11

94 4 0
                                    

Já fazia algum tempo que eu tinha me acordado e eu já estava cansada de ficar ali, olhei para os dois que estavam a minha frente e me levantei da cama que anteriormente estava deitada.

- O que você está fazendo? - Nat perguntou me olhando séria.

- O que você está vendo, saindo daqui.

- Nem pensar, volta para essa cama. - Pegou em meu braço e eu olhei para baixo. - Você vai voltar para essa cama e ficar aí até o Tony chamar um médico para vim checar você.

- Nat, eu estou bem. - Falei para ela tirando sua mão do meu braço. - Não tem que ficar preocupada, eu estou bem, não vou morrer se sair daqui e ir para o quarto.

- Não, mas você morreu Freya. - Olhou para mim deixando uma lágrima solitária cair dos seus olhos. - Depois de dizer tudo aquilo.

- Eu só queria que vocês soubessem. - Olhei para Bucky que olhava toda a discussão sem falar nada. - Eu sabia que iria morrer e não queria deixar de dizer.

- Dizer o que mesmo? - Bucky perguntou sem entender do que a gente estava falando. - Não lembro de você me dizer nada Freya.

- Eu falei sim. - Ri para ele. - Desculpa. - Olhei para Nat antes de continuar. - Eu disse que te amava no dia da guerra, quando estávamos no nosso ápice.

- E eu disse que te amava também. - Concordei.

- E você está satisfeito? - Nat perguntou. - Ela dizer que ama você sabendo que iria sacrificar a vida dela?

Antes que ele pudesse responder, virei o rosto de Nat para o meu e acaricei a sua bochecha limpando o resquício da lágrima.

- Babe, eu estou aqui. - A olhei e passei meus dedos pelo rosto, o contorno da sua boca e depois levantei seu queixo. - Eu não vou sair da sua vida.

- Promete? - Perguntou. - Promete que nunca mais vai fazer isso?

- Eu prometo. - Levei sua boca de encontro a minha e beijei seus lábios, como eu sentia falta dos seus lábios, seu toque era macio, ela dava leve mordidas no meus lábios e os puxava, depois disso deu vários selinhos e separou nosso beijo.

- Deixa eu sair. - Bucky falou já em pé.

- Hey. - Ele já estava indo até a porta. - Me leva?

- Seu desejo é uma ordem, boneca. - Dei mais um selinho em Nat.

- Vamos?

- Eu vou ter que sair, mas mais tarde eu apareço em seu quarto.

- É para aparecer mesmo. - Falei para ela. - Vamos assistir uns filmes hoje, você escolhe, aí você já aproveita e dormi lá mesmo.

Bucky me pegou no colo de surpresa e eu dei um gritinho fazendo Nat e ele ri, dei um beijo nela sendo acompanhada pela mesma. Quando chegamos a sala todos olharam estranhos para mim e Bucky.

- O desmemoriado desencalhou foi? - Tony perguntou e eu vi Bucky fechar a cara para ele me fazendo rir. - Freya como você pode querer um velho ranzinza assim?

- Depois te conto. - Ri enquanto Bucky subia a escada comigo no colo, olhei para ele vendo que o sorriso de lado estava ali de volta. - Que bico mais fofo. - Mordi seu bico e vi ele rir. - Estava com saudades desse som.

- E eu de você. - Sorri e dei um selinho nele. - Posso ficar um pouco mais com você?

- E você ainda pergunta? - Ele sorri abrindo a porta do meu quarto e passando por ela. - Prontinho.

Foi até a minha cama me colocando lá e indo fechar a porta.

- Babe, quanto tempo eu passei em Wakanda?

- Quase cinco semanas. - Me olhou, foi até a TV ligando em um canal qualquer onde passava um filme, e veio até mim. - Deixa eu deitar aqui.

Me arrastei pela cama deixando ele se deitar, ele se deitou e nos arrumou na cama, coloquei meu rosto em seu peito e ele colocou seu braço de vibranium em torno da minha cintura.

- Tem dois meses e meio que eu estou aqui contando com tudo.

- Isso mesmo. - Ele falou. - O que é?

- Nada demais. - Falei, não queria me precipitar. - Vamos assistir.

Ficamos ali assistindo aquele filme que não sabíamos sobre o que era, seu peito subia e descia, o som do seu coração batendo foi a melhor canção de ninar existente, me fez pegar no sono.

(...)

Senti a cama vazia, abri meus olhos e Bucky já não estava ali, me espreguicei e levantei pegando meu celular em cima da mesinha ao lado da cama e olhando as horas e vendo se tinha alguma coisa.

Fui tomar um banho e depois de arrumada desci, estava com fome e precisava comer alguma coisa.

Cheguei a cozinha e todos estavam numa animação, minha mãe assim que me viu veio me abraçar.

- Filha, nunca mais faça uma coisa dessas ok? - Assenti. - Eu te amo.

Me beijou e me levou até onde estava sentada, me sentei ao lado dela de frente para Nat, sorri para ela.

- Cadê meu pai?

- Foi tomar banho, estava todo sujo das obras que fez na Nova Asgard.

- Eu preciso ir lá ver, eu não vi a Valkiria ainda, preciso saber se ela está bem.

Depois que o jantar ficou pronto todos foram para a mesa colocando cada um o seu, meu pai chegou neste momento e veio correndo até mim, me abraçando e chorando.

- Um homem desse tamanho chorando. - Falei para ele brincando.

- Eu tive tanto medo. - Ele falou limpando as lágrimas.

- Eu sou um Asgardiana, pai. - Ele me abraçou novamente. - A filha de Thor.

- A fênix negra e Deusa dos trovões.

(...)

Terminei o jantar e olhei para todos, sorrindo, eles brincavam entre si e eu estava tão feliz por ter todos em minha vida, meu pai está certo os vingadores são nossa segunda família, olhei para Nat que sorria de alguma coisa que alguém do grupo falou, ela voltou seu olhar para mim.

- Quer ir comigo para o quarto? - Perguntei a ela.

- Vamos. - Ela atravessou a mesa e pegou na minha mão me direcionando para as escadas sem dizer nada, não era como se alguém estivesse prestando atenção.

- Quer assistir alguma coisa?

- Não, vem aqui.

Ela veio até a cama sentando no canto de lado.

- Não babe, senta no meu colo.

- Tem certeza? - Fiz que sim com a cabeça e ela passou as pernas por cada lado do meu corpo. - Assim?

- Isso. - A puxei pelo cintura trazendo ela para mais perto, coloquei minhas mãos em sua nuca, colando nossas bocas e beijando seus lábios.

Love and Thunder (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora