Capítulo 7

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Ninguém nunca sabe

Ninguém nunca vê

Eu deixei minha alma

Naquela época, não, eu sou muito fraco

A maioria das noites eu rezo para você voltar para casa

Orando ao Senhor

Orando por minha alma

Agora, por favor não vá

A maioria das noites eu mal durmo quando eu estou sozinho

Agora, por favor não vá, oh não

Eu penso em você sempre que eu estou sozinho

Então, por favor não vá

Porque eu nunca quero saber

Não quero nunca mais ver as coisas mudarem

Porque quando eu estou vivendo comigo mesmo

Eu quero levá-la para trás e começar de novo

A maioria das noites eu rezo para você voltar para casa

Estou orando ao Senhor

Estou orando por minha alma

Agora, por favor não vá

A maioria das noites eu mal durmo

Quando eu estou sozinho

Agora, por favor não vá, oh não

Eu penso em você sempre que eu estou sozinho

Então, por favor não vá

Please Don't Go – Joel Adams



Dóris / On

Sinto-me pesada, enquanto vejo o dia escurecer no horizonte de minha nova instalação. É estranho, e até aterrorizador pensar que, em um momento estou revendo memórias trancafiadas e amordaçadas dentro de mim, agonizando, e no outro, estou ciente de que, nada fora culpa minha, mas sim, do destino que me pune por uma história que nem é minha, mas sim, do homem alto, moreno e másculo, que vislumbro caminhar calmamente pela praia, admirando o pôr – do – sol, como um contentamento, como se lhe trouxesse lembranças tão nostálgicas e melancólicas o suficientes, para ele nem se aperceber que alguém o encara há tempo.

Olho mais uma vez para o fim, onde o céu toca o mar, onde minha mãe dizia que, viviam os amantes, os apaixonados, e as almas dos que partiram no mar, amando mais sua própria ganância, do que as belezas da vida; mas, os que morreram amando alguém, vivem no fim do horizonte, de mãos dadas, com a história de amor do céu e da terra, e como o mar os separa, como uma punição pela felicidade deles.

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