Um mês atrás...
— Isso! — gemi baixo ao sentir os lábios macios escorregando pela extensão do meu membro e me fazendo revirar os olhos, enquanto me recostava no encosto da cadeira de couro no meu escritório.
Segurei o cabelo da mulher que mal me recordava o nome e empurrei a sua cabeça para baixo, fazendo com que me engolisse mais até que minha glande tocasse a sua garganta. Ela chiou, mas continuou sugando segundo as minhas instruções. Puxei-a com mais força quando senti o prazer se aproximando e me preparei para gozar. No instante em que o meu corpo chegava ao ápice, ouvi uma batida na porta, mas continuei segurando a mulher pelo rabo de cavalo até terminar.
— Senhor... — Uma voz familiar ecoou do outro lado da porta.
— Estou ocupado, Charles.
— Os sócios chegaram para a reunião mensal.
— Hoje?
— Sim, senhor. Toda primeira segunda-feira do mês.
— Droga! — Resmunguei ao puxar meu celular e ver que ele estava certo.
Eu havia me esquecido completamente daquele compromisso e era importante demais para que eu o cancelasse.
— Já estou indo.
— Eles não podem esperar.
— Eu sei — falei com tom de fúria.
Empurrei a minha cadeira mais para trás até que ela batesse na parede. A mulher se afastou e levantou, limpando o canto da boca com as pontas dos dedos.
— Preciso que você saia.
— Mas ainda nem começamos! — Ela se aproximou, passando as mãos pelos meus ombros e me sorrindo de um jeito malicioso, com os lábios borrados, pois parte do batom tinha ficado no meu pau.
— Tenho um compromisso mais importante agora. — Peguei a minha carteira, tirei algumas notas de cem e entreguei para ela.
— Sai pelos fundos e não deixa ninguém te ver.
— Mas, senhor...
— Vai!
Ela assentiu, dobrou as notas e as guardou no sutiã, enquanto eu ajeitava a minha calça e fechava o zíper.
Abri a porta para guiar a mulher para o lado de fora e me deparei com o Charles.
— Senhor...
— Leve-a embora e não deixe que a vejam.
— Sim. — Ele assentiu. — Os sócios...
— Estou indo para lá.
— Ótimo. — Meu assistente guiou a mulher para longe enquanto eu ajeitava a gravata e seguia para a sala de reunião.
No fim do longo corredor da administração da Global Oils ficava uma enorme sala com paredes de vidro e uma mesa de madeira ovalar com cerca de vinte cadeiras. Frequentemente, eu me sentava na cabeceira para discutir detalhes importantes para a empresa petrolífera que eu havia acabado de assumir. Ela estava na minha família por gerações e era um grande império que fornecia o produto para os Estados Unidos e parte do mundo.
— Bom dia! — Puxei a minha cadeira e olhei para os homens e mulheres que estavam reunidos ali.
— Certamente não é um descendente de ingleses — debochou Sarah, a mulher com língua afiada não perdia a oportunidade de me alfinetar. Infelizmente a cobra nem era gostosa para que eu quisesse colocá-la de quatro na minha mesa.
— Ainda bem que os pontos que critica em mim são compensados com outros atributos — disse em tom firme.
— Ego certamente é um deles. — Ela empinou o nariz ainda mais e eu não soube se ainda estava falando sobre mim ou se havia olhado para si mesma.
— É bom estarmos todos aqui. — Hector, um homem grisalho, que estava na empresa desde os tempos do meu pai, tentou ser a razão no momento, afastando as indiretas e provocações da mulher.
— Vamos começar? — Percorri a sala, observando os olhos de cada um deles e todos assentiram com um movimento de cabeça.
— Com a descoberta da nova jazida se iniciou uma corrida ao ouro, mas felizmente conseguimos comprar quase todos os terrenos na região — Hector começou a falar.
— Quase todos? — questionou outro dos homens presentes.
— Ainda falta um pequeno rancho que está bem no centro da exploração. Estamos encontrando muita resistência dos donos para a venda do lugar — continuou Hector.
— Ofereçam o dobro — autorizei.
— Já oferecemos o triplo, senhor Campbell.
— Então provavelmente querem mais. Temos que pensar no quanto aquelas terras podem nos gerar lucro, mesmo se perdemos um pouco mais na oferta.
— Eu não acho que seja isso.
— Como não? — Afunilei os olhos, um pouco irritado. Se havia algo que eu tinha certeza era de que o dinheiro poderia comprar tudo.
— Imagino que não seja dinheiro que vai convencê-los a vender o lugar.
— Em que pensaram para resolver a questão? — Voltei a encará-los.
— Há uma hipoteca que parou de ser paga há alguns meses. Se o banco tomar o rancho poderemos arrematá-lo, mas ao mesmo tempo poderá chamar a atenção de outras empresas que estejam interessadas nesse mesmo terreno, o que não seria nada bom.
— Então ou convencemos os donos ou esperamos que o rancho seja tomado pelo banco.
— Sim.
— Prefiro a primeira alternativa.
— Já tentamos, senhor — Hector me encarou com uma expressão de quem já tinha feito tudo o que era possível.
— Não tentaram o bastante. Todo mundo tem um preço. Só precisamos descobrir qual é o deles.
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Meu bebê, minha redenção (Degustação)
RomansaBadboy e bilionário, eu sou o rei do Texas! CEO e principal dono da Global Oils, uma enorme petrolífera, sempre tive tudo o que quis e dinheiro suficiente para liquidar qualquer empecilho. Beleza e charme também são umas das minhas qualidades, o que...