Nofya Hots

Capítulo 5 - Eu confesso que.....

Assim que coloco meu pé calçado com o All-Star preto dentro da igreja, sinto um calafrio subir a espinha que me faz sacudir cada parte do meu corpo.

Entro em uma fileira de bancos bem distante do palanque e próximo ao confessionário, de onde vejo sair o padre. Confiro o relógio vendo que o mesmo é sempre pontual, ergo me afim de ir a cabine mas minha blusa preta larga prende-se a cabeceira do banco derrubando-me.

No chão de quatro olho para ver quem vem, pois passos no piso almofadado ecoam pela sala, mas quando fico em pé não vejo ninguém, faço meu caminho até a coberta ficando de joelhos.

Sofya Plotnikova: - Perdoe-me porque eu pequei.

Noah Urrea: - Pode se confessar!

Sofya Plotnikova: - Eu tenho tido...relações sexuais antes do matrimônio com....o coroinha!

Noah Urrea: - Um tanto detalhada sua confissão.

Sofya Plotnikova: - Se acha isso detalhado devia ver o que ele faz com a túnica dele, sinceramente as vezes as amarras passam um pouco do ponto, eu chego com os pulsos vermelhos em casa, posso jurar que semana passada ele tentou tirar bem mais que a minha calcinha.

Brinco sorridente ouvindo um gargalho do outro lado, sua rouquidão me atinge com força no meio das pernas.

Noah Urrea: - Posso chutar que talvez seja essa sua alma de pecadora.

Sofya Plotnikova: - Que bom que não chamou o exorcista pra isso!

Gargalhamos alto quando o mesmo sai, o acompanho até o sótão da igreja onde nós escondemos do pai dele, assim que ele fecha o janelão que bloqueia o lugar, puxo minha blusa pela cabeça soltando meu cabelo que cai pelos ombros.

Noah Urrea: - Sem sutiã de novo!

Sofya Plotnikova: - Eu sei que você gosta.

  Sorrio avançando nele que me pega no colo, já beijando meus lábios ajoelhando-se e aos poucos, deitando sobre mim no colchão forrado que sempre deixamos ali a nossa disposição.

Noah Urrea: - Por favor não grita tanto dessa vez e não põe Deus e palavras obscenas na mesma frase.

Sofya Plotnikova: - Não prometo nada, apesar de você não parecer se importar quando eu faço isso e clamo pelo pai!

  Mordo seu lábio queimando de por dentro, preciso dele agora, dentro de mim, tornando minha carne sua.

  Subo sua túnica, junto a ela sua camisa parando as mãos em sua calça, mergulho os dedos dentro dela o sentindo rígido e quente enquanto chupa meu pescoço me fazendo arfar.

Noah Urrea: - Espera, vou pegar a camisinha!

Sofya Plotnikova: - Pra quê? Você sabe que eu uso injetável.

Noah Urrea: - Segurança nunca é demais.

  Ri enfiando a mão no bolso sacando de lá uma pacote laminado, rasga o preservativo com o dente e com uma das mãos livres, desce minha calcinha sob a saia xadrez surrada.

Sofya Plotnikova: - Me lembra de agradecer minha mãe por me punir com o castigo de verão, nunca fui tão feliz por quebrar uma janela, se não fosse ela eu não estaria tendo essa tara em cabeludinhos religiosos, e transando secretamente com o filho do pastor no sótão da igreja.