George Workha

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George Workha 

George Workha, o nome e sobrenome daquele que não vivia nem nos grandes prédios, nem em moradias decadentes, poderia ser a vida mais pacata em toda o Londres, o maior contraste possível a seu ofício, mas a vida daquele detetive de apenas 1,72, cabelos pretos comuns e olhos castanhos escuros poderia nunca mais ser igual aquela que ele tinha ao acordar na manhã de 31 de agosto de 1888, naquela manhã aparentemente pacata, completou a rotina mais entediante daquele local, onde nem mesmo seu vizinho Need, um aposentado de 87 anos que criava pássaros aguentaria a vida de George, ao chegar na delegacia ele sequer teve tempo de fazer seu ritual diário, pois logo ao chegar já foi ordenado por seus superiores ao bairro de whitechapel, um bairro tão depravado que poderia ser dito como a "Sodoma e Gomorra" de Londres, mas não era mais um caso comum de uma prostituta sendo acusada de bater em alguém, e por mais que George já soubesse das comuns injustiças vindas desses casos, certamente escolheria 1000 casos como esses ao que estava por vir.
-Os ataques foram feitos provavelmente por uma faca de pequeno porte, os forenses disseram como análise inicial que deve ter sido morta pela facada no pescoço, e só depois houve a retirada de sua face, intestino, partes do estômago e útero, mas só uma análise de perito pode confirmar isso.
-Comissário Chester, raro te ver em situações como essas, já perguntaram informações a atendente do Motel?
-Sim, ela disse que era alto, por volta de 1,80 e usava uma cartola, carregava uma bengala e um longo frock coat preto, mas eladisse que mal falou com ele.
George foi em direção a recepcionista, ela movia suas delicadas mãos por seus cabelos loiros que mesmo em meio a uma multidão de destacariam
-Beverly Green, detetive George prazer, por favor diga-me todos os detalhes daquela noite.
-Durante toda a noite, tudo havia acontecido de forma normal, nada em especial, por volta de 3:20 da manhã, eles entraram no lugar, achei até incomum aquele homem tão elegante ao lado de uma meretriz maltrapilha, eles chegaram e ela não falou nada, enquanto isso ele veio até mim-
George via o nervosismo daquela mulher que batia seus pés em direção ao asfalto
-Por favor fique calma senhorita.
Ela respirou fundo.
-Ele veio até mim e disse que se o deixasse subir o mais rápido iria me pagar o dobro, eu não podia recusar aquilo, eu ando precisando de dinheiro, minha mãe está com um caso grave de tubérculos e eu não podia deixar aquela oportunidade passar, ele pegou a chave do balcão e subiu até o quarto no primeiro andar.
-E como era o rosto dele.
-Eu quase não falei com ele, e ele foi muito rápido, minha atenção não se focou no rosto dele.
-Obrigado senhorita.
George após essa conversa se refletiu internamente sobre algo que viu naquela mulher, seu nervosismo não parecia medo, era algo diferente, mas nada mais havia que o fizesse duvidar de sua palavra, então apenas por aquele momento acreditou em suas palavras. 
Depois disso dia a pós dia se passavam e a polícia pouco investigava, afinal "era somente uma prostituta morta"  era o que pensavam, mas não George, ele queria entender aquilo, como esse homem sumiu sem deixar rastros, e quase em uma jornada solitária foi atrás de pistas, e conseguiu reunir 4 suspeitos, então em uma quinta feira, dia 26 de agosto de 1888 forma chamados a delegacia, os 4 suspeitos e também Beverly, aquela que por algum motivo não conquistava confiança de George.
-Beverly você está pronta 
Perguntava o detetive de pé com uma fichário em sua mão esquerda e em sua direita uma caneta, pronto para chamar o primeiro suspeito.
-Darwin Smith.

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⏰ Última atualização: Jul 25, 2021 ⏰

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O Mistério de 1888 - An London Tale.Onde histórias criam vida. Descubra agora