Em 1845 era loucura alguém acreditar que poderiam existir mais de uma realidade, e que você poderia viajar entre elas. Mas isso realmente aconteceu com Elisa, ela descobriu um mundo mágico com humanos híbridos de animais, reis e loucos.
O mais louc...
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Querida Alya, Me pergunto se está tudo bem e se você sente tanta a minha falta como eu sinto a sua. Preciso que você fique bem e que estude, obedeça a Sra.Murf e não Alya, você não vai pode brincar na lama durante a noite. Mamãe está com o coração na mão, está cada dia mais difícil sem ver você. Eu te amo, você é meu mais precioso tesouro.
Eu não sou eu mesma sem você.
Sua Mamãe, Elisa.
Era assim que eu passava o tempo, escrevendo e imaginando que em alguma hora ela iria ler esta carta. Por mais que Yoongi, O Gato tenha dito que os tempos entre as realidades são diferentes, eu ainda me vejo temerosa em acreditar.
Na verdade, me vejo temerosa em tudo.
Um coelho, gato e um tipo de rato humanos.
Um cavalo que fala.
Um homem louco que aparenta confusão interna e mental.
Dois reis um pouco…duvidosos.
Ah, e não podemos esquecer do homem com complexo de superioridade, O Valete.
Este último a qual eu tenho vontade de bater com todas as minhas forças.
– Um beijo por seus pensamentos. – a voz do Kim Vermelho foi ouvida.
Tampei novamente o recipiente com tinta e descansei a folha de papel junto com a pena ao meu lado, levantando o olhar ao homem.
– Olá, majestade. – sorri.
– Olá, querida.
Ele então parou do meu lado no divã da varanda. Seu rosto estava sereno e calmo, e ele agora não estava mais com a habitual capa vermelha com pedrarias, sem as ombreiras e tampouco sua coroa. Na verdade, ele parecia normal, ele mesmo. E trajava uma calça e camisa longa de tricô negro, assim como seus cabelos que acompanhavam o vento fraco da noite que banhava o céu.
Ele é tão lindo.
– Se me permite dizer, você está linda.– ele sorriu.
E realmente estava. Seokjin havia me trago roupas dignas da mais alta realeza, por mais que eu preferisse um tecido mais leve sem tanto frufrus.
– Posso? – apontou para o divã.
– Por favor. – e então ele sentou, e descansou suas costas malhadas, respirando profundamente, segurando a respiração e então soltando-a.
– Deveríamos aproveitar cada suspiro como se fosse o único. Degustar e beber como se a sua vida dependesse disso. – um cervo passou ao longe com o seu filhote, atravessando a clareira enquanto o pequenino saltitava ao redor da sua mãe que parecia serena e calma.
