my supposed soul mate <3 - random me

cap 24.

eu acho que vou colocar musiquinhas no começo agora, ein😭😭

24° cap.

S/n: o que tem ele, mãe?

Diana: ele se foi, filha, ele se foi...-respondeu ela se acabando de chorar.

S/n: vô-vovô...-sinto algo horrível se espalhar por mim, como se tudo estivesse transbordando.

Meu pai pegou o celular de minha mãe, indo falar comigo, já que a situação para ele era menos dolorosa e não o impedia de falar.

Pai: filha, nós não sabemos quando vamos ir embora.

S/n: tudo bem, pai.-digo entre choros.-mas vai demorar muito?

Pai: Provavelmente sim, eu encontrei um emprego aqui e estou conseguindo sustentar eu e sua mãe. Você está bem aí?

S/n: acima do possível. Fiquem tranquilos, eu vou entender se quiserem ficar um tempo grande aí.

Pai: mesmo, meu amor?-ele pergunta preocupado.

S/n: sim...-nos despedimos e ele desligou.

Naquele momento, entrei em um despero tão grande que não conseguia nem me mover, sentia as lágrimas caindo e minha boca abrindo por desacreditar da morte.

Era meu avô...meu..

Meu celular, que estava em minha mão, acabou caindo no chão por eu ter ficado fraca.

Miguel entrou correndo no quarto se deparando com meu estado, pelo visto ele já sabe do que aconteceu.

O mesmo veio rápido até mim e se sentou ao meu lado na cama, me abraçou e eu me acomodei em seu peitoral chorando enquanto ele me abraçava um tanto desesperado.

Aos poucos meu choro foi ficando mais calmo, por mais que ainda doesse.

Miguel: está melhor agora?

S/n: um pouco, mas, por que ele Miguel? É o meu avô..-digo iniciando um choro desesperado de novo.

Miguel: acontece, S/n, é a vida. Perdi meu avô quando era mais novo também, porém, você não pode se deixar levar por isso.

S/n: eu sei, mas...-ele me interrompe.

Miguel: as pessoas vem e vão, é natural. Você tem que cientizar de que nada é pra sempre.-prosseguiu o menino limpando minhas lágrimas.-vamos esquecer isso.

S/n: nunca vou me esquecer dele, Miguel.

Miguel: esquecer do ocorrido, S/n. Vem, ainda não é tão tarde. São 19:00, se arruma e vamos sair.

S/n: eu não estou no clima, desculpa.

Miguel: você precisa distrair seus pensamentos, tem algum lugar que gostaria de ir? Lanchar, comer pizza, sorvete?

S/n: podemos ir na pizzaria, então?-pergunto sem nenhuma animação.

Miguel: claro, você vai se trocar?

S/n: sim.-o garoto sai do quarto e eu começo a pegar as roupas.

Visto nada muito chique mas nada muito simples, na cor preta em homenagem ao meu avô.

Desci as escadas e Luisa veio até mim me abraçando, não consegui conter e chorei novamente.

Luisa: eu sinto muito, S/n.-afirma ela acariciando meu cabelo.

S/n: tudo bem, eu só estou triste com o ocorrido.-digo entre choros forçando sorrir.

Miguel desceu um tempo depois e nós saímos, andando para que eu possa distrair em dobro minha mente, como disse ele.