𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 𝓋𝒾𝓃𝓉𝑒 𝑒 𝓊𝓂

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❂Mayse Mancini❂

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Mayse Mancini

—Ei, pessoal. Meu pai vai me matar, então sobre o que é a reunião obrigatória? 

— É melhor contar antes que nos peguem. — JJ diz enquanto acaricia minha mão. Nós havíamos feito uma fogueira e estávamos sentados em alguns troncos. 

— Todos estão prontos? — John B olha para cada um e nós concordamos. — O ouro nunca naufragou com o Royal Merchant. 

— Meu Deus. Vai começar outra vez. — Pope passa as mãos no rosto. 

— Não. Espera, escuta ele. — JJ faz sinal para John B. 

— Estava aqui o tempo todo. Na ilha. — eu e Pope nos entreolhamos. Nós dois éramos os únicos que não estávamos levando isso tão a sério. 

— Gostaria de expressar o meu ceticismo. — Pope diz e JJ revira os olhos. 

— Você tem todo o seu direito, mas deixe-me apresentar minhas provas antes. — John B começa a fazer uma voz mais formal e eu rio. Pope me olha e eu me sento direito, começando o nosso teatro.

— Claro, prossiga. — gesticulo com as mãos e John B continua. 

— Na minha mochila, tem uma carta do Denmark Tanny. — ele pega a carta e mostra para todos nós. — Ele era um escravo que sobreviveu ao naufrágio do Royal Merchant. Veja isso. — ele me entrega a carta e eu começo a ler. — Os escravos não eram citados na equipe do navio, mas o meu pai encontrou o manifesto completo e isso foi o grande achado. Tanny usou o ouro do Merchant para comprar a própria liberdade. — passo a carta para Pope. — Depois disso, ele comprou uma fazenda. Rufem os tambores, por favor. — todos nós começamos a fazer os barulhos dos tambores. — Porque a fazenda é… a fazenda Tannyhill Plantation. Depois disso ele usou o dinheiro para libertar mais escravos e vender uma tonelada de arroz, o que irritou os fazendeiros brancos que decidiram linchá-lo. Então, no dia em que foram buscá-lo, ele escreveu uma carta de despedida pro filho, e na última frase, ele deixou uma mensagem com um código, dizendo onde encontrar o ouro. A frase era “Colha o trigo perto da água na parcela 9”. Só que não tem trigo. Porque trigo é um código para o ouro. Nós só precisamos de um mapa original da propriedade, e nós vamos achar o ouro.

— Certo, isso parece ter uma pequena porcentagem de ser verdade. — Pope diz enquanto olha a carta ainda. 

— Eu sou um gênio. — JJ corre e abraça John B. 

— Eu estou muito orgulhoso de você. 

— E qual é o plano? — pergunto enquanto olho para John B.

— Ótima pergunta, May. — John B aponta para mim e começa a andar. — A Sarah Cameron virá hoje. Ele vai trazer o mapa…

— Espera aí. — Kiara interrompe e eu já sabia que uma briga iria começar. — A Sarah? Por que a Sarah? 

— A Sarah me levou ontem á biblioteca de Chapel Hill, e foi lá que eu consegui a carta. — abaixo meu olhar. 

— Você estava em Chapel Hill com a Sarah Cameron? — Kiara estava começando a surtar.

— Ele deu em cima dela. — JJ fala e eu coloco as mãos no meu rosto. Ele só estava colocando lenha na fogueira. 

—  Ninguém se pegou. — John B nega e eu sabia suas razões. — Eu só a usei para ter o acesso. — olho pra John B não querendo acreditar que ele havia usado a Sarah. 

— E que acesso em. — JJ fala e eu reviro os olhos. 

— Contou a ela sobre o tesouro? — Kiara passa as mãos nos cabelos enquanto grita com John B. 

— Eu só estava tentando entrar lá. 

— Isso é um sim? 

— Eu não contei tudo. Eu exclui alguns detalhes.

— O que? Você contou nosso segredo para uma Kook? E o acordo dos pogues. 

— Oh, qual é? — olho pra Kiara e ela nem me responde.

— A May é uma Kook e ela está aqui com a gente. — Pope diz e Kiara o ignora do mesmo jeito que fez comigo. 

— Eu só estava usando ela pela informação. — John B da de ombros.

— Por que eu não acredito em você? — Kiara grita. Toda essa gritaria estava me dando dor de cabeça.

— Eu pareço o tipo de pessoa que curte a Sarah Cameron? 

— Quer que a gente responda ou… — Pope gesticula. 

— John B, podemos conversar? — tanto ele quanto os outros me olharam confusos, mas ele concorda. Me levanto e caminho um pouco me afastando de todos, mas eu ainda conseguia ouvir Kiara falando de Sarah. — É sério que você só está usando a Sarah? — ele me olha e logo desvia o olhar para o chão. — Ela me falou do lance de vocês hoje. É sério o que você falou? 

— Eu preciso do grupo unido.

— Não foi isso que eu perguntei. — ele bufa e passa as mãos nos cabelos e me olha.

— No início, sim. Só que depois eu gostei de ficar com ela, eu gostei de ter ela comigo. — concordo.

— Eu só queria ter certeza. Eu não ia deixar você usar a Sarah, ela gosta de você. — ele concorda.

— Não estou usando ela. — sorrio de leve para ele e volto para perto da fogueira. 

✁✃✁

John B estaciona a van perto do local onde ele iria encontrar Sarah, antes de sairmos ele interrompe. 

— Eu vou fazer isso sozinho, dessa vez. — Todos nós ficamos encostados nos nossos lugares enquanto Kiara surtava. 

— Eu não consigo entender porque estamos envolvendo ela nisso. 

— Não estamos envolvendo ela nisso. É apenas uma reunião de negócios. — John B fala claramente irritado com as reclamações da Kiara. 

— Assim que conseguimos o que queremos, largamos ela. — sorrio e abaixo a cabeça, já sabendo que isso não iria acontecer. 

— Jura que não tem nada rolando entre vocês? 

— Eu juro, Kie.

—  Isso foi muito convincente. — Pope concorda com JJ. 

— Eu estou indo cuidar dos negócios. — John B sai batendo a porta do carro. 

— E você, vem comigo. — abro a porta e saio puxando JJ pela mão. Eu caminho até um lugar um pouco mais afastado da van e paro na frente de JJ. — Que cena foi aquela lá na festa? 

— Só falei tudo o que as pessoas já sabiam.  — um relâmpago e um trovão soou e eu apertei a mão de JJ. — Eu te protejo. — ele solta minhas mãos e passa seus braços pela minha cintura e me aperta contra seu corpo. 

— Foi muito sexy você com ciúme. — levanto minha cabeça e encosto meu queixo no peito de JJ. Ele me olha e nega. Ele se curva um pouco e eu o beijo, uma de suas mãos vai para o meu cabelo.

— Você tá tão linda. — ele sussurra e desce seus beijos para o meu pescoço. Sorrio com seu comentário e pego seu rosto com as mãos, fazendo seus beijos pararem.

— Eu te amo. Obrigada por ter me defendido.

— Quem me defendeu foi você, me salvou mais uma vez. — ele aproxima sua boca da minha de novo. — Eu te amo. — antes ele pudesse me beijar, começamos a ouvir alguns gritos. Nós nos olhamos e começamos a correr em direção aos gritos, logo eles cessam. Encontramos Kiara e Pope no meio do caminho, vemos de longe Sarah chorando. John B  estava no chão quase inconsciente.

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