Capítulo-03

1.5K 120 69
                                    

LEVI HERRERA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

LEVI HERRERA


Como qualquer outro homem na máfia, tenho qualquer mulher a minha disposição, eu poderia ficar apenas sentado e uma dúzia delas estaria ao meu redor me bajulando. Mas é claro que nenhuma delas me interessa, claro que não, porque eu sou um maldito homem que gosta de um desafio. Ainda mais quando meu desafio me despreza amargamente.

Desde que Théodor conseguiu nossos vistos permanente temos ganhado cargos de direito na máfia como deveria ser feito desde sempre. Ravi ficou como consigliere de Théo, enquanto fiquei com a parte brutal, não sou exatamente o executor, mas normalmente trabalho como posso, passo a maior parte do meu tempo cobrando dívidas enormes de homens que se individam tanto ao ponto de;

— Eu tenho uma filha! — o homem fiz desesperado, ainda ajoelhado com um corte feito na boca pingando sangue no piso. — Ela é um pouco maior de idade, mas garanto que ainda é pura!

Na maioria dos casos é o que acontece, quando os desgraçados não tem filhas acabam trocando a esposa para diminuir a dívida. Nunca ocorreu de aceitarmos nada, exceto se a pessoa realmente estiver de acordo o que ocorre com menos frequência ainda.

Olho para cima, no topo da escada uma mulher de mais ou menos vinte e poucos anos, cabelo loiros feitos em um trança caindo por cima do ombro, ela usa óculos, mas parece aterrorizada com o que acabou de ouvir. Ela segura o notebook com mais força quando analisa toda a cena e então ela olha diretamente para meu rosto, ela trava e entra em desespero sem fazer barulho.

Pego o homem pelo colarinho da camisa manchada de sangue e o arrasto na direção da porta sem me importar se ele consegue ou não ficar de pé.

A possibilidade de me casar já passou na minha cabeça várias vezes, mas nunca cheguei tão longe. Nunca tive alguém que quisesse ir tão longe, as mulheres com quem costumo me envolver estão ciente de como as coisas funcionam na máfia, e por mais apaixonadas que estivessem eu é quem não estava disposto a ir longe.

Mas agora, bom... Agora tudo parece que mudou, não vejo outra opção a não ser fazer ela minha. Completamente minha, sem ser dividida com mais ninguém.

O que vai me tomar muito tempo se ela continuar insistindo que não gosta de mim, o que é ridículo. Como ela não poderia gostar de mim?

Vou revender a passarela para o antigo dono, por um preço mais justo, é claro. Eu percebi que toda aquele história de me envolver na sua carreira mexeu muito com ela e com razão. Mas em minha defesa eu estava apenas tentando ajudá-la! Qualquer um em seu lugar estaria me agradecendo, ela poderia ser um pouco menos egoísta, embora eu entenda seu ponto de vista.

Se casando comigo Chloé teria a vida que sempre sonhou, com meu sobrenome as coisas funcionam com mais praticidade, em um momento como esse ela venderia até mesmo sua última peça de roupa de uma coleção esquecida. Eu faria dela a próxima dona de grife mais conhecida no mundo inteiro e eu nem me importaria se ela me xingasse ao invés de agradecer.

UMA NOITE DE NOVE MESES - Spin-off  de "A ASSASSINA" - REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora