POV ADORA.
Escuto um som irritante, logo metendo a mão em minha mesa ds cabeceira, lutando pra desligar o maldito despertador. Derrubo meu abajur, meu relógio e, por fim, o despertador. Mas ele cai no chão e não desliga. Mas que porra!
– Vai tomar no cu... – Falo com a voz arrastada e sonolenta, abrindo os olhos lentamente, sem coragem alguma.
Olho o relógio no chão. Droga. São 07:54... estou atrasada.
Levanto e desligo o aparelho que chia sem parar, instaurando um silêncio no quarto. Olho em volta... encho o peito de ar e solto.
BOM DIA ADORAAAAAAAA, SÃO 07:56 SUA LERDA DO CARALHO!!
Ando até meu closet, não vou tomar banho, fodasse, não sou obrigada á me meter na água fria essa hora da manhã. Pego meu casaco vermelho, sempre uso ele, algumas pessoas pensam que meu guarda roupa é igual o da Mônica, só tem a mesma coisa. MAS EU LAVO OK? Às vezes.
Prendo meu cabelo, me olho no espelho...
Perfeita como sempre.
Me dirigo á cozinha, dando de cara com bisa-vó e minha mãe na cozinha tomando café da manhã.
– Bom dia bisa, Bom dia mãe!
– Bom dia pequenininha, eu fiz torta de amora. – Diz minha vó. Todos á conhecem como Madame Rizzo, ela é bem conhecida no bairro por ser "esquisita". Nhe. Não acho isso.
– Bom dia meu amor, está atrasada, coma logo! – Minha mãe diz. Seu nome é Mara, ela não é minha mãe biológica, mas eu á considero assim. Ela cuida de mim desde que eu nasci, já que minha mãe morreu no parto e meu pai... bom, acho que o posto de cigarro tava longe demais e ele se perdeu no caminho.
– Já vou! – Falo colocando um pedaço de torta na boca e indo para a saída de casa.
A escola anda meio parada esses dias. A única coisa que me estimula á ir é o clube de luta. Lá a gente tem um bocado de competições contra outras escolas.
Estamos acirrados contra a Horda. Hoje mesmo, haverá a primeira luta do time de Bright Moon no torneio, e adivinha contra quem é? Exatamente...
A Horda.
Me perco em meus pensamentos caminhando até a escola, que é bem perto da minha casa na verdade. 35 minutos de caminhada.
Me vejo imersa pensando na estratégia que irei usar contra minha adversária... Até que escuto uma voz, que me arrepia a espinha
– Hey, Adora... – A voz rouca e baixa de Catra ecoa pelo meu ouvido. Que ódio eu tenho dessa garota. Ela está com uma mão em meu ombro, e fala perto de meu ouvido.
– Hey, Catra. Pronta pra perder, vadia? – Provoco-a, e ela gargalha. Ah essa risada... tão irritante!
– Só você mesmo pra me fazer rir essa hora da manhã. Adorinha... você acha mesmo que vamos perder este campeonato? Sempre ganhamos, fofinha. – Eu a encaro furiosa, seu rabo se meche pra lá e pra cá, e eu me pego olhando para seu decote. É claro, achei esse decote ridículo.
– Você é mesmo uma iludida. Você vai perder, escreva isso. – A garota me dá uma rasteira, me fazendo cair no chão, metendo a testa na calçada.
– Ops, oque você disse mesmo? – Ela ri e segue o caminho, arranhando de leve meu rosto com a unha do pé, de propósito.
Essa garota me dá nos nervos.
Levanto, me limpando e percebendo que minha testa sangra um pouco onde ela arranhou. Filha da puta.
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.–Aí ela falou "ops, oque você disse?" Eu explodi de raiva, PIRANHA!! EU TÔ DOIDA PRA COMPETIÇÃO COMEÇAR PRA DEITAR ESSA GAROTA NA PORRADA! – Conto pra Glimmer, Bow e Mermista, que escutam tudo. Mermista ri da última frase e vejo Glimmer se segurar.
– Amiga, não se anima tanto, ela também é boa. Não quero ver você no hospital, até porque no campeonato eles não permitem que os participantes "deitem o outro na porrada" – Glimmer diz colocando aspas na última frase. – Eles deixam até perceber que o adversário já perdeu, então o máximo que tu pode fazer é ganhar e esfregar na cara dela.
– Sim. E a Catra é a boss deles, tu não vai bater de frente com ela em uma competição. Além de que ela é muito boa! – Diz Mermista
– Tá, tá! Talvez ela seja até que boazinha, mas mesmo assim, de mim ela não ganha! – Minha vez de falar, estou com um ódio tão grande daquela garota que conseguem ouvir pela voz.
– Gente, vamos comer por favor? Estamos á meia hora falando da catra e nem pegamos nosso almoço ainda, tenho fome. – Reclama Bow, e é verdade.
– Concordo, é melhor a gente comer, a competição começa em uma hora! – Diz Mermista.
Nós pegamos nossos pratos, e eu não consigo parar de pensar nela. Na catra. Essa garota me irrita tanto!
Ela ainda está lá, na minha cabeça, que raiva!
Ela colocou meu nome no shampoo?!
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.– UHUUUUL! VAI PERFUMAAAA! – Grita Frosta, irmã mais nova de Mermista, enquanto Perfuma luta com uma garota da Horda. Scorpia.
A competição está acirrada, Perfuma não tem tamanho pra Scorpia, mas mesmo assim, dá uns golpes maneiros. Mas minha atenção não está no jogo. Está do outro lado do estádio, conversando com uma garota morena, de cabelos trançados.
Me pego olhando demais pra Catra. Céus, essa garota é macumbeira?!
Por um milésimo, olho para os olhos de catra, que me olha também. Seus olhos azul e amarelo me olham com uma expressão de surpresa, logo trocada por uma de deboche misturado com... malícia? Ela sorri de canto, e desvia o olhar pra arena.
Méh, fofa.
Pera? Fofa? NÃO! Adora?!
Ela não é fofa, sua doidona, ela é só uma sujeitinha nojenta que quer te manipular! Ela não tem nada de fofa!
Á não ser os rabinhos e as orelhinhas...
NÃO!! ISSO TAMBÉM NÃO!! MAS QUE MERDA ADORA!!
Balanço a cabeça, e desvio o olhar da morena. Prestando atenção na arena. Que declara Perfuma como Perdedora. Oh...
Bem, ela tentou né! Scorpia é mil vezez maior que ela, ela jamais iria conseguir!
Olho para catra de novo, que comprimenta a companheira que acabara de vencer, e nossos olhares se encontram, trazendo á mim uma onda de choque. Ela ri debochada, e sussura algo como "Eu falei" mas eu não me sinto irritada... eu percebo um sorriso de lado crescer em meu rosto. E logo o forço para se tornar uma expressão séria.
Caralho! Oque essa garota faz comigo?!
POV ADORA -> OFF.
Nota da autora:
Hmm primeira fanfic, HAM? Pretendo continuar isso aqui, msm n tendo muitas views, é mais por diversão, não vejo muitas fics do jeito que eu gosto, ent resolvi fazer! Aproveitem!
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I hate you.
FanfictionA escola de Bright Moon e a escola da Horda tem uma rivalidade imensa desde sua fundação, devido ao histórico complicado de seus fundadores. É praticamente um pecado haver uma amizade entre algum dos alunos dessas duas escolas. Mas sempre tem pessoa...