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Estava deitada na cama que minha mãe preparou para mim a alguns minutos, mesmo meu pai me implorando para ficar na residência dos vingadores eu não poderia, vim para ver a minha mãe, matar a saudade dela que havia muitos anos que estava longe e ficar na casa dos vingadores não era um jeito muito bom de mostrar isso.

Meu pai, e todos lá ficaram falando que lá seria mais confortável para mim, seria como estar em casa, em Asgard, mas não vim para cá por conforto ou muito menos me sentir numa casa, aquela também era a minha casa por mais simples que fosse.

Meus pensamentos estavam uma loucura, sobre tudo que estava para acontecer, para os vingadores e para dois mais especificamente. Primeiro, Natasha, a linda mulher de cabelos ruivos e com o sorriso safado que não tirava os olhos de mim por nenhum minuto, só de pensar na mulher meu corpo arrepiava, sentia minha pele quente só de imaginar aquela mulher. Segundo, Bucky Barnes, pelo que eu soube ele tem mais de cem anos como o capitão América, mas o que me chamou a atenção não foi isso, foi o sorriso ladino que ele me dava depois que avaliava meu corpo milimetricamente, o homem era um Deus grego, o sonho de qualquer mulher mas, prefiro mulheres e a que não saía da cabeça era maravilhosa agente Romanoff.

Não sei em que momento daquela noite peguei no sono mas quando acordei no dia seguinte já passava das dez da manhã, minha mãe estava na mezinha próxima ao pequeno armário que tinha ali, me espreguicei e vi que ela tirou os olhos do computador para me olhar, sorrindo para mim em seguida.

- Bom dia meu amor. - Falou sorrindo. - Está com fome? O café está pronto, eu só preciso tirar essa bagunça daqui.

Se levantou tirando as coisas e levando até o pequeno móvel que tinha ao lado da mesinha de TV enquanto eu me levantava e dobrava o cobertor que usava, fui até o banheiro para fazer minhas higienes pessoais e depois de tomar banho saio do mesmo indo pegar minha roupa e já vestindo ali mesmo, ouvi minha mãe rir da situação.

- Vai se acostumando mãe. - Falei rindo pra ela que riu. - Você é minha mãe e eu não vou ficar me trocando no banheiro minúsculo por vergonha da minha própria mãe.

- Não precisa ficar com vergonha, querida. - Sorriu e eu me juntei a ela tomando café.

Depois do delicioso café da manhã que minha mãe preparou fui me arrumar pois meu pai tinha ligado para a mesma, precisava de mim na sede dos vingadores, queriam conversar comigo sobre alguma coisa, pensamentos já rondavam a minha cabeça sobre o que era.

Peguei uma calça moletom bege larga e um cropped também bege ligado ao meu busto, meus seios se definiam a blusa o que me fazia ficar sexy mas não me importei, calcei um tênis branco e arrumei meu cabelo em um coque bagunçado.

Sai de casa dando tchau para a minha mãe dizendo para não me esperar pois pelo que falaram era importante e iria demorar.

Chegando lá quem me recebeu foi Clint, me direcionou para a sala de reuniões dos vingadores. Eu cheguei e todos estavam conversando e assim que me viram pararam, os olhos de Bucky foram diretamente para meus seios e eu os cobri com os braços vendo ele sorrir de lado e eu abaixar a cabeça rindo.

- Freya, sente-se ali para começarmos. - Falou Tony me olhando e eu assenti para o mesmo passando ao lado de Natasha que me olhou como se quisesse tirar minha roupa ali mesmo.

Eles me explicaram o que estava acontecendo, quem era Thanos e o que ele fazia com os planetas por onde passava, meu pai me explicou que teria que ir para Asgard e que queria que eu ficasse ali para ajudar os vingadores com tudo que eles precisassem.

- Okay, eu entendi o que esse Thanos faz e o risco que nós estamos correndo por causa dele, mas por que eu sou tão importante?

Perguntei sem entender o real motivo de estar ali, eu entendia de luta, era boa em combate corpo a corpo, conseguia controlar o tempo, além de ter super força e super velocidade, no instante seguinte soube bem o por que de estar ali mas antes que eu pudesse dizer algo Steve, Capitão América, falou por mim.

- Seu pai nos disse que você tem o dom da premonição. - Ele me olhou e logo depois todos os outros também. - Você poderia nos ajudar vendo o que vai acontecer.

Olhei para todos antes de me levantar e ir até a frente onde Tony estava anteriormente.

- Eu tenho premonições mas não são ao meu controle. - Olhei de soslaio para meu pai. - Meu pai ama sair falando mas ele bem sabe que eu não controlo as minhas premonições, elas vem espontaneamente.

Olhei para todos e eles me olhavam com os semblantes tristes mas eu continuei a falar.

- Mas tenho uma coisa para contar a vocês. - Olhei para o meu pai antes de continuar ele estava sem entender nada do que eu iria falar. - Eu não vim para Terra só por que estava com saudades da minha mãe, eu não queria preocupar meu pai e nem mais ninguém. - Olhei para o mesmo que estava com o semblante surpreso. - Dias antes de vir para cá eu tive uma das minhas premonições, nela eu estava lutando com um homem bem grande, acredito ser Thanos, ele estava com as pedras do infinito e todos vocês estavam lá, eu não sei bem onde é o lugar, mas não era Nova York. - Pausei olhando por toda a sala, todos me olhavam surpresos e apreensivos. - Nessa luta eu desenvolvia um novo poder e só esse poder poderia destruir o Thanos.

Eles me olhavam em espanto alguns outros admirados, baixei a cabeça sem saber o que falar mas mesmo assim continuei.

- Eu sei que é muito para digerir ainda mais que nós temos que proteger as pedras e uma delas está com o Visão, mas eu queria dizer que estou aqui para ajudar em que todos vocês precisarem.

Sorri para todos saindo da sala e acenando para o meu pai, precisava de um tempo sozinha, lembrar daquilo não era fácil ainda mais que não contei tudo que vi, então caminhei pelo longo corredor e saí de frente a uma sala bem grande depois dela tinha uma varanda com uma vista para a cidade, fui até lá e fiquei olhando Nova York, a cidade que nunca dormia, e me perdi em pensamentos sobre aquela premonição, só saí do meu devaneio quando senti alguém ao meu lado, me olhando de soslaio.

- Eu imagino que não seja fácil para você. - Natasha falou e eu sorri concordando e assentindo com a cabeça. - Mas quero que saiba que estaremos aqui para você, eu estarei aqui.

Olhei para ela em surpresa, tinha acabado de conhecer a mulher e ela já fazia uma promessa assim, ela me encarou e dessa vez não era olhar de desejo, mas sim de cumplicidade, assenti a sorrindo, baixei meu olhar por todo o seu corpo e por um momento o ar começou a esquentar voltei a olhar para seu rosto e ela mordia seus lábios em instinto fiz o mesmo com o meu, olhando para sua boca entreaberta.

Ela deu um passo mais para frente e eu fiquei ali contemplando a mulher maravilhosa a minha frente, desci meus olhos a sua boca e antes que eu pudesse fazer alguma coisa seu corpo chegou mais perto, o ar que respiravamos era o mesmo, eu baixava meu olhar dos seus olhos para a sua boca vendo a ruiva a minha frente morder os mesmos olhando para os meus.

Ela chegou mais perto como se fosse possível, grudando seu corpo ao meu, olhou nos meus olhos e depois a minha boca.

- Eu sinto que você também quer, por que ficarmos na vontade. - Falou com seus lábios encostando aos meus.

Puxei a sua cintura a surpreendendo, ela me olhou com a boca meio aberta e antes que ela pudesse fazer mais alguma coisa a beijei.

Love and Thunder (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora