capítulo 53

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🦋Ayra🦋

Um dia depois...

Hoje eu ia ir em bora, Gustavo passou o dia todo ontem comigo, Adam só entrou aqui no quarto pra falar que eu ia receber alta, o médico fez alguns exames, disse que eu preciso de um psicólogo e tals, mas quem num precisa num tempos desse.

Iara tentou falar comigo pelo celular, mas eu arquivei ela em tudo, Felipe me mandou uma mensagem só, acredita?, pois é eu também, Travis eu nem sei pra onde se meteu, Erick mandou umas 19786548djjd mensagem.

Gs- bô ou tu vai ficar aí?-

Ayra- acho que vou ficar-

Gs- anda logo antes que eu te leve na base de porrada- disse rindo.

Abri a bengala e fui me escorando até o elevador, Gustavo foi me dizendo o caminho sem encostar, eu não sei o que está me acontecendo, mas me dá pânico se me encostarem.

Adam- até que enfim em, já ia lá busca-

Gs- fica suave sogrão, tá comigo tá na paz-

Senti uma bola peluda no meu pé, e meus olhos se encheram de lágrimas, agachei passando a mão nos pelos macios enquanto chorava de soluçar, ele latia e pulava em mim, minha união com netuno e diferente, consigo sentir ele a km de distancia de mim, o latido, o cheiro, sentir se ele esta bem ou não e pelo visto ele sente o mesmo.

Adam- bora?, Carro tá na sua frente, um pouco a sua esquerda-

Mandei netuno me ajudar a entrar, é ele Fez direitinho, caminho foi de boa, Gustavo foi de moto é eu e Adam fomos de carro, diz ele que se uns tal de gambé para nós e mais fácil pra ele da fulga de motona, que bom eu é que não quero ser presa por causa do bofe.

Chegamos em casa, netuno me ajudou a entrar, logo em seguida Gustavo chegou gritando, quando nos passávamos pelo jardim fora/dentro.

Gs- NUU MEU FI, dei fuga dos gambe ali agora, cu passa nem wifi- gritou atrás de nós.

Adam- inconsequente também, quer oque-

Gs- que nada, esses bota parece piranha, sente faro de bandido de longe- os dois riram.

continuei andando e senti o cheirinho de casa, o cheiro dessa casa agora me da um pouco de medo, angustia, paro antes que eu entre, as lembranças daquele dia voltam na mente, um desespero grande me faz sair correndo, netuno me acompanhou.

me encostei no muro, tentando controlar a respiração.

Gs- preta- disse calmo.

Ayra- oi- falei rouco sem ar.

Adam- filha - disse proucupado.

Ayra- eu não sou sua filha- falei mas quase não saiu voz.

os dois começaram um cochicho, mais nem fiz questão de presta atenção, nem tinha forças pra isso.

ouvi um barulho de moto muito alto, me fazendo ficar assustada, cairam lagrimas que eu nem queria, sentir impotente e uma merda, queria tanto tirar essa dor que me mata por dentro, me abracei em quantos a lagrimas caiam.

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