•Capítulo três•

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Mais um então...gente eu amo a Zoé dessa fic pq eu me inspirei na Eloise pra escrever ela...

Então desculpem os erros e espero que gostem! ❤️

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Semanas depois...

Marinette se preparava para sua apresentação na sociedade. Tikki – sua criada –, ajudava-a a vestir seu lindo vestido branco, feito especialmente para esta ocasião. Hoje seria apresentada a sociedade em um baile promovido pelo Conde Agreste e estava muito nervosa. Hoje seria como um treinamento para a temporada e deveria passar uma boa primeira impressão aos presentes, principalmente aos cavalheiros considerados com potencial, segundo Lady Agreste dissera a elas na semana anterior.

– Ai não vejo a hora de acabar logo com isso! Nossa, esse vestido está me apertando e eu estou prevendo que vou causar algum desastre até o final deste baile...Ai Mari, e seu eu cair na hora que entrar? Ou...pisar no pé de algum cavalheiro? Eu não estou pronta para isso!

Zoe entrou no quarto – com seu jeito nada apropriado, aos olhos da mãe –, enquanto reclamava da roupa que vestia e de como previa que seria um verdadeiro desastre na corte.

– Vai ser rápido e...garanto que não vai ser tão ruim assim, amiga! Vai dar certo! – Marinette disse, rindo da expressão emburrada que a amiga fizera. – E logo estaremos frequentando vários bailes por semana, irá se acostumar!

Zoé bufou e permaneceu em silêncio, deixando que Pollyana – ou Pólen, como Zoé a chamava –, terminasse seu rebuscado penteado.

Emilie Agreste se encontrava nervosa no quarto, enquanto andava de um lado ao outro do ambiente. Estava com medo e já tinha imaginado inúmeras situações que poderiam acontecer e arruinar tudo.

– Er...Tia Emilie?

Marinette chamou, o que fez com que a loira fosse até a mestiça e olhasse-a com uma expressão quase materna.

– Sim, minha querida?

A azulada suspirou e então fez a pergunta que tanto havia a atormentado desde que chegara a Londres.

– Papai disse que viria me ver? Ele...ele não respondeu a nenhuma das cartas que lhe enviei e...– interrompeu-se, desviando o olhar para o chão. Emilie entristeceu-se vendo a garota daquele jeito, tão frágil e, embora doesse o que iria dizer a menina, era algo que precisava ser dito. – Eu queria muito que ele comparecesse...afinal, é um momento importante...

Emilie meneou a cabeça, olhando com doçura para a garota.

– Sinto muito, Mari...mas ele disse que não comparecerá, que possui alguns negócios que precisam ser resolvidos em Kent além de alguns problemas encontrados na propriedade em Sussex...

Assim que Emilie disse aquilo, viu o semblante – sempre cheio de alegria – da azulada tornar-se triste. Tinha plena consciência de que o pai nunca havia dado carinho ela – pelo menos desde que a esposa falecera –, mas não podia evitar sentir-se mal por isso, afinal, o pai perderia o momento mais importante na vida da filha, assim como perdera diversos outros ao longo da vida da menina.

– Tudo bem eu...– a mestiça suspirou, sorrindo fraco para a mais velha. – Eu já deveria estar acostumada a isso...

Emília segurou a mão da garota e lançou um olhar compreensivo a ela, que retribuiu. Então a mais velha virou-se para a filha e, sorrindo, intercalou o olhar entre as garotas, perguntando:

– Então, prontas para a entrada triunfal na sociedade?

As duas riram e assentiram, embora ambas estivessem nervosas demais para aquilo.

[...]

– Filho?

Emilie se aproximou de Adrien, que estava parado no canto do salão de baile da residência Agreste, enquanto degustava sua deliciosa champanhe. O loiro virou-se para a progenitora e suspirou, meneando levemente a cabeça, um silencioso pedido para que ela prosseguisse.

– Não vai dançar com elas? – perguntou, parando ao lado do filho. O mais novo apenas deu de ombros, largando sua taça em uma bandeja que passava carregada por um dos criados. – Estou falando sério, Adrien! Este é o baile de début de sua irmã e de Marinette, precisa dançar com ambas e mostrar apoio!

Adrien grunhiu, olhando seriamente para a mãe.

– Tudo bem, prometo reservar duas danças para cada uma, tudo bem? – Emilie seguiu encarando-o com um olhar fumegante. – O que foi, mamãe? Eu darei meu apoio!

– Meu filho, você precisa fazer muito mais que isso, embora duas danças seja suficiente para aumentar a popularidade delas, principalmente a de Marinette...– sorriu, tocando suavemente o ombro do filho. – Inclusive, veja como elas estão fazendo sucesso, ambas já estão com o cartão de danças quase cheio! Tenho certeza que logo farão um vantajoso casamento!

Adrien revirou os olhos discretamente.

– Tenho certeza que sim, mamãe...– o loiro disse, olhando para a mãe com um sorriso no rosto. – Agora, se me der licença, farei minha parte e garantirei sucesso absoluto para elas, sim?

E, após deixar um beijinho na bochecha da matriarca, saiu andando em direção as garotas, que estavam paradas próximas da mesa de aperitivos.

– Boa noite... – disse, ao parar ao lado delas, que o olharam levemente assustadas, como se estivesse evitando os arredores até então. O loiro riu. – Não me digam que estão fugindo disso tudo...se estiverem, não vou julgar pois eu mesmo sou um que vive as escondidas nos bailes...

Zoé revirou os olhos, terminando de mastigar o pedaço do sanduíche de atum que mordera. Marinette apenas soltou uma risadinha, tomando um gole do ponche que estava contido na taça que segurava.

– Apenas estamos dando uma pausa, em seguida seremos obrigadas a retornar mesmo...

Marinette disse, enquanto largava sua taça na mesa.

– Meus pés já estão doendo e eu estou impressionada com a quantidade de cavalheiros desinteressantes que existem por aqui...– Zoé se manifestou, indignada o que provocou risadas de Adrien e Marinette. – Estou falando sério! Só sabem falar de cavalos de corrida e coisas do tipo e não sabem o que falar quando são questionados a respeito de seus gostos literários...um absurdo! E ainda insistem em achar que homens são merecedores de frequentarem universidades...

Marinette riu, sabendo o quanto a amiga estava indignada com o nível de intelecto dos cavalheiros daquele salão. Embora Zoé tenha feito sucesso de imediato devido a sua aparência – cabelos loiros e olhos azuis – padrão, já havia recusado inúmeros cavalheiros que mostraram interesse em chamá-la para uma dança, enquanto Marinette já havia dançado com inúmeros deles e – de acordo com seu cartão de danças quase cheio –, ainda dançaria com muitos outros.

– Bom, será que as damas reservariam um espaço para mim no cartão de dança?

Adrien se pronunciou, o que fez com que o coração de Marinette desse um pulo no peito, apenas por ter a oportunidade de dançar com o loiro. Zoé, entretanto, apenas estendeu o braço para que Adrien escrevesse seu nome no cartão, mostrando um claro desinteresse no olhar.

– Marinette? – a azulada olhou para o mais velho, que tinha o olhar preso nela. – Pode reservar duas danças para mim?

A mestiça arregalou levemente os olhos, mas também estendeu seu braço para que ele escrevesse seu nome no cartão preso ao seu pulso.

– Pronto! – Adrien sorriu após assinar seu nome em dois espaços vazios do papel. – Duas danças sendo uma delas uma valsa! Agora, se me derem licença, vou dar uma volta pelo salão...

Marinette sorriu, olhando feito uma boba para o cartão em seu pulso, sabendo que logo dançaria com o homem dono de seu coração.

All of me Onde histórias criam vida. Descubra agora