Capítulo 20

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TH: a Nina também

Rafa: A Ella e a Blenda, também, todas as mulheres sumiram

Tai: Téo, o que aconteceu no seu braço ? – foi na direção dele preocupada

Téo: foi só de raspão mãe, tá de boa – acho que quando o Téo falou mãe, a pressão do GB despencou, olhei pra Alice que olhava o corpo do Rafa todo

Rafa: Mãe – segurou ela pelos braços, para ela encarar ele, porém a mesma continuou vendo pelo corpo dele – MÃE – ele gritou

Alice: não grita comigo – deu tapa na nuca dele, e o mesmo gemeu de dor – ai meu deus! Desculpa filho, baixa aqui deixa mãe ver – ele começou a rir

Rafa: não tem nada mãe eu to bem obrigada

Alice: Ah vai preocupar outra inferno – empurrou ele, e virou cruzando os braços

Duda: o Dan também tá sem machucados – olhei para eles, o Dan estava olhando pra ela indignado

Dan: tem certeza? Zero machucados? Os tapas que você me deu quando eu me mexi, não são considerados machucados não?

Duda: Não! Você é meu filho, se não acostumou nesse tempo todo, não acostuma nunca mais – os meninos estavam com um cara, mais assustados do que antes, os coitados tá mais branco que papel – se eles desmaiarem, a gente ainda consegue botar a culpa desse episódio nas alucinações

Téo: caralho, tomou um soco daqueles ein

Duda: foi sua mãe

Téo: porque?

Alice: porque ele beijou ela – o Téo fuzilou ele no olhar

Rafa/Dan: nem pensem em fazer o mesmo – falaram para os outros três, eles tavam tão paralisados que nem responderam

- eu preciso de whisky – falei e sai andando, e o Alexandre veio atrás

Alexandre: A gente precisa conversar – falou sério e com raiva

- estamos fazendo o que agora? Pintando um quadro ? – continuei andando em direção ao bar, ele veio logo atrás

Alexandre: é sério – cheguei no bar e me sentei no banco e ele do meu lado, já prevejo que essa conversa vai ser uma merda, como ninguém apareceu para me entregar um copo me estiquei no balcão e peguei uma garrafa de whisky – a Bia me chamou de pai, aquela hora – como disse isso vai ser longo, virei a garrafa de vez na minha boca – eu vou pergunta só uma vez e eu quero uma resposta sincera, ela é minha filha?

- sim – tirei a garrafa da boca pra responder, e logo depois dei mais um golada e afastei a garrafa da minha boca, colocando ela no balcão e comecei a encarar o teto

Alexandre: porque você não me contou, quando a gente tava no Brasil a nove anos? – ele ainda pergunta ?

- eu não sabia se podia confiar em você, quando eu te contei sobre a gravidez você me falou pra aborta, naquele dia a nove anos se vocês tivesse escolhido a gente, vocês teriam ficado com tudo, morro, máfia, família, tudo – falei tudo encarando o teto – eu fiz bem não confiando em vocês. Fizemos com que vocês tivessem que encarar a nossa volta a vida de vocês a nove anos atrás e agora tem que aguentar a consequência da escolha que vocês fizeram

Alexandre: eu não consigo entender, o porquê de você ter feito aquele showzinho todo, nós poderíamos ter ficado juntos se não fosse por aquilo tudo. Na verdade vocês foram bem infantis – eu ri e olhei pra ele

- na verdade, nós termos feito aquilo, não foi infantil, foi um teste, eu precisava saber se eu podia confiar em você, e assim como na máfia nós descobrimos em quem nos podemos confiar através de testes, eu fiz o mesmo com vocês. Não foi infantil, foi inteligente. Como eu disse, eu não sabia se podia confiar em vocês, e estava certa em não confiar, vocês não escolherem a gente naquele dia, só mostra como eu sempre estive certa em não confiar em você naquela época – voltei a tomar meu whisky

Alexandre: porque você tá tão tranquila, nossa filha, sumiu – "nossa filha" isso ficou ecoando na minha mente, sorri de lado.

Eu treinei ela pra ser a soldada mais foda de toda a minha máfia, se brincar ela é melhor do que eu, ela sozinha já conquistou nome, ninguém sabe ou tem um rastro seu, nem sonham que a Bruxa da noite está ligada a minha máfia. Por favor nós estamos falando da mulher que já conseguiu matar mais de 200 homens em uma única noite, a mulher que enfrentou o iniciamente que assusta até os mais fortes homens. Eu confio nela, e sei que ela conseguiria sair dessa até amarrada.

- eu estou preocupada, mas os sistemas já estão apostos, é só esperar, e não adianta nada eu me agitar agora – ele não precisa saber quem ela é, por inúmeros motivos, ele pode ser pai dela e os caraio, mas se tem uma coisa que realmente não tem necessidade dele saber, é o porque de eu estar tão calma

Téo: essa caceta tá doendo - chegou por trás se sentou do meu lado, com o seu celular na mesa, ele puxou a garrafa e bebeu um pouco, logo depois que ele se sentou o GB se sentou do lado do Alexandre

GB: quantos anos – engoliu em seco – você tem Téo ? – o Téo soltou um risada divertida

Tai: fica tranquilo, ele não é seu filho – pegou a garrafa da mão do Téo e deu um gole e fez careta – prefiro vinho – me empurrou de volta a garrafa, eu ri dela e coloquei a garrafa no balcão

TH: o rastreador do colar da Nina não tá funcionando – falou impaciente e nervoso para o Alexandre sem tirar os olhos do celular, depois se virou para mim– você não tá muito calma, não? Sua filha sumiu

- eu sei – falei e bebi mais do whisky

Alexandre: eu também to me perguntando isso – puxou a garrafa e deu um gole – aproposito a Bia é minha filha

TH: e choca um total de zero pessoas – brotou do além se intrometendo na conversa

Tai: falou pra ele ? – perguntou sem entender

- a Bia chamou ele de pai, não tinha como esconder – voltei a olhar pro teto

Skjutare: COMO VOCÊS COSEGUEM BEBER WHISKY ENQUANTO AS MINHAS IRMÃS E A BIA DESAPARECERAM ? – chegou gritando 

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3/3

Bitchs, a maratona acaba aqui, votem e comentem, vejo vcs na terça q vem 😘

A consequência - As Mafiosas Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora