Narrador
Alguns dias depois...
Alinne estava em seu quarto olhando o hematoma da bala que já esta quase se curando.
- Pensativa?
Will aparece no quarto.
- É muito louco isso tudo né?
Ele continua a observar e escutar o devaneio de Alinne.
- Eu acho que já perdi a conta de quantas vezes estive a beira da morte!
William respira fundo.
- A gente é muito louco né? Podíamos ter escolhido profissões mais seguras mas não, optamos por nos colocar na linha de frente.
Alinne sorri.
- Mas eu sou feliz com a minha profissão!!
- Sabe o que não me deixa feliz?
Will pergunta e Alinne o encara pelo espelho.- Esses seus pijamas ridículos de cachorros, sério é muito broxante!
Alinne cai na gargalhada.
- Você é louca!
- E você me ama por isso.
- Nem tanto convencida, agora vamos, a corrida matinal das folgas está nos esperando.
- Isso sim é uma coisa desagradável, chega ser um absurdo você nem se preocupar com o café da manhã e me mandar correr. Eu ainda te mato!
- Tá mas antes você vai ter que correr muito!
Alinne e William saem para correr e passar seu dia de folga.
Do outro lado da cidade estava Rayssa presa em sua mansão.
Vagando por seus pensamentos ela é interrompida por Carolyny.
- Oi amiga!!
- Oi Carol.
Rayssa responde sem muito entusiasmo.- Nossa que ânimos são esses?
- Tô aqui pensando nas coisas, vagando nos últimos acontecimentos.
- Ai amiga você pensa demais, acha mesmo que esses caras vão te fazer algum mal? Eles nem tem como chegar até você.
- Meu pai ficou super preocupado depois do que aconteceu no litoral, o tiro que pegou na Alinne era pra mim.
- É pra isso que ela é paga, proteger você! Não pensa nessas coisas.
- Eu só queria minha liberdade de volta Carol, sair e me sentir segura. É muito ruim ter que ficar trancada aqui.
- E nem dá para sair escondida.
- Carol você está maluca? Isso seria suicídio da minha parte.
- Por isso que queria ter ficado no interior, lá é mais tranquilo.
- Tranquilo? Na primeira noite fomos atacadas.
- Eles só queriam nos assaltar o time de segurança que exagera, eram uns gatinhos, aquela louca que sai batendo em todo mundo e acabou arrumando confusão.
- Ela sempre acaba apanhando né?
Rayssa sorri.- Ela bem que merece, mulherzinha ridícula, ela se acha.
- Ela me incomoda muito.
- Toda malhada, é tão masculinizado o corpo dela, fora que ela me causa náuseas.
- Ela é chata, se acha demais mas não há nada de masculino no corpo dela, você já reparou como os homens olham para ela?
- Não, só reparei em como o Edgar olha para você.
Carol fala e sorri.
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Uma Segurança Particular (em andamento)
RomanceUma mulher durona no trabalho. Capaz de matar para assegurar que seu trabalho seja feito. Ela leva consigo muitas marcas do passado mas isso não impede seu sorriso. Uma pessoa maravilhosa. Uma amiga incrível. Ela tem o coração marcado por um amor f...