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Nick Carter

Caso a Dakota resolvesse voltar pra casa depois de ter realizado a minha missão com muito sucesso, deveria dar um novo visual. Tinta nova, algumas plantinhas ali, uns quadros bonitinhos e uma coisa bem importante, o que vai ser a chave de ouro.

Mas enquanto a reforma acontecia, chamei o AJ para me ajudar com o plano, ele é mais criativo do que eu.

— Como anda difícil de fazer uma ligação pra ela, por que não manda um presente com uma carta?

— É verdade! Mas é tanta coisa que fico indeciso. A Dakota praticamente gosta de tudo e, não sei se eu seria bom nisso.

Alex olhou pra mim desacreditado e ficou olhando para outros pontos além de mim para não me bater.

— Cinco anos que vocês se conhecem, Nick e você tem nem um pingo de vergonha na cara por não saber o que dar de presente para a Dakota?! — Encolhi os meus ombros olhando pra ele. — Você sempre se supera com essas coisas, misericórdia.

— Me dê uma dica pelo menos!

— Olha pirralho, só dá algo que é de coração e que ela possa gostar muito. E não é você mesmo!

— Mas eu não iria falar nada!

— Você fala demais, por isso que eu te cortei. — Gargalhei do mesmo. — Enfim, o que vamos fazer em Las Vegas?

— Eu não sei, deveríamos sair pra jogar um pouco.

— Não quero falir. Tem vários shows lá, deveríamos ir em algum deles. E talvez as meninas queiram fazer uma festinha ou algo parecido lá.

— Eu só espero que ninguém pare na frente daquela capela e tenham ideia de casar do nada.

— Iria ser divertido. — Riu. — Mas nós temos que lembrar do ditado.

— O que acontece em Vegas, fica em Vegas. — Falei dando de ombros. — Isso é o que vamos ver lá.

— Topa para um desafio?

— Talvez. — Começamos a rir.

Dakota Tanner

Faltam dez minutos para o show começar e me atrasei porque uma das dançarinas se esqueceu de uma coreografia. E não tô reclamando porque foi só hoje não, foi em todos os shows!

Quando comecei a vestir a minha roupa, ouvi a porta bater e Tina foi ver quem era, conversou um pouco e entrou de volta, deixando um buquê de rosas amarelas em cima da mesa.

— É pra quem? — A dançarina que ensinei mais uma vez perguntou. — É tão bonita.

— Tem um cartão aqui. EITA! É PRA DAKOTA! DAKOTA, CORRE AQUI!

— Tina, eu tô bem aqui perto. — Saí já pronta e olhei para as rosas que vinham acompanhadas com camomilas. — São lindas, o que tem no cartão?

Desde que eu te vi pela primeira vez, o sol nasceu diferente pra mim e como é impossível te dar algo que brilha mais do que você, te dou essas rosas com muito carinho. — A ruiva tava lendo bem lentamente para eu ir absorvendo. — Que fofo, cara.

— Quem me mandou essas rosas? — Senti o meu coração bater forte e a mesma foi procurando.

— Dakota… é anônimo. — Ela sorriu e sorri de volta.

Será que foi o Nick? Ele me disse algo assim uma vez, de que eu brilhava pra ele como o sol refletisse em um cristal. Por que estou com uma impressão de que ele está fazendo alguma coisa?

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