Triunfo do Amor...

[05 - O amargo sabor do fracasso... ]

[9h22 da manhã – Mansão da Família Negretti...]

[Max Narrando...]

Depois daquele jantar tumultuado com os Castro, onde perdi totalmente a fome, subi ao meu quarto para processar tudo o que aconteceu, e de tanto pensar acabei adormecendo. Na manhã seguinte, acordo as dez da manhã e desço para tomar café da manhã, a casa estava estranhamente silenciosa, meus pais não estavam me casa, meus irmãos também não estavam em casa.

-Bom dia Marina! –Digo e ela sorri.

-Bom dia querido! –Ela diz.

-O que houve que não há ninguém em casa? –Pergunto a ela.

-Seus pais saíram para o trabalho com os seus irmãos, a Beatriz foi a casa da Esther visita-la. –Ela diz e serve meu café da manhã.

-Obrigado. –Digo e começo a comer.

Depois do café subo para o meu quarto e pego meus materiais para estudar, faço meu dever de casa deixo meus materiais prontos para mais um dia de aula. Na hora do almoço, ninguém estava em casa, a situação ficou mais estranha.

-Marina? –Chamo por ela.

-Olá Querido! –A voz diz e eu entro em pânico.

-Tia Olga! –Digo me afastando dela.

-Venha comigo! Não vou te machucar... –Ela diz e eu tento correr.

-Você não tem para onde correr. –Ela diz e corre atrás de mim.

Desesperado, corro para fora de casa quando tropeço na raiz de uma árvore e ela me alcança, tento me recuperar mas sinto um golpe na cabeça.

[Vitória Narrando...]

Estou bem ocupada no trabalho, deixei Max em casa para ele ir para a escola sozinho, estou no escritório com Osvaldo verificando uma série de documentos quando uma sensação ruim me dominou por completo.

-O que houve meu amor? –Osvaldo me pergunta.

-Não sei! –Digo com a respiração descontrolada.

-Uma sensação ruim me dominou e eu estou com medo. –Digo toda arrepiada.

-Sinto que alguma coisa aconteceu com o Max. –Digo.

-Ligue para casa Osvaldo! –Digo.

-Mas... –Ele diz.

-Ligue para casa agora! –Ordeno novamente.

-Nada! Ninguém atende. –Ele diz.

-Vamos! Por favor... –Digo com minha bolsa na mão.

Rapidamente seguimos para casa. Ao chegarmos em casa procuramos por Marina e Teresa, onde as encontramos na despensa desacordadas.

-Marina! Marina! –Tento acorda-la.

-Ah! –Ela gritou assustada.

-Vocês estão bem? –Osvaldo pergunta.

-Estamos com uma dor horrível na cabeça. –Marina diz.

-O que aconteceu aqui? –Pergunto.

-A dona Olga nos atingiu na cabeça, e sequestrou a Beatriz e o Max. –Ela diz.

-NÃO! –Digo desesperada.

-Tenha calma Vitória. –Osvaldo diz.

-Não me mande ficar calma. –Digo super nervosa.

[Olga Narrando...]

Desde o momento em que aquela mulher voltou para vida do meu irmão senti um ódio tremendo por essa mulher, ninguem sabe do meu segredo mas eu amo o meu irmão. Sim, o amo como mulher e sei que nunca serei correspondida, por isso eu não queria me afastar do meu irmão. Tudo estava tranquilo até meu sobrinho descobrir a verdade sobre a mãe dele. Depois que ele me denunciou por quase o ter matado fiquei presa por três semanas e essa mulher tomou posse da minha casa e por culpa dela Osvaldo me expusou, tramei um plano para me vingar deles, e vou atingi-los aonde mais dói.  Agora que tive uma chance, não só raptei meu sobrinho mas também a minha sobrinha.