🎶 40

180 11 13
                                    

EPÍLOGO

Nick Carter

Vou admitir uma coisa, a gravidez da Dakota foi a mais saudável e a mais histérica de todos os tempos segundo a revista Eu. Aquela mulher foi ficando maluca a cada hora do dia e parecia que cada vez que a barriga crescesse, ela piorava. Óbvio que não cheguei a falar isso pra ela e fiquei na minha, aturando as suas mudanças repentinas de humor. Dakota desconfiou de mim até os seis meses de que eu estava traindo ela toda vez que estava frequentando as aulas de ioga e hidroginástica de manhã, porque está “feia e gorda”. Gente, ela é a grávida mais linda que eu já vi em toda face da Terra. O pré-natal foi tranquilo e ela ficou enrolando muito para fazer o ultrassom e sabermos o gênero do bebê, ela queria que fosse uma surpresa.

E de fato foi.

Quando eu consegui convencer a irmos, a minha esposa ficou dizendo as cores das roupas, da tinta do quarto da criança, ela ficou muito ansiosa com isso.

Só pra enfatizar aqui: SETE MESES DE GESTAÇÃO E VAMOS SABER AGORA!!!

O bebê já estava chutando desde do cinco meses. Enfim, eu fiquei na sala de exames esperando a Dakota trocar o vestido pela bata do hospital. Eu ajudei ela a subir na maca e a médica aplicou aquele gel — que infelizmente tem cheiro nenhum — na barriga redonda com o seu umbigo estufado pra fora. Parecia que a barriga tinha uma barriguinha, e claro, a Dak já brigou comigo porque falei isso pra ela e acabei dormindo no sofá por uma semana.

— Que interessante. — A médica disse olhando para a tela e juro que eu estava vendo altos borrões. — Tá tudo saudável, mas… o interessante é que…

— Que o quê, doutora? — Dakota perguntou tentando ver alguma coisa na tela também.

— Dakota, Nick…

— O quê? — Perguntamos ao mesmo tempo.

— Vocês serão ótimos pais porque será um casal de gêmeos. — Ela sorriu e comecei a enxergar nada com isso.

— Gêmeos?! — Digo começando a me sentir tonto.

Acho que vou passar mal.

— Nick? — Ouço a voz da Dakota e abri os meus olhos, vendo ela e um acesso no meu braço levando soro. — Como se sente?

— Dakota, eu acho que tive um sonho quando passei mal… eu sonhei de que vamos ter gêmeos.

— Você não sonhou, bobinho. — Ela sorriu acariciando o meu cabelo. — Vai ser um menino e uma menina. Não me diga que essa notícia desagradou você.

Pronto, ela começou a chorar.

— Dakota, eu só estou surpreso com isso. É uma benção. — Toquei em seu rosto e a mesma sorriu. — Vamos ter um príncipe e uma princesa pra animar a nossa casa junto com a bagunceira da Sky.

— A médica disse que gêmeos nascem prematuros e vão passar um tempo no hospital. — Ela disse e eu assenti. — Isso é bem comum.

— Eu entendo. Mas estão saudáveis e adoram jogar futebol. — Coloquei a minha mão sobre a sua barriga. — Deveríamos escolher os nomes, já que vão nascer em breve.

— Sim, é verdade.

— Será que vão ser a minha cara? Ah, vão ser lindos!

— Eu espero que não. Você é muito convencido. — Brincou beijando o meu rosto.

— Mas vão ser perfeitos se forem iguais à você. — Sorri e vi o seu rosto corar e depois ela fechou a cara de novo. — Qual é, Dakota?

— Você tá falando isso de boca pra fora.

ChancesOnde histórias criam vida. Descubra agora