𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍: 𝐖𝐡𝐚𝐭 𝐭𝐨 𝐝𝐨?

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O AFOGAMENTO TEM 2 ESTÁGIOS conhecidos

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O AFOGAMENTO TEM 2 ESTÁGIOS conhecidos. O primeiro é a agonia, o seu cérebro tentando te manter vivo a qualquer custo, seu instinto de sobrevivência involuntário entrando em ação para impedir sua morte. O segundo é o alívio, quando após toda dor e sofrimento passam, você finalmente solta sua respiração e se rende a morte.

É curioso assemelhar esse sentimento a perda de alguém importante, de alguém que você ama. Você sente como se estivesse sufocando, como se a sua única chance de voltar a respirar é ter aquela pessoa novamente em seus braços.

Para minha "sorte", eu perdi duas pessoas em menos de dois dias, uma sendo obviamente e Lydia, que desapareceu a pouco do hospital.

Após toda confusão da floresta, eu havia vindo até minha casa, ficado em meu quarto isolada de tudo e todos tentando processar todos os acontecimentos e fatos que haviam sido contados. Tudo é tão sufocante, muitas das vezes sinto que nem sequer posso respirar.

Obviamente não havia ido a escola hoje, soube que Lydia havia desaparecido após ouvir uma conversa de Jackson com Danny, porém nem o desaparecimento da mesma me deu vontade de me levantar e ir a sua procura.

— O que eu sou? — Questiono assim que sinto a presença de Ima em meu quarto.

— Uma adolescente depressiva com sérios problemas psicológicos? — Responde com sarcasmo em sua voz e eu reviro os olhos.

— Você entendeu — Digo com seriedade e a escuto suspirar.

— Eu já lhe expliquei... — A interrompo.

— Não me explicou não — Enfim me levanto da cama me direcionando a ela — Dizer que você é minha antepassada bruxa que quer me ajudar em minha vingança não é uma desculpa válida. Além disso, nem sei se quero realmente me vingar... — Ela arregala os olhos em espanto.

— Não quer se vingar das pessoas que diziam ser suas amigas e na primeira oportunidade te apunhalaram pelas costas, sinceramente, isso é ridículo de sua parte — Desvio o olhar — Faz parecer que não se importava com ele — Olho imediatamente em sua direção.

— Isso não é verdade! Você não sabe do que está falando! — Exclamo enfurecida e alguns objetos começam a flutuar pelo quarto de forma involuntária.

— Será que não sei? Ora, você fica neste quarto como uma tola, enquanto eles se divertem e fingem que nada aconteceu lá fora. Estou começando a pensar que não é tão forte quanto eu imaginava — Meus olhos queimavam em fúria enquanto observava seu singelo rosto, sem uma expressão sequer.

— CALE A BOCA! — Um estrondo pode ser escutado do lado de fora e quando olho para janela, uma enorme tempestade caía e um pequeno sorriso pode ser percebido no rosto de Ima.

Percebendo que aquilo era apenas uma forma de me testar, me acalmo e as coisas começam a voltar para seus lugares aos poucos.

— Bem, amanhã teremos novidades a nossa espera — Ela estava prestes a se retirar, porém para no mesmo instante para dizer algo — Não se esqueça de ir para escola amanhã, você tem um teste — A olho confusa e vejo a mesma observando meu calendário ao lado de minha escrivaninha. Com essa última fala, se retira de meu quarto em um estalar de dedos e eu suspiro frustada.

𝐏𝐀𝐍𝐈𝐂 𝐑𝐎𝐎𝐌, teen wolfOnde histórias criam vida. Descubra agora