Sentimentos [1]

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Narrado por Jungkook

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Narrado por Jungkook.

A amizade entre Jimin e eu sempre foi um desses laços que parecem inquebráveis. Desde que éramos crianças, nós dividimos nossos dias, nossas risadas e, mais recentemente, algo que não consigo explicar completamente. Mas, como sempre, tudo começou de forma simples. Moramos no mesmo bairro desde que me lembro, e, por isso, crescemos lado a lado, compartilhando momentos que, para qualquer outra pessoa, seriam pequenos, mas para nós se tornaram grandes histórias.

Hoje, uma tarde comum. Estou na casa de Jimin, como sempre. O sol invade o quarto dele por aquela grande janela de sempre, jogando faixas douradas de luz sobre o chão de madeira e os pôsteres das bandas que ele admira. O lugar tem uma calma que é difícil de explicar, como se o tempo desacelerasse aqui dentro. Almofadas espalhadas de maneira desorganizada, uma pequena prateleira cheia de livros que ele raramente lê, mas guarda com carinho. Tudo nele é assim, tranquilo e precioso, sem esforço.

Nós estamos jogando um jogo de cartas agora, um ritual antigo que mantemos desde que éramos crianças. De tempos em tempos, faço de tudo para perder, só para ver aquele sorriso satisfeito no rosto de Jimin. Não que eu vá admitir isso.

Eu estava sentado em frente a ele, com um baralho de cartas nas mãos, observando como ele se inclinava levemente para frente, concentrado no jogo.

- Vai, é a sua vez. - ele disse, sem levantar os olhos das cartas.

"Eu sempre deixo ele ganhar... mas nunca vou admitir isso."

Ele embaralha as cartas com rapidez, sem perceber o que eu faço de propósito.

- Eu sou melhor do que você pensava, hein? - Jimin sorri, aquela expressão de orgulho no rosto, como se tivesse derrotado o maior adversário. É difícil não sorrir de volta.

- Claro que é. - digo, rindo junto com ele, e nos preparamos para a próxima rodada. Mas o jogo nem importa tanto. O que vale é a tranquilidade entre nós, esse tipo de conforto que só se encontra com uma pessoa que te conhece tão bem quanto Jimin me conhece.

Ele embaralhou o baralho de novo, animado, e eu deixei que ele acreditasse que havia vencido por puro mérito. Eu não precisava ganhar todas as vezes. Na verdade, perder propositalmente só para vê-lo sorrir daquele jeito fazia o jogo valer mais a pena.

- Vamos mais uma vez. - ele insistiu, já distribuindo as cartas.

Eu podia passar horas assim, jogando e conversando sobre nada e tudo ao mesmo tempo. Com Jimin, cada segundo parecia fácil, natural.

Depois de mais algumas partidas, Jimin olhou pela janela e sugeriu algo que se tornou um hábito entre nós.

- Vamos ver o pôr do sol lá do telhado? - pergunta, levantando-se do chão com a mesma energia de sempre. Concordo, como sempre faço. Subir até o telhado da casa dele é quase como uma tradição nossa, e é ali que alguns dos melhores momentos da minha vida aconteceram. Aquele lugar, com vista para o céu, sempre nos traz uma paz indescritível.

Kiss-me jjk• pjm Onde histórias criam vida. Descubra agora