The Teacher • {chris evans}

one (alt. end.)

Meghan Thompson

Eu e o senhor Evans estávamos deitados no sofá da sala, enquanto um programa aleatório passava na televisão.

Ele até parecia entretido com o que passava na tela a nossa frente. Eu, por outro lado, observava cada traço de seu rosto, enquanto insistia em negar todos os sentimentos que eu já nutria por ele.

— Isso aqui está uma zona! - ele aponta para o chão que estava coberto por nossas roupas e por algumas garrafas de bebidas alcoólicas

— Tudo está uma zona! - digo a ele e deixo um beijo em seu abdômen nu

Ele me encarou por alguns segundos e passou seu polegar pelos meus lábios. Suas grandes mãos seguraram meu rosto, levando-o de encontro ao seu, onde iniciamos um beijo caloroso.

[...]

"Aaaaaaa"

"Que merda é essa?"

Eram os... meus pais?

Merda, merda, merda!

Eu e o senhor Evans acabamos dormindo no sofá depois de termos transado e assistido um filme aleatório.

— O que é isso, Meghan? - minha mãe observava tudo minuciosamente

— Senhor Evans?- meu pai encarou o rapaz que havia acabado de acordar. — Levantem-se e vistam-se, agora! - ele gritou

Evans se levantou rapidamente e cobriu suas partes com uma almofada.

— Isso é uma tatuagem, Meghan? E isso são piercings?- minha mãe observava meu corpo nu de modo incrédulo

— Como pode fazer isso com a minha filha?!- meu pai gritava com o senhor Evans, enquanto terminávamos de nos vestir. — Você não é homem o suficiente, pois você não respeitou uma adolescente, você não respeitou uma aluna! - meu pai apontava o dedo para Evans

— Pai! Pai!- eu tentava interrompê-lo, mas nada o parava

— Calada, Meghan! - meu pai me empurrou, fazendo eu cair no sofá. — É ridículo, é inadmissível o que você fez com a minha filha! - ele gritava com Evans. — O que irão dizer?! - ele grita.

— Eu a amo! - Evans disse para o meu pai e em segundos senti meu coração palpitar. — Eu a amo muito! - ele diz mais uma vez

— Não seja ridículo, você é um professor pedófilo de merda! - ele grita. — Nunca mais fale, olhe, toque ou pense em minha filha! Suma da vida dela, suma das nossas vidas, dessa cidade e daquela escola! - meu pai caminhou até o hall de entrada

— Eu a amo, senhor Thompson, e o senhor não irá me impedir de ficar com ela! - Evans gritou

— Não vou?! - meu pai se vira para Evans e me faz arregalar os olhos ao ver o revólver que ele tirou da gaveta de uma mesinha que ficava ao lado da porta

Ele atira em um vaso de flores, que estava na direção de Evans, nos assustando e fazendo pedaços de porcelana voarem pela sala.

— Pai, para! Por favor! - entrei na frente do senhor Evans, enquanto lágrimas já escorriam pelo meu rosto

— Meghan, esse homem te usou, não seja ridícula! - minha mãe me puxa pelo braço

— Me solta! - eu grito com ela e logo em seguida sinto um tapa sendo depositado em meu rosto

— Não é culpa dela, senhora Thompson! - Evans grita, enquanto minha mãe já tinha me arrastado para o outro lado da sala e meu pai segurava o revólver a poucos centímetros da testa do rapaz. — Calma, Meghan! - ele completa ao me ver tentando se soltar de minha mãe

— Eu falei para você não falar mais com ela! - meu pai o ameaçava

As lágrimas insistiam em escorrer de meus olhos e eu não poderia deixar meu pai matar o meu grande amor.

Evans encarava meu pai e era notável que o mesmo se encontrava ofegante, já que tinha uma arma carregada a menos de um metro de sua cabeça.

— Saia da minha casa, agora! - meu pai gritou com ele, enquanto o mesmo se mantinha rendido. — Saia! - ele grita novamente

— Eu amo a sua filha! - ele repete mais uma vez, e meu pai não hesitou em encostar o revólver no meio da testa de Evans

— Ou você sai, ou eu atiro! - meu pai gritou

— Chris, vai, por favor! - falo a ele, entre meu choro e os soluços. — Por favor! - sussurro

Vejo o mesmo espremer os olhos e morder os lábios.

— Vai! - grito, enquanto Chris andava virado de costas para a porta

Meu pai seguia o rapaz até a saída, ainda com a arma em mãos.

Por fim, aquele par de olhos azuis me encarou pela última vez, antes de sair de minha casa e de minha vida.

— Eu te amo! - sussurrei ao vê-lo ir.

Tudo parecia estar em câmera lenta, minha vida parecia um filme de romance com um final ruim. Mas afinal, o que eu esperava ao me apaixonar pelo meu professor?!