Capítulo 44

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~Malu~

Alice: eu não acredito que eu realmente to ouvindo isso, você quer nossa ajuda para salvar o filho do GB, eu não to nem ai para eles. – fala irritada

- Alice – a repreendi, antes que ela passasse muito dos limites - lembre-se que ela vai assumir, se ela acha que é necessário proteger essa mulher, eu apoio ela. Ela sempre colocou a máfia em primeiro lugar, se ela ofereceu segurança a essa mulher ela deve ter os motivos dela

Bia: Tia Alice, eu sinto muito mesmo pelo que você passou, mas agora aqui, você não é a Alice, você é a Ariel e você precisa se manter focada nisso e não deixar o seu emocional tomar de conta

Duda: eu tenho certeza que a Alice tá xingando ela em todas as línguas que ela conhece em pensamento – ela sussurrou no meu ouvido, e eu me segurei para não rir

Alice: ok, se você quer seguir por esse caminho vamos votar, porque até onde eu sei, você ainda não é a chefe, e tudo que você propõe ainda tem que ser votado pelo nosso conselho. Eu sou contra

Tai: a favor – a Alice lançou um olhar mortal para ela – nem adianta me olhar com essa cara, é o meu sobrinho, não tem culpa do pai que tem, e pelo que você disse ela não quer aborta, e essa criança vai precisar de um lar.

Duda: eu acredito que a Bia saiba o que está fazendo

Alice: malu?

- eu apoio a minha filha, tenho certeza que se ela tá fazendo isso é porque ela tem os motivos certos. Explique como vai ser a operação – ela deu um leve sorriso de agradecimento a Alice revirou os olhos, claramente irritada. A Bia começou a projetar na mesa 3D, um mapa do morro do alemão 

Bia: é uma operação simples – ela começou a explicar o plano

~14 horas depois ~

- podem entrar – dou o sinal no radinho, e os meus soldados começam a simular a invasão no morro, como hoje é sábado devem estar todos os vapores no baile. Eu escuto vários tiros embaixo de mim, olho pela janela do helicóptero e vejo o morro. Estamos camuflados no céu, somente eu a Bia, Duda e Alice. A Tai ficou na base e está monitorando toda a operação.

Ouço o sinal da Tai  no fone e eu e a Bia nos preparamos para descer, pela corda, tentamos fazer o mínimo de barulho, nos aterrissamos na área de fora da casa, a vista é incrível. Só deve ter a tal Aline na casa, todos os outros iriam para o baile, entramos pela porta da área de lazer, e subimos as escadas. Faço um sinal para a Bia ir. Fora buscar a Aline, nos também viemos grampear o sistema deles, ter o sistema grampeado vai facilitar nosso trabalho de prever o que eles irão fazer, sigo para o escritório, a porta estava aberta e eu ouvi um barulho. Ótimo tem alguém aqui. Me escorro na parede para ver quem é. 

Sinto a adrenalina correndo pelas minhas veias. Respiro fundo, e saiu de trás da parede onde eu me escondia, e entro no escritório, fechei a porta com um pouco de força para ele perceber que tinha outra pessoa no cômodo, e apontei a arma para cabeça dele.

- Vira – eu falei calma, ele levantou as mãos acima da cabeça e foi virando, quando me viu seus olhos arregalaram, mas depois que o susto passou deu espaço pra um sorrisinho idiota 

Alexandre: pelo visto você não conseguiu ficar longe por muito tempo ein - ele sorriu mais ainda pra mim, e puta merda que sorriso em - Malu abaixe essa arma, nós dois sabemos que você não vai atirar – eu apertei o gatilho da arma e ela passa bem próxima do ombro direito dele – pelo visto tem coragem sim – ele começou a caminhar na minha direção – vamos conversar ok

- conversar o que exatamente? Nós não temos nada pra conversar – falei com um tom seco

Alexandre: você não veio aqui me matar – ele abriu um sorrisinho de lado e chegou mais perto, até o cano encostar no seu peito. Porque esse homem é tão alto?

- Não, essa não foi a ideia inicial. Mas não seria nada mal eu te matar agora, isso vingaria tudo que você já me fez passar, e de quebra eu estaria matando o chefe da máfia italiana e da... – ele torceu minha mão em um movimento rápido, e tirou o revolver da minha mão, e se afastou apontando ela para mim. Eu abri um sorriso. Eu fiz o mesmo que ele e cheguei perto, apontando a arma para minha cabeça – Atira – falei olhando nos olhos dele, seus olhos parecia um mar, tão fácil de me perder neles.

Sai do meu transe e aproveitei que ele abaixou um pouco a guarda, arranquei a arma da mão dele, ela voou longe. Dei um soco no nariz dele e o mesmo andou um pouco para trás surpreso e atordoado, tentei dar uma joelhada na barriga dele, mas ele conseguiu segurar minha perna, tomei impulso segurei nos ombros dele, e dei uma cabeçada nele, ele largou minha perna e eu dei um passo para trás dei um giro e ia acertando um chute no peito dele, mas ele empurrou minha perna para longe e tentou segurar um dos meus braços, mas eu girei o braço dele com o meu e prendi o dele, dei um soco no olho dele, larguei o braço que eu estava prendendo, me abaixei e dei uma rasteira nele, que caiu no chão. Subi em cima dele e dei outro soco, e outro, e outro, em algum momento eu comecei a chorar e comecei a socar o peito dele de forma frenética - porque você foi embora? Porque você me magoou tantas vezes? - os socos não eram tão fortes, eu dei um último soco e me desmanchei em lágrimas, ele se sentou comigo ainda no colo e me abraçou, colocando minha cabeça no seu peito, eu o abracei de volta. E eu me odeio por me sentir tão bem nos braços dele, tão... segura. Ele afastou meu rosto do peito e me fez olhar para ele.

Alexandre: eu sou um babaca e nada do que eu diga ou faça vai poder mudar o passado, e eu te juro como se desse para voltar, eu faria... puta merda, eu faria qualquer coisa para te ter de volta, para estar lá vendo a Bia crescendo, eu faria qualquer coisa pra te ter de volta. E sinceramente eu acho que você também me quer de volta – eu abri um sorriso triste

- Sim eu quero – ele abriu um sorriso de orelha a orelha

***

Qm é vivo sempre aparece, né meus amores, sentiram minha falta ? espero que sim 

Tava com um bloqueio criativo lascado e não tava conseguindo escrever, mas eu consegui e cá estou eu, com mais um cap para vcs. Depois de amanhã eu vou postar outro. Um beijo 

A consequência - As Mafiosas Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora