Capítulo-05

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CHLOÉ HOFF

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CHLOÉ HOFF

Acordo com o calor dos braços enormes e fortes de Levi prendendo meu corpo ao seu. Me assusto quando o vejo deitado na minha cama, dormindo, meu coração bate desesperadamente. Observo sua respiração regular, seu rosto calmo e sereno. Tão lindo.

Forço meu cérebro a lembrar de algo, e eu facilmente consigo me lembrar de quase tudo — eu acho —. Me lembro de Levi me trazendo para casa, me ajudando com o banho, conversamos enquanto eu devorava um hambúrguer e lembro dele me dar algum remédio para ressaca?

E se ele tiver me dopado e ter feito algo comigo? Não! Não mesmo! Levi nunca faria algo tão cruel com uma mulher, ele não parece ser esse tipo de homem. É até respeitoso demais com algumas mulheres. Ele foi respeitoso tenho certeza disso.

Tiro seu braço com cuidado de cima da minha barriga e saio da cama tentando fazer o mínimo de barulho possível. Enquanto minha cabeça se adapta com as memórias de ontem a noite, eu olho para a cama para o homem deitado nela, poderia ser assim a vida inteira ou ele só estava brincando comigo?

Não. Nem mesmo de ele estivesse falando sério, minha família jamais permitiria e eu sinceramente não tenho certeza se tenho coragem de viver com sangue nas mãos. Eu gosto dele, ele é legal, gentil e atencioso, então porque não?

Resolvi tomar um banho quente, não tão longo quanto gostaria porque tenho coisas a fazer, então sai do banheiro o encontrando no mesmo estado, intacto, dormindo, mas seu celular não parou de vibrar o tempo inteiro tive vontade de acordá-lo, mas enquanto tomei meu café eu o observei dormir; tão tranquilo e fofo, nem parece que mata tanta gente e se envolve com coisas erradas.

Volto para a cozinha e como algumas torradas — mais de cinco torradas totalmente recheadas. — A gravidez está me transformando em outra pessoa. A gravidez! Eu tinha me esquecido totalmente desse incômodo. Eu devia ter ido tirar o bebê ontem mesmo e acabei me distraindo.

Preciso remarcar! Pego meu celular urgentemente para ver isso quando Levi aparece na cozinha totalmente desnorteado. Desligo a tela do celular com receio.

— Bom dia... — murmuro forçando um sorriso para seu rosto sério.

— Bom dia. — disse pegando uma torrada do meu prato. — Viu meu sapato por aí?

— Coloquei ao lado da escrivaninha no quarto. — falei a ele mordendo um pedaço da torrada e novamente ele desaparece para o quarto.

Termino meu café, mas continuo comendo as torradas. Meu corpo gelou por inteiro quando ele apareceu na cozinha novamente. Agora! Agora é a hora de falar toda a verdade para ele.

UMA NOITE DE NOVE MESES - Spin-off  de "A ASSASSINA" - REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora