Cap 23 - 360.000,00 u$ -

123 9 4
                                    


Mas, mas que porra?!

"Me deixaste bem duro por ontem rapariga. Resolve-me agora hã?!"

Perverso, eu juro que estava fora de mim ontem, eu estava bem louca, só pode cara.

O que ele quer? Um tapa na cara? Outro chute nos testículos?

O dia finda e as aulas também, e eu só consigo me perguntar o que tinha na cabeça... Ah! E aquela filha da puta mensagem? Aahhh me deixou louca (de ódio claro!).

-//-//-//-//-//-//-//-//-//-//-//-//-//-

-Dois meses depois...-

Os dias se passaram e minha relação com aquele energúmeno não mudou mas até que ele parou com as perversas após eu ameaçá-lo.

Durante a aula, meu celular vibra e ao desbloquear o ecrã, leio: "Corra para atrás da escola.
-Liam"

Eu o faço e o encontro no lugar combinado.

-"Hoje a noite, as 07 pm nesse lugar."

Eu apenas assinto enquanto ele me entrega um bilhete e volto para a sala de aula.

Abro o bilhete e está lá:
"Avenida Los Alamos, n° 12."

Bem, com certeza é um dia para enlouquecermos outra vez.

Ao sair da escola eu me dirijo para casa sem nem esperar Lucca.

Entro em casa corro para o meu quarto. Meu Deus , estou tão ofegante. Faz tempo que não cometo vandalismo.
Almoço sozinha e acabo por adormecer no sofá da sala do andar de cima... Desperto-me quando já são 06:30 pm. Me dou conta que apaguei!

Dispo-me, entro no duche e permaneço por cinco minutos me higienizando. Saio, faço a maquiagem alí mesmo, entro novamente no quarto, coloco um vestido consideravelmente curto preto, uma bota da mesma cor de cumprimento até os joelhos, um casaco fino de manga cumprida cinza escuro e como sempre, o batom vermelho. Mas dessa vez, vermelho vinho.

Desço as escadas e encontro a vagabunda da minha madrasta.
-"Onde vais amorzinho?"
-"Onde não é da sua conta!"- Sorrio sem mostrar os dentes. Então a mulher me puxa pelo braço e diz furiosa:
-"Olha aqui sua vagabunda, a partir do momento em que eu me casei com o seu pai, e eu moro nesta casa, tudo pertence a mim agora! E você me deve satisfação, igualmente seu irmão."
-"Vagabunda é você, e não se casou com ele ainda."
-"Apenas no civil gracinha. Tens certeza que a vagabunda sou eu, quando sua própria mãe te largou para..."

Eu acerto-lhe um tapa bem no centro da cara onde que pela força ela vira o rosto e pela surpresa o mesmo fica vermelho de imediato.

-"MAS O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?"- Meu pai se faz presente.

-"Essa menina! Ela...ela me bateu! Só porque eu perguntei para onde ela ia!"

-"Isso mesmo Sheilla, falou bem, 'Ia'. Megan, para o seu quarto. "

-"ESSA MULHER ME CHAMOU DE VAGABUNDA!"

-"E é o que você se mostra!"- Palavras ferem, e ferem mais ainda quando seu próprio pai as pronuncia de forma tão repugnante. -"Megan, vai para o seu quarto."

-"Eu não vou. Quero que se foda essa porra aqui. Quero que você MORRA!"

Eu saio esbarrando nele e quando paro a frente de Sheilla susurro:
-"Você não sonha com quem está mexendo..."  -Assim me dirijo para a rua, deixando-os estáticos.

[...]

-"Liam?! Vem ter comigo? Não tenho como ir."
-"Espera-me por volta da sua casa."

Ele desliga o telefone enquanto eu o espero sentada na rua escura.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 01, 2015 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Welcome to danger zone.Onde histórias criam vida. Descubra agora