ℑ𝔪𝔞𝔤𝔦𝔫𝔢𝔰 𝔗𝔥𝔢 𝔚𝔞𝔩𝔨𝔦𝔫𝔤 𝔇𝔢𝔞𝔡

Tara Chambler

(Essa mulher é tão-🛐🛐🛐)

Você tinha um grande segredo que conseguiu esconder do grupo, na maior parte. Antes que o mundo fosse à merda, você era apenas mais uma mulher no armário, confusa e assustada. Quando tudo acabou, você percebeu que seus problemas em ter que esconder sua sexualidade também acabariam, mas não foi o caso. Você tinha que mentir de vez em quando, como quando conversava tarde da noite com Maggie ou Beth, perguntando se gostava de alguém do grupo ou sobre amantes anteriores.

Quando você conheceu Tara, você sabia que estava em apuros. Você a achou muito atraente na hora, e ela era abertamente gay, então você temeu que ela te descobrisse e revelasse seu segredo. Não é como se você não quisesse que todos soubessem - você apenas queria que fosse em seus próprios termos, quando estivesse pronto.

Então, quando vocês se conheceram enquanto estavam na estrada depois de Terminus, vocês fizeram o possível para parecer desinteressado de qualquer outra forma que não fosse um amigo, e pensaram que ela estava acreditando. Mas uma vez que seu grupo se estabeleceu em Alexandria, você achou cada vez mais difícil manter seus sentimentos por ela ocultos.

Uma noite você a pegou sentada do lado de fora. Você saiu para tomar ar fresco, apenas para ser saudado por ela sentada na varanda também, olhando por cima do ombro e sorrindo para você quando você saiu para a noite fria. Seu coração caiu com aquele sorriso. Ela é tão amigável, atenciosa e bonita. Você não conseguia pensar em nada de errado com ela. “Quer companhia?” Você pergunta, de pé ao lado dela, esperando que ela se sente bem. Ela balança a cabeça, dando tapinhas na escada para você se sentar, então você faz. Você está vestindo um suéter por cima da roupa de dormir, já que não é uma noite particularmente quente. Mas mesmo com seu suéter, você poderia dizer que sentiria frio depois de alguns minutos aqui. Você não se importou, você queria ficar sozinho com ela.

Ela está enrolada em um cobertor, parecendo aconchegante e adorável, tão convidativa. Você sai de seus pensamentos, percebendo que provavelmente está olhando, e vira os olhos para as ruas escuras e vazias, se perguntando como você acabou aqui.

Há um silêncio confortável enquanto vocês pegam a noite juntos, uma brisa passando aqui e ali, causando arrepios em seus braços. Tara olha para você, assustando-a um pouco quando ela levanta a mão para colocar seu cabelo atrás da orelha e fora de seu rosto. "Você está tremendo." Ela nota, e você encolhe os ombros, tentando brincar. "Estou bem." Você responde, agindo como se mal tivesse percebido que estava frio. Ela chega mais perto de você, fazendo você se virar para olhar para ela, agora de perto.

"Venha aqui." Ela murmura, abrindo os braços cobertos pelo cobertor, gesticulando para você entrar no cobertor com ela. Você engole nervosamente, mas se aproxima mesmo assim, suas coxas e braços se tocam agora, e ela coloca o cobertor sobre seus ombros, apoiando a mão em seu joelho. Você olha para a mão dela, sentindo o joelho em chamas com o toque dela, e tenta agir com calma. "Você sabe que eu sei, certo?" Ela sussurra, ainda olhando para você. Você vira a cabeça para encará-la novamente, de repente extremamente perto de seu próprio rosto, iluminando-se ao luar, fazendo-a parecer ainda mais bonita do que o normal.

Você sabe do que ela está falando, mas espera que esteja errado. "O que?" Você questiona, bancando o idiota, sentindo-se muito nervoso e desconfortável com o assunto. Sim, é claro que você não quer nada mais do que beijá-la e declarar seu amor, mas está com medo de fazê-lo.

“Você não tem que admitir, eu lembro como foi para mim. Mas eu sei, e posso relacionar, sabe, se você quiser falar sobre isso, ou qualquer coisa. " Ela divaga, ela mesma um pouco nervosa. Você não consegue decidir o que dizer. É claro que ela sabe, você deveria apenas admitir? Ela apenas sabe que você é gay ou ela sabe que você também gosta dela? Você acaba apenas olhando para ela como um cervo nos faróis por um momento, até ver seu sorriso voltando e sentir sua mão batendo em seu joelho.

"Uhh, como ..?" Você finalmente fala, com a boca seca. Obviamente ela não vai te julgar, embora talvez ela pense que você é fraco por esconder quem você realmente é por tanto tempo. Seus pensamentos estão correndo um milhão por minuto, e você quase não ouve a resposta dela. “É preciso um para conhecer um. Não se preocupe, acho que os outros não perceberam. Talvez Maggie, mas isso é tudo. ” Ela diz, tentando confortá-lo. Você se sente um pouco melhor, mas só um pouco. "Quando você descobriu?" Tara pergunta, claramente interessada em ouvir sobre sua experiência. Algo sobre a maneira como ela estava olhando para você e como ela estava sendo tolerante e normal fez você se acalmar e querer contar a ela sobre isso.

“Um pouco antes de tudo acontecer ... acho que sempre soube, mas não aceitei realmente por um longo tempo.” Você explica, timidamente olhando nos olhos dela enquanto conta sua história pela primeira vez. Ela balança a cabeça enquanto você fala, apoiando o queixo na mão, parecendo genuinamente interessada.

"Você já teve namorada?" Ela pressiona, e você sorri com a lembrança carinhosa de seu primeiro beijo com uma garota por quem você se apaixonou. Infelizmente, ela era hétero e só tinha beijado você porque estava bêbada e tentando se exibir para alguns caras na festa em que você estava - mas mesmo assim foi ótimo.

“Não uma real. não. Apenas alguns arremessos aqui e ali. ” Você responde, e ela acena com a cabeça novamente.

“Sabe ... acho que os outros não se importariam nem um pouco, se você contasse a eles. Quer dizer, eles me tratam completamente normal, sempre trataram. Acho que você se sentiria muito melhor se fizesse isso. " Ela diz, e você balança a cabeça, desviando o olhar.

"Eu irei, eventualmente." Você murmura, sem querer pensar em como fará isso. Tara desiste, entendendo o quão difícil e assustador pode ser.

“Bem, está ficando um pouco frio. Eu vou entrar ... ”Ela diz, sem se mover de seu lugar. Você a admira por um momento, uma rajada de vento empurrando seu cabelo em seu rosto, que você escova hesitantemente atrás de seu ombro. E então você pode ver em seus olhos - ela sabe. E, no entanto, ela não parece estranha, nervosa ou enojada - ela apenas se parece com a velha e feliz Tara. Ela sorri para você, tocando sua mão que está em seu ombro, depois se levanta, deixando o cobertor cair dela. Você vai devolver, mas ela se inclina e o envolve com mais força e, para sua surpresa, beija sua bochecha. É rápido e termina em um instante, mas deixa você sorrindo pelo resto da noite, sentindo de repente não ter tanto medo de revelar seu segredo.