•Capítulo sete•

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Voltei depois de séculos!!!

So sei q teremos em breve uma festividade que vai dar o que falar hein👀

Será que temos um Adrien caidinho pela Mari?? Hum...

Bom, desculpem os erros e espero que gostem do cap❤️❤️

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Algumas semanas haviam se passado e Marinette havia superado – ao menos em parte – o que ocorrera com Adrien naquela noite na biblioteca. De alguma forma os bailes estavam distraindo-na e ela estava gostando da atenção que recebia dos cavalheiros.

Naquele momento, inclusive, se encontrava na sala de estar enquanto ouvia mais um dos inúmeros poemas que haviam sido dedicados a ela somente naquela semana. O cavalheiro – apesar dos esforços –, não estava indo tão bem em sua tentativa de emocioná-la mas, como mandava sua boa educação, mantinha-se sentada com um sorriso no rosto.

–... Um oceano de emoções...Assim como o azul de teus olhos...tomados por um intenso desejo...– o cavalheiro continuou colocando toda sua admiração naquelas palavras. Marinette apenas inclinou a cabeça em sua direção, um pouco chocada. – Noites em claro, pensando em você...

Nesse momento alguém entrou na sala, fazendo com que o cavalheiro interrompesse o poema que lia. Marinette soltou um discreto suspiro de alívio por ter sido poupada daquilo.

Olhou para a porta para ver quem era, encontrando Adrien olhando-a com uma expressão divertida. Ela fez cara feia para ele, que segurou a risada e sentou-se em uma poltrona um pouco afastada, abrindo o livro que levara. Marinette suspirou, voltando sua atenção novamente ao cavalheiro, que voltou a ler o poema, dessa vez com o dobro de drama que antes.

Então, a azulada voltou a sorrir, usando de toda sua boa educação para ao menos tentar prestar atenção.

Instantes depois, o mordomo anunciou a entrada de mais cavalheiros, infelizmente nem um deles despertando o interesse da mestiça.

[...]

Cerca de duas horas e muitas declarações depois, a sala esvaziou e nela permaneceram apenas Adrien e Marinette, que naquele momento encontrava-se bebericando seu chá de maçã com alguns biscoitos amanteigados recém saídos do forno. Não queria demonstrar mas estava exausta por todo o agito que tivera naquela manhã.

Adrien, apesar de ter um livro aberto em sua frente, tinha seu olhar focado na azulada que estava concentrada em sua refeição. Ele não podia negar que a desejava, era inevitável tal sentimento após aquela noite na biblioteca em que, em um momento de descontrole, beijou-a. Sentia-se um selvagem toda vez que lembrava daquilo e não entendia como Marinette fora capaz de perdoá-lo após aquilo. Se ele estivesse em seu lugar, provável que não perdoasse.

Ele sentia uma certa admiração por ela e pela mulher que havia se tornado, apesar de saber dos problemas que possuía em sua casa. Lembrava-se de todas as vezes que vira aquela pequena menina correndo pelos jardins da casa de campo da família, sempre tão alegre e saltitante que era impossível não se contagiar quando próximo dela. Sorriu com esses pensamentos, voltando seu olhar novamente para o livro.

Estava tentando focar novamente no parágrafo que havia parado quando ouviu passos adentrarem a sala e, ao levantar o olhar, viu Zoe com uma expressão emburrada. Acabou soltando uma risada, recebendo um olhar zangado da irmã.

– Está rindo de que, Adrien? Da minha falta de sorte? – bufou, andando até a mesinha onde estava o chá e servindo-se de uma generosa xícara. Marinette olhou curiosa para a amiga.

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