eu não ligo para ninguém, a única coisa que me importa é você!
Sorriu com aquela declaração. Levou suas mãos até as bochechas dela um ritmo calmo, e a beijou.
Quando se separaram a loira olhou profundamente para você. Sabe o que aqueles olhos querem dizer.
- Hoje... eu quero conduzir — os seios dela tocaram levemente em seu peitoral.
Aquilo te surpreendeu, ela geralmente fica tímida e te pede por mais. Ela ama o seu toque, e você ama como ela te pede por mais e mais.
- Mas eu quero sentir o seu toque também — ela finalmente terminou a fala.
- Certo — sorriu suavemente — o que você quiser, Toga. Hoje eu estou aqui para fazer suas vontades — e colocou a mão na coxa dela, deslizando devagar.
É incrível como um simples toque seu a deixa maluca, fazendo a perder todos os sentidos.
Ela te beijou com necessidade. Os braços ao redor de seus ombros. Da para notar o desejo e luxúria nesse beijo, qualquer um que visse notaria.
Com o som de estralo separando os lábios, que agora, estão ambos levemente vermelhos por conta da força e pressão.
- Às vezes você me machuca — ela declara.
- Como?
- Me mantendo presa a você, não consigo mais viver direito, não sem você! Sou serva do seu toque, você me acorrentou.
Um grande sorriso apareceu na face dela, mais um dos lindos sorrisos de sua amada.
- Isso me faz te amar ainda mais. Então faça isso mil vezes, eu não ligo. Continue me tocando, me deixe ser serva do seu calor, do seu corpo, de tudo que é seu — ela começou a beijar o seu pescoço.
- Então desistiu de... desistiu de comandar?
- Não, você só vai me obedecer e tocar onde eu quero.
- Certo — e começou a fazer um carinho com o dedão na coxa dela.
- Por que tem algo em você que sempre me conquista? Isso é poder — ela fala ainda próxima ao seu pescoço.
- Então eu tenho poder sobre você?
- Tem, tem sim! Se um dia você terminar comigo eu te mato, e depois me mato também — ela falou em um tom mais sério, mas levou em consideração o calor do momento.
- Não se preocupe, não vai precisar me matar, sempre estaremos juntos — sorriu.
E noite passou a assim, ouvindo os sons preferidos de vocês. Os dois dizendo o nome um do outro.
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