flores para seu túmulo (parte 9)

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Noah está sentado no canto da longa sala de leitura com os arquivos do caso espalhados à sua frente. Ele escolhe os relatórios de prisão, faz algumas anotações e examina as fotos da cena do crime. No final da sala de leitura, Savannah entra com dois policias. Ela cruza a sala em direção a ele.

Savannah: Noah Urrea, você está preso por roubo e obstrução da justiça. - Diz pagando ao lado dele, ele está sentado, se vira para ele.

Noah: E por deixar você mal na fita. - Ela se inclina em direção a ele.

Savannah: Sabe de uma coisa? - Pergunta o olhando nos olhos. - Por um minuto você realmente me fez acreditar que era humano. - Já com a coluna reta olha para os policiais. - Algeme ele. - Eles obedecem.

Noah: Ui. - Ele se levanta com as mãos para trás. - Que delicia, adoro fantasia sexuais. - Ela revira os olhos.

Savannah: Você não precisam ser gentis. - Diz aos policiais, que algemavam Noah.

Noah: Como você me encontrou? - Pergunta franzindo o cenho.

Savannah: Eu sou uma detetive, esse é o meu trabalho. - Fala parecendo meio óbvia.

Noah: Minha mãe te contou, não foi? - Pergunta irônico, ela se vira e pega os arquivos do caso de cima da mesa, os policiais levam ele. - A propósito, sabe as pétalas de rosa no assassinato de Tisdale? - Pergunta andando para fora, mas com o rosto virado para trás. - Eles são grandiflora, não chás híbridos.

Savannah: Vou tomar nota disso. - Diz irônica.

Noah: Sim, você provavelmente deveria, pois isso significa que Kyle Cabot é inocente. - Diz antes de sair da sala.
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Pietra e Anna esperam com Savannah e o Capitão Montes como dois policiais acompanham Noah.

Montes: Obrigado, policiais. - Noah estava sem graça.

Pietra: Olá papai. - Diz irônica.

Noah: Olá, filhinha. - Diz sem graça e suspira.

Anna: Eu gostaria de poder dizer que fiquei surpresa. - Diz a Savannah. - A culpa é minha. - Fala botando a mão no peito e olha para Montes. - Sério, ele nunca teve uma figura paterna.

Noah: Oh, isso não é verdade, mamãe. - Desmente ela. - Eu tive muitas figuras paternas. - Argumenta. - Vejo que você conheceu o capitão Montes e a detetive Savannah.

Anna: E eles concordaram em retirar as acusações, se você concordar em se comportar. - Fala direta e reta.

Montes: Chega de interferências neste caso, senhor Noah, nós nos entendemos? - Questiona.

Noah: Sim. - Diz triste e olha para Savannah. - Mas você ainda pegou o cara errado. - Diz colocando os braços em volta do pescoço de sua mãe e sua filha.

Anna: Sério, querido? Você sempre faz um comentário fora de hora. - Eles vão saindo.
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Savannah encara a placa do crime.

Josh: Não. - Diz indo em direção a ela. - Não, não, não. - Fala não acreditando. - Não me diga que ele convenceu você? - Diz se referindo a Noah.

Savannah: Ah, por favor, o que que há? - Pergunta como se aquilo fosse uma piada. - Ele não me convenceu. - Diz negando. - Quem me convenceu foi ela. - Diz apontando com o olhar para Alison.

Josh: Quem? - Pergunta sem entender. - Alison? - Ela balança a cabeça positivamente, mas sem tirar os olhos do quadro.

Savannah: Marvin Fisk, primeiro assassinato. Kyle o conhecia da lanchonete, e então ele mata Alison, sua assistente social. E então ele mata Kendra Pitney, também da lanchonete.

Josh: Tá? E daí? - Pergunta sem entender.

Savannah: Então, ele começa com um assassinato de conveniência, depois evolui para o assassinato de alguém que ele conhece muito bem e depois volta para um assassinato de conveniência? - Pergunta tentando entender. - Isso não faz sentido.
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Noah, Pietra e Anna estavam no banco de trás de um carro em movimento.

Noah: Alguém armou para pegarem o Kyle - Diz olhando para frente pensativo, Pietra olhava para ele. - Alguém que sabia o suficiente sobre sua fixação por mim para usar ele para escapar de um homicídio. - Ele olha para a filha. - Isso significa que não estamos procurando por um serial killer. - Fala como um click. - Procuramos um bom assassino à moda antiga, alguém com motivo.

Pietra: Você acha que as vítimas estavam de alguma forma relacionadas? - Questiona. - Tinha alguma ligação? - Reforça a pergunta.

Noah: Se elas tivessem a polícia já o teria encontrado. - Diz desanimado. - Agora, se eu estivesse escrevendo a história, o assassino queria apenas uma das vítimas morta. - Diz imaginando como se fosse ele escrevendo. - Ele teria matado os outros apenas para encobrir o crime. - Diz imaginando isso.

Pietra: Como você se safa de um assassinato cometendo mais dois? - Pergunta sem entender.

Noah: Em um homicídio, você procura um motivo, em dois homicídios você procura uma conexão e em três, você procura alguém como Kyle. - Explica. - Em três homicídios, você não precisa de um motivo, porque é uma assassinos em série mentalmente instáveis ​​geralmente não têm um. - Revela.

Anna: Isso faz tanto sentido quanto a ratoeira. - Diz entrando na conversa e os dois olham para ela. - Eu fiz aquela peça oito vezes por semana durante um ano e ainda não tenho ideia do que se trata.
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Na delegacia com Savannah e Josh.

Savannah: Noah está certo. - Diz odiando ter que admitir. - Se ele estava tentando seguir seus livros, as rosas no corpo de Alison estavam erradas. E Fisk deveria ter sido sufocado por um saco plástico, não estrangulado com uma gravata. E o vestido de Kendra deveria ser azul, não amarelo. Para um obsessivo, seria impossível não acertar os detalhes. - Diz olhando o quadro.

Josh: Bem, se não foi ele, então quem foi? - Pergunta olhando para ela.
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No carro.

Noah: O assassino tinha que conhecer muito bem sua vítima e o Kyle. - Diz pensando. - A única vítima que tinha algum conhecimento real da condição obsessiva de Kyle seria Allison Tisdale. - Conclui.
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Na delegacia.

Savannah: Alison é a chave. - Diz olhando fixamente para o quadro. - Ela é aquela que o assassino está tentando esconder. - Revela.

Josh: Bem, pelo que sabemos, ela não estava saindo com ninguém, e nenhum de seus outros arquivos de caso se encaixava no perfil. - Argumenta, ele também encarava o quadro.

Savannah: Bem, alguém precisava saber algo sobre ela. - Ela o olha.
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No carro

Noah: Então, se o assassino descobriu sobre Kyle através de Alison, então Alison deve ter sido o alvo pretendido. - Conclui. - Alguém queria Alison morta. - Diz a ela. - Só tenho que descobrir o porquê. - Diz concluindo.

Pietra: Se eu tiver que continuar pagando sua fiança, você vai precisar aumentar minha mesada.

Anna: A Minha também. - Elas dizem e ele olha para elas.

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Bom gente foi esse o capítulo de hoje,espero que tenham gostado, não sejam leitores fantasmas,deixem sua estrelinha, é isso beijão

Adaptação:crisnelfanfic

Vou deixar escrito o nome dela aqui também caso o de vcs estejam no tema escuro: crisnelfanfic

Até a próxima morte! - NovannahOnde histórias criam vida. Descubra agora