A espera da escolha

four

°Dia seguinte°

Comecei a arrumar minhas coisas para levar no dormitório da escola, ao total foram três malas.

Chegando na escola um auxiliar veio me direcionar para meu quarto, por azar ficava no mesmo corredor que Todoroki o Bakugou.

Abri a porta do quarto e fui direto na cama, me deitei na cama, e suspirei fundo, e única coisa que queria no momento era sumir.

Ouço duas batidas na porta.

Não vou levantar.

Mais duas.

- Tá aberta

Direciono meu olhar para a porta e meus olhos vão em direção aos olhos vermelhos de Bakugou.

- Bakugou?! - digo surpresa

- Eu preciso falar com você, Tsc.

Bakugou se sentou na cama.

- Você não está com vontade de falar comigo - pausa - acertei?

- Não mesmo, mas fiquei a noite pensando nisso, Tsc, vou parar de falar sobre meus sentimentos e ir direto ao assunto

- Pode falar, mestre

- Sobre ontem, foi mal por ter te pressionado a falar tudo aquilo, acho que foi bem tenso pra você

- Hm, sei

- E aliás, eu sei como é ser visto como um vilão pelos heróis 'bele'?

- Como é?

Bakugou se levantou e se direcionou a porta que estava fechada

- Tsc, não vou falar sobre isso com ninguém, muito menos com você

- Tenho certeza que um dia você vai se abrir comigo

- Eu já não tenho tanta certeza

Soltei um leve sorriso e me levantei indo em direção a Bakugou.

- Acho melhor confiar com mim - cheguei perto de seu ouvido - Bakugou - susurei

Senti o mesmo arrepiar, queria mesmo provoca-lo para abaixar o seu ego e ver quem manda em quem, fiquei feliz com o resultado.

Bakugou abriu a porta e vimos Todoroki parado em sua frente, Bakugou não disse nada apenas saiu passando a mão atrás do pescoço.

Dei espaço agora Todoroki entrar no quarto.

- O que ele queria?

- “Pediu” desculpas - fiz as aspas com os dedos - por ontem

- O Bakugou?

- Ele disse “foi mal” então não foi certamente um “desculpa”

- Mas é a mesma coisa

- Nem fudendo, você sabe que eu priorizo muito palavras

Todoroki olhava fixamente para suas mãos.

- E então? o que queria? - digo confusa pelo seu ato

O mesmo estendeu uma de suas mãos mostrando meu colar.

- Eu arrumei - pausa - não está novo e nem muito bonito, mas eu fiz de tudo para arrumar