Capítulo 27

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Ruby
Semanas depois ...

Sorri da mensagem do Liam, depois daquele dia em sua casa resolvemos nos conhecer melhor e nisso o nosso contato um com o outro aumentou, era sempre uma imagem ou uma fotografia distraída e por ai vai. A mensagem dia que ele vinha me ver mais tarde, e eu fiquei que nem uma boba na minha sala .

- Abigail, vem em minha sala por favor .- Chamo minha secretaria por o telefone fixo em minha sala .

Não demora e a porta de abre, passa por ela uma Abigail abatida e meio xoxinha, estranho, pois mesmo ela morrendo de medo de mim nunca a vi assim .

- Ei, o que aconteceu ? - Pergunto preocupada .

- Não foi nada senhorita Luther . - Ela diz meio baixo.

- Abigail, sei que não somos amigas, mas você trabalha aqui a muito tempo e considero você, mesmo as vezes eu sendo grossa com você não é querendo . - Então percebo que isso não tem nada a ver com a situação, pigarreio e volto ao foco . - Olha o que estiver acontecendo for muito grave, você pode tirar umas férias adiantando ou se for financeiro eu posso adiantar seu pagamento .

- Não senhorita, é mais familiar sabe ? - Faço um gesto para ela sentar e assim ela faz . - Minha família morra em Ohio, no interior de Ohio para ser mais exata, e quando eu me mudei para cá, deixei minha mãe e duas irmãs em casa, uma mais nova e a outra mais velha, só quê elas só querem que eu mande dinheiro e o natal está próximo e eu pensei em passar em família, mais elas dizem que tenho que ficar e trabalhar . - E então ela cai no choro e eu levanto para abraça-la .

- Olha eu não posso opinar em relação a sua família, mais se você quiser ficar e passar com a minha garanto que será bem recebida e não vai faltar risada, minha família é muito fofoqueira . - A conforto e ela acaba rindo .

- O senhor é todo sério, acho difícil ele sorrir . - Ela passa o lenço que eu lhe dei nos olhos.

- Que nada! De sério meu pai só tem a cara, ele é todo fofoqueiro e come na mão de minha mãe ! - Falo a verdade .

- Então é isso que você acha de mim? - A voz grossa de meu pai soa na sala.

Me viro assustada e vejo meu pai com uma pasta em mão e escorado no portal de minha sala .

- Pai .. - Fico toda sem jeito até ele começar a ri . - Você quase me mata do coração !

Ele entra rindo e nada de cara feia, ele coloca a pasta encima de minha mesa e se vira para Abigail .

- O menina, você suporta essa nojenta cinco dias por semana e não reclama nem nada . - Olho indignada para meu pai . - Mas Ester adora o natal e quando mais melhor, portanto se sinta convidada .

- Obrigado senhor Luther . - Ela nem olha direito para meu pai.

Meu pai sai da sala e ela me olha.

- Obrigado, mesmo senhorita Luther . - Ela segura minhas mãos .

- É Ruby, Abigail . - Afago suas mãos . - Você faz parte da família agora.

Depois de mais uma sessão de choro ela vai ao banheiro lavar o rosto e eu vou olhar a pasta que meu pai colocou na mesa, nela tem fotos e nomes de várias pessoas e uma pirâmide, onde o nome do chefe e sub chefe estão em branco, virando mais umas paginas vejo o cara que eu lutei para conseguir fugir e entendo do que se trata. É a organização e se quisermos saber quem são os cabeças, precisamos pegar os subalternos, nem vejo quando alguém entra em minha sala, só tomo um baita susto quando mãos pegam a minha cintura .

         - Meu Deus ! - A minha mão larga a papelada e sobe para o peito, onde meu coração batia loucamente .

           - Não resisti . - Liam sai de traz de minha cadeira e sorri igual ao gato de botas . - Desculpa ?

      
         - Vou perdoar não, quase infartei aqui e você ai de boa . - Nego .

     
          - Eu bati na porta, três vezes e nada e você estava tão concertada nos papeis que não quis atrapalhar . - Ele disse com um ar risonho .

         - Não quis atrapalhar ? E me matar do coração é o que ? - Bato em seu braço e ele me abraça . - Sai tô com raiva .

      Ele me levanta da minha cadeira e me pressiona em minha mesa .

        - Se preocupa não, sei como tirar essa raiva sua rapidinho . - Ele desce beijos de meu pescoço até a altura do decote e volta para minha boca. 

       Um beijo inocente se torna algo selvagem e voraz, ele me senta na minha mesa e se encaixa no meio, com uma mão na cintura a outra puxa meu cabelo, fazendo um gemido baixo sai, mas então a porta é aberta e a voz de minha mãe faz eu empurra Liam para longe que no movimento se desequilibra e cai com tudo no chão .

         - Ruby ? - Olho para trás e vejo minha mãe prendendo o riso, faço cara feia para ela e desço da mesa para ajudar o Liam a se levantar.

            - Mãe, tá fazendo o que aqui ? - Pergunto enquanto ajudo o Liam a levantar e verifico se esta tudo bem.

              - Eu estava com seu pai e resolvi da um beijo em minha menina, antes de ir embora mais cheguei atrasada, pois já foi beijada . - As bochechas do Liam adquirem uma tonalidade de vermelho escarlate .

           - Mãe ! - Minha mãe começa a ri e vejo a hora do Liam desmaiar . - Você tá bem ?

             - Sua mãe acabou de ver a gente no maior amasso! Claro que não tô bem ! - Ele só falta cavar um buraco e entrar dentro.

           - Garoto eu já fui jovem e se aquela sala do pai da Ruby falasse. - Ela coloca a mão no queixo comuns relembrasse de algo. - Enfim a sorte e que foi eu a entrar e não o pai dela .

           - Desculpa senhora . - Tadinho de meu amigo de benefício .

            - Que nada. - Minha mãe se senta na poltrona . - Mas já que você esta aqui, onde vai passar o natal ?

         - É meu pais então vindo para cá, eu ia passar com eles . - Ele diz ainda tímido . - Porque senhora ?

          - Me chame por Ester. - Ele concorda . - Pergunte a eles se não querem passar conosco e manda a resposta por Ruby .

         - Claro, irei perguntar sim . - Ela sorri contente .

          - Bom, já fiz o que eu queria então beijos . - Ela pega a bolsa e se levanta . - Espero sua resposta .

            - Tchau mãe . - Mando um beijo e vejo ela sair e fechar a porta .

 
            - Ruby, sua mãe quase nos flagra transando!  - Olho para cara dele e vejo que realmente isso mexeu com ele .

           - Olha a nossa família é tranquila e conversamos sobre tudo, temos diálogo, então se você não quiser e so me falar que digo a ela que não vai poder ir . - Sou sincera .

      - Eu quero sim, falarei com meus pais e nos iremos.  - Ele passa os braços em volta de minha cintura e eu passo os meus por seus ombros . - Quem sabe não consigo ver fotos suas adolescentes ?

            - Que ? Claro que não ! - Sorri e nos beijamos por longos minutos sem ninguém dessa vez interromper .

      

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