•Capítulo doze•

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Ai gente não sei se ficou bom...perdão se eu decepcionar c esse cap...

Fiquei sumida mas voltei...aproveitar q amanhã é feriado e já tentar escrever um pouco de noite...👀

Enfim tô atualizando essa fic primeiro pq é meu xodó❤️

Desculpem os erros e espero que  gostem!

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– Boa tarde? – o mordomo dissera assim que vira a azulada na porta da residência. Não esperava vê-la ali tão cedo, visto que a temporada ainda estava na metade.

Marinette entrara seguida da criada e, após um menear de cabeça direcionado ao mordomo, saiu em direção as escadas, rumo ao seu quarto. Estava completamente perdida e sem perspectiva alguma de o que poderia fazer a respeito daquela suposta gravidez então a solução que encontrara foi fugir.

Fugir se tudo e todos. Fugir do destino terrível que a aguardava caso alguém viesse a descobrir do que havia acontecido. Fugir da ruína que sua vida iria se tornar.

Entrou as pressas em seu quarto na residência do pai e atirou-se na cama macia, permanecendo ali por um tempo, apenas observando o teto. Seu pai não havia notado sua chegada, estava provavelmente ocupado com o trabalho ou nem estava em casa.

– Milady...– Tikki abriu a porta do quarto de forma suave, receosa de que pudesse atrapalhar o sossego da azulada. Marinette ergueu os olhos para ela, sorrindo fraco e esperando que a jovem prosseguisse. – Vim trazer suas coisas e perguntar se aceita algo para comer...a cozinheira acabou de assar uma fornada de biscoitos e...

Marinette negou com a cabeça, interrompendo a criada.

– Não, estou bem assim...– disse, sorrindo. – Obrigada, Tikki! Se quiser, pode se retirar e deixar para organizar isso depois, fizemos uma longa viagem...

A jovem assentiu e, após um leve menear de cabeça, retirou-se do aposento, deixando Marinette novamente sozinha com seus próprios pensamentos.

– Se estiver aqui, saiba que farei de tudo por você, meu pequeno...– sussurrou para si mesma, colocando uma das mãos sobre o ventre. – Não deixarei que nada nem ninguém faça mal a você...

E, após dizer isso, tudo que conseguiu fazer foi ajeitar-se na cama e, abraçada a um dos travesseiros, caiu em um sono profundo.

Em seu sonho, uma linda menininha de cabelos negros como o dela e olhos verdes como os de Adrien corria pelo jardim enquanto.

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– Por Deus, onde está ela???? – Adrien perguntou – pelo que parecia ser milésima vez – ao mordomo do paradeiro de Marinette. Havia procurado-a por tudo, inclusive pelos jardins da residência e que sabia que era o lugar favorito dela. – Ela não pode ter evaporado de uma hora para outra!!!

Felix e Emilie que tinham expressões horrorizadas no rosto, ambos com medo do que pudesse ter acontecido com a garota.

Estavam há mais ou menos uma hora procurando pela azulada, em vão. Ninguém parecia saber de seu paradeiro, muito menos haviam visto algo suspeito.

– Perdão, senhor...– o mordomo disse depois de um tempo. Adrien direcionara um olhar ameaçador em sua direção, fazendo-o engolir em seco. – Mas Lady Marinette realmente não foi vista esta manhã.

Adrien meneou a cabeça, passando uma das mãos pelos cabelos, agora desprovidos do tradicional chapéu. Ia falar alguma coisa, talvez um xingamento, quando ouviu gritos vindo da escada e então uma Zoe ofegante surgiu em sua frente e, em sua mão, carregava uma carta.

Adrien arregalou os olhos e, antes mesmo de saber do que se tratava, arrancou o papel das mãos da irmã, desesperado para saber o que havia naquele papel.

Zoe entreabriu os lábios e se aproximou do loiro, curiosa demais para deixá-lo ler sem sua presença.

E, quando Adrien leu a primeira palavra escrita naquela carta, sentiu como se seu coração despedaçasse em milhões de pedaços.

Adrien,

Desculpe por estar fazendo isso mas...esta foi a única solução que encontrei para contar o que estava acontecendo e o porquê de ter feito o que fiz.

Sei que, no momento que estiver lendo esta carta, eu já terei partido e garantirei que seja assim. Sou covarde demais para encará-lo nos olhos depois disso e entendo perfeitamente se tiver mudado de ideia a respeito do casamento.

Por este motivo, estou partindo mais cedo e irei passar o resto da temporada na residência de meu pai, mesmo que isso seja algo completamente infantil de minha parte.

Perdão.

Estou com medo e sem saber o que fazer. Se minhas suspeitas estiverem certas, logo serei marginalizada da sociedade, excluída e taxada de "fácil" e eu não quero isso...

Saiba que eu sempre lembrarei daquele momento que tivemos e, mesmo que isso me magoe profundamente, sempre irei lembrar com carinho.

Com amor,
Marinette.

Adrien terminou de ler aquela carta perplexo. Ainda não conseguia acreditar que ela havia achado que ele não assumiria seu compromisso.

Desviou o olhar do papel para a mãe, que olhava-o com curiosidade. Meneou a cabeça e olhou para o mordomo.

– Mande preparar uma carruagem para mim, por favor! – disse e observou o homem assentir e fazer uma leve mesura antes de retirar-se. Voltou seu olhar para a mãe e soltou um longo suspiro. – Eu vou atrás dela e, se tudo der certo, voltarei com uma aliança em meu dedo.

E, dizendo isso, saiu do cômodo sem ao menos escutar o que a mãe diria.

Estava desesperado para consertar logo as coisas e enfim tentar ser feliz ao lado dela.

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