11° Capítulo

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Narrador

Alguns dias depois...

Alinne estava em seu quarto olhando o hematoma da bala que já esta quase se curando.

- Pensativa?

Will aparece no quarto.

- É muito louco isso tudo né?

Ele continua a observar e escutar o devaneio de Alinne.

- Eu acho que já perdi a conta de quantas vezes estive a beira da morte!

William respira fundo.

- A gente é muito louco né? Podíamos ter escolhido profissões mais seguras mas não, optamos por nos colocar na linha de frente.

Alinne sorri.

- Mas eu sou feliz com a minha profissão!!

- Sabe o que não me deixa feliz?
Will pergunta e Alinne o encara pelo espelho.

- Esses seus pijamas ridículos de cachorros, sério é muito broxante!

Alinne cai na gargalhada.

- Você é louca!

- E você me ama por isso.

- Nem tanto convencida, agora vamos, a corrida matinal das folgas está nos esperando.

- Isso sim é uma coisa desagradável, chega ser um absurdo você nem se preocupar com o café da manhã e me mandar correr. Eu ainda te mato!

- Tá mas antes você vai ter que correr muito!

Alinne e William saem para correr e passar seu dia de folga.

Do outro lado da cidade estava Rayssa presa em sua mansão.

Vagando por seus pensamentos ela é interrompida por Carolyny.

- Oi amiga!!

- Oi Carol.
Rayssa responde sem muito entusiasmo.

- Nossa que ânimos são esses?

- Tô aqui pensando nas coisas, vagando nos últimos acontecimentos.

- Ai amiga você pensa demais, acha mesmo que esses caras vão te fazer algum mal? Eles nem tem como chegar até você.

- Meu pai ficou super preocupado depois do que aconteceu no litoral, o tiro que pegou na Alinne era pra mim.

- É pra isso que ela é paga, proteger você! Não pensa nessas coisas.

- Eu só queria minha liberdade de volta Carol, sair e me sentir segura. É muito ruim ter que ficar trancada aqui.

- E nem dá para sair escondida.

- Carol você está maluca? Isso seria suicídio da minha parte.

- Por isso que queria ter ficado no interior, lá é mais tranquilo.

- Tranquilo? Na primeira noite fomos atacadas.

- Eles só queriam nos assaltar o time de segurança que exagera, eram uns gatinhos, aquela louca que sai batendo em todo mundo e acabou arrumando confusão.

- Ela sempre acaba apanhando né?
Rayssa sorri.

- Ela bem que merece, mulherzinha ridícula, ela se acha.

- Ela me incomoda muito.

- Toda malhada, é tão masculinizado o corpo dela, fora que ela me causa náuseas.

- Ela é chata, se acha demais mas não há nada de masculino no corpo dela, você já reparou como os homens olham para ela?

- Não, só reparei em como o Edgar olha para você.
Carol fala e sorri.

Uma Segurança Particular (em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora