capítulo 6

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Faz alguns dias que estou no hospital, descobri isso hoje por que foi hoje que eu acordei não tinha noção nem uma de tempo.

A única coisa que eu sei, que tem um pano ou algo do tipo nos meus olhos nada mais, a única sanção é impotência, pra ir no banheiro hoje precisei de uma completa estranha que infelizmente teve que ver a minha bunda, não consigo fazer nada sozinha, é o pior de tudo e que os babacas ja tiveram alta, da minha parte foi mais grave por que Eu estava "sem sinto", isso é ridículo ja que ninguém usava sinto nem um oque significa que eu sou uma puta azarada.

Alguém bate na porta sei que é a moça da comida ja que nois fizemos tipo um código
Duas batidas: meu pai
Uma : os médicos, por ai vai.
Ela entra é saiu novamente

Meu pai bate na porta com os médicos ja sinto que não é coisa boa.

Jackson- pêssego o médico tem algo pra falar ai -

DR- Ayra Peterson sou seu médico e vim lhe comunicar algo sério não vou complicar muito - diz o dr.

Ayra- já tá enrolando ---- digo e ele da uma risada falsa.

DR- olha você perdeu a visão-

Pra mim e como se o mundo tivesse caído no meu colo novamente, como um filho que você não esperava, nesse momento só vejo minha cabeça rodando alguém me chamando.

Jackson- Ayra, filha escuta oque o médico Tem pra dizer- 

Ayra- Não tem nada pra entender pai-

DR- Eu sei que e um peso muito grande sobre você mas ainda tem tratamentos, uma cirurgia que é o método mais fácil mais caro, descupe-me a forma de dizer Franca mais é a verdade- Respondeu o médico, que por sinal foi o único que me disse à verdade.

Faz uma semana que estou no hospital ainda não me acostumei, as enfermeiras daqui são irritantes, parece que todo mundo está me tratando como velho que não faz nada sozinho, "ai que um chazinho"
"Vamos papa" , "tá na hora do banho".

Ao contrário da última vez eu já me acostumei com o banheiro, e isso não é bom por que parece que estou sedendo a cegueira, apelidei assim para fica mais fácil de dizer sem que as pessoas me tratem como inferior

meu coroa bate na porta pra me pegar pra ir pra casa, juro que estou quase chorando não pelo fato de ir em bora mais sim por que eu tinha uma esperança de quando saísse daqui ja estaria melhor.

Jackson- Vamos pêssego- diz papai.

Ayra- sinceramente pai eu queria sai daqui por forças magnéticas ou sei lá oque que faça com que esse povo não me pergunte nada-

Jackson- pêssego isso é temporário- Decido não dizer nada pra não ficar sendo reclamona toda hora.

A ida até o elevador foi bem tranquila até por que eu briguei com metade do hospital por isso. 

Chegando em casa papai ja estacionou o carro na frente da garagem para que eu possa descer mais a verdade e que eu não faço ideia da aonde eu estou, Ele diz para mim ja indo na frente.

Ayra- pode deixa daqui a pouco vou ali em Júpiter da uma volta só vou esperar "Alguém " me ensinar o caminho- respondo com sarcasmo.

A primeira coisa que faço e ir para meu quarto e claro com a ajuda do meu pai.

Peço para que ele me deixa sozinha, vou até o banheiro com dificuldade mais consigo chegar a onde queria, ao espelho, estou me perguntando oque faço aqui ja que não me vejo, os últimos traços que me lembro, eu era negra, acredito que isso não tenha mudado, meu cabelo era muito cacheado mais o cacheado mais lindo de dar inveja en quem ver, meus olhos eram Verdes amarelados, uma cor que nunca conseguimos distinguir.

Não sei oque faço aqui ja não me reconheço, não sei o meu endereço, é pra falar a verdade nem sei mais se meu cabelo e preto.

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