Cap. 04 -Never alone.-

321 26 2
                                    

--22 de dezembro, Cidade de Nova Iorque--
Hoje eu acordei com a necessidade de uns baseados e sair pra fazer algo diferente. E é bem o que vou fazer, se eles tem medo, eu não.

Levanto, faço minha higiene cotidiana e desço para o café.

Percebo que meu pai já tinha ido trabalhar, e meus avós também. Apesar da idade, meus avós tem uma rede de venda de quadros importados e obras de artistas a qual faziam acordos para venda e com isso ganham muito dinheiro!

Ao chegar na cozinha, encontro Lucca sentado à mesa tomando café, com algumas fatias de bacon em seu prato quase finalizado.
-Bom dia.- Bagunço seus cabelos também loiros e ele sorri irônico, em forma de reprovação.
Frito dois ovos acompanhado de um belo copo de suco de caju, pego duas fatias de bacon do prato do meu irmão o qual já havia se levantado da mesa e como com tranquilidade, já que estava sozinha em casa.
Após o café, subo até meu quarto, onde tomo um banho rápido, visto-me com uma calça bem apertada preta e uma regata também preta, gola em forma de 'u' e um tênis branco, prendo o cabelo em um coque bagunçado e desço até a porta. Abro a mesma onde me encontro com dona Julia, a empregada.
- Olá Meg!
- Oi, tchau!- A respondo brevemente e saio em direção a rua.

Nem sei pra onde vou. Acho que atrás de uns baseados... Sei onde encontrar!
Isso mesmo, me dirijo a um beco, digamos que, "conhecido".
Chego em um apartamento frio, embaixo de uma escada, de entrada para o prédio inteiro.
Encontro Kimberlly e Ally T. juntas a Taylor e James, os maiores traficantes já conhecidos na cidade.
- Ora, ora!!- Kim diz ao me ver!
- Quem é vivo sempre aparece!- James sorri ao me ver!
- Olá Devinne! - Taylor diz ao se levantar.
- O que faz aqui?!- Ally diz-me sorrindo.
- Vim buscar uns baseados.
- Ally! Pegue pra ela!- Kim é rápida.
Ally pega quatro bolinhos de maconha e me entrega. - Todos dá 40,00 $ -
- Ally, tenha modos, senhorita Devinne já é da casa! Pode levar! - James retruca corrigindo Ally.
- Juro que se você não tivesse virado esse negão de dois metros, até foderiamos!- Digo a James e todos riem.
Guardo os bolinhos no tênis agradeço e saio dalí.

Ao sair, vejo uma viatura de policia parada ao lado oposto da rua, apresso os passos e vou seguindo com as mãos dentro dos bolsos da calça e cabeça baixa.

Já era noite, então fui em um lugar afastado da cidade movimentada, onde eu gostava de ficar quando queria estar sozinha. Era tipo um ponto mais alto de NY onde tinha umas pedras e arvores.. Alí, bolei o cigarro de maconha, não muito longo.
Fiquei olhando a cidade dalí onde permaneci algum tempo pensando.. E então, decidi voltar pra casa... Andando mesmo, pelo menos até onde minhas pernas aguentariam.

Fui andando pela avenida principal, onde passei por frente de uma pub local, e acabei por observar dois moleques, um deles estava bem louco, e o outro o segurava com cautela.
- Olha essa gostosa. - O que estava quase caindo de bêbado partiu a me provocar.
Eu apenas olhei por rabo de olho.
E quanto mais eu me aproximava por passar em frente ao local, ele mexia.
- Vadia! Uma vadia gostosa! Cara de drogada, daquelas bem perigosas.. A qual a policia está atrás! Sabe Niall?! -
Ele diz irônico e uma corrente de preocupação percorre meu corpo. Será que ele me conhecia? Ou sabia de algo? Quem era ele?
Com um golpe rápido, o prensei contra a parede e puxei uma faca pequena do bolso da calça.
- O que disse?! - Pergunto o ameaçando.
- Olha, a vadia é mesmo perigosa! - Ele diz sorrindo, totalmente louco.
Coloco o estilete no pescoço dele onde provavelmente tenha feito um corte e olho profundamente em seus olhos, eram verdes, mas, que por conta da bebida ou drogas, estavam bem vermelhos.
- Por favor! Não o machuque! Ele está louco de bebidas e êxtase. - Dessa vez o amigo dele se prostra e o defende.
Assim faço, solto-o e ele se senta no chão sorrindo e então guardo o estilete de volta.
- Isso é pra aprender a não mexer com ninguém! A não ser que conheça, eu nunca estou sozinha babe.
- Desculpe pelo meu amigo, não a conhecemos. - Ao receber a resposta do mais sóbrio, minha tensão some e fico mais aliviada.
Balancei a cabeça negativamente, e assim saí dalí.

Para evitar mais problemas, pedi um taxi para ir pra casa.

(Eita! Esse não foi curto... Hehe.
A partir deste cap. O Harry entra na história, demorou, eu sei, mas foi só pra vocês conhecerem mais a Meggie.
Xx Gi.)

Welcome to danger zone.Onde histórias criam vida. Descubra agora