3° cap.
pov S/n
acordo com minha mãe me sacudindo e dizendo para eu me levantar. Eu estava com tanto sono que não parava de resmungar, talvez seja o mal jeito que me deitei.
Bom, me levanto e faço minha rotina matinal, cuido da minha pele e tomo um banho. Passo uma base também para evitar que percebem minhas olheiras inchadas. Logo em seguida, procuro algo para comer, porém não encontro nada que eu queria.
Diana: não está achando nada, sn?
S/n: nada que eu queria comer agora, mãe. Acho que vou ir sem comer mesmo.
Diana: não. Eu não quero que você desmaie de fome na
escola. Toma.- ela tira 20 reais da bolsa e me entrega.S/n: mãe, eu estou realmente sem fome, não precisa.-porem ela faz sinal insistindo para eu pegar, e eu acabo aceitando.
Passo em uma cafeteria e peço uma vitamina de morango com calda de chocolate, e meu deus, isso é muito bom. Eu com certeza vou comprar mais vezes.
meu ônibus passa e eu entro sentando no mesmo lugar que estava ontem, mas desta vez, Maria se sentou comigo. E fomos treinando sobre o que íamos falar na apresentação do nosso trabalho até chegarmos na escola.
o ônibus estacionou e nós descemos ainda juntas, procurando Miguel e Pedro, para prepararmos tudo.
S/n: olha Maria, ali é o Pedro, não é?-digo apontando para o garoto alto de costas para nós.
Maria: PEDRO!-ela diz gritando para que o ser possa escutar. Logo em seguida ele se vira vindo até nos.
Pedro: oi meninas. Está tudo certo para hoje?-ele diz e nós assinamos a cabeça como resposta dizendo "sim".
Sinto uma mão gelada por trás de mim, me impedindo de enxergar.
Miguel: adivinha quem é?-ele diz na esperança de eu disser que é ele.
S/n: Bolsonaro? É você?-digo sendo irônica, e logo ele tira a mão olhando pra mim com uma cara triste fingindo choro.
Miguel: precisa me magoar assim? Poxa.-ele diz ironicamente também.
S/n: não era intencional, me perdoe senhor Bolsonaro. Opa, quero dizer, Miguel. -damos risadas até ouvir Maria nos chamar e nos fazendo prestar atenção no que realmente importa ali.
Maria: ei, gente. Prestem atenção. Todos já sabem o que fazer, certo?
S/n: sim.
Pedro: sei.
Miguel: uhum.
Maria: certo, nós vamos ser o quarto grupo a apresentar, De acordo com o professor. - eu demonstro estar meio desesperada. Não gosto de apresentar trabalhos, isso me trava todinha. - você está bem sn?
S/n: sim, estou. Só estava pensando. - minto.
Todos se retiram do local, deixando eu e Miguel sozinhos, ele ficou porque deve ter percebido a mentira na minha fala.
Miguel: você está bem mesmo?
S/n: sim, Miguel. Eu já respondi.
Miguel: e mentiu.
S/n: grr, tá. Você ganhou.- ele comemora. - eu estou com medo de apresentar, é escola nova, pessoas que eu nem conheço, e eu não gosto de apresentar trabalhos.
Miguel: ei, tá tudo bem, certo? Eu também odeio apresentar. Mas logo passa, não vai ser só você apresentando. Estamos todos nervosos- ele ri e eu acompanho ainda com medo, porém mais calma.
O sinal avisando que as aulas vão começar se toca, e nós saímos em direção à sala de aula. Logo o professor de ciências chega e já começa chamando o primeiro grupo.
Professor: grupo 4, por favor, na frente da sala.- meu coração acelerou, era como descer em uma montanha russa.
nós fomos lá e preparamos as coisas para apresentar. Todos disseram as suas falas e o que entenderam, mas foi chegar na minha parte e tudo parece estar virando de cabeça para baixo.
S/n: é...sobre a leptospirose..para evitar..ehh..a prevenção..-eu estava desesperada, e travando muito, até sentir Miguel segurar minha mão e olhar pra mim como se estivesse dizendo "está tudo bem." E por incrível que pareça, isso me acalmou. Respirei fundo e voltei a falar.
terminamos de apresentar e Miguel não soltou a minha mão até que encerrássemos a apresentação. Porém, novamente, aquelas mesmas garotas estavam me olhando com um olhar mortal. Na verdade, era apenas uma. As outras estavam apenas junto a ela. Eu estou ficando com medo, mas novamente decido ignorar e fingir não ter visto.
S/n: ei, obrigada por me consolar, eu estava desesperada.
Miguel: sim, dava pra perceber. Não precisa agradecer.-dou um sorriso em resposta e seguimos para nossos lugares.
[...]
pov S/n
já é noite e eu estou em casa em tédio. Jogando Roblox e pensando em nada. Na verdade. Me sinto bem por estar fazendo amizades tão rapidamente, eles aparentam ser muito legais. Miguel me ajuda o máximo que pode, Maria parece ser aquelas amigas que nunca faltam assunto e te fazem rir. Pedro é meio sério e de alguma forma "debochado" mas acho que ele talvez tenha um lado sensível, ou não.
ouço um barulho de porta abrindo, desço para ver e era meu pai. Ele chegou tarde hoje, geralmente ele já está em casa às 18:30, e já são 19:00. Ou eu esteja sendo dramática.
Nicolas: Oi filha, como foi o dia?-ele pergunta com um sorriso no rosto.
S/n: oi pai, foi bastante legal e estressante.-ele faz uma cara confusa.
Nicolas: aconteceu algo?
S/n: tive que apresentar trabalho, mas deu tudo certo. Graças a meu amigo.
Nicolas: uau, você já fez amigos?-ele diz surpreso, porque sabe o quanto eu sou tímida.
S/n: sim, são pessoas muito legais.
Nicolas: que bom então! Vou me deitar. Estou cansado.-eu assino e ele se retira, me deixando sozinha com meus pensamentos aleatórios e sem sentido.
Eu estava começando e ter um sono pesado, e me assusto ao olhar as horas.
S/n: merda, são 02:30! Eu já devia estar dormindo. Roblox filho da mãe.
me deito com a consciência pesada de estar indo dormir tão tarde sabendo que vou ter que acordar cedo amanhã(ou hoje, no caso).
me adormeço logo em que deito, estava realmente com sono, e com motivos.
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my supposed soul mate <3 - random me
Hayran KurguEm sua atual cidade de São Paulo, S/n S/s acaba vivendo algo totalmente diferente do esperado. Não é como se o mundo acabasse, mas como se um primeiro amor estivesse dando início. Um romance adolescente, composto por clichê e tudo o que uma aluna no...