Capítulo 2

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Dias atuais

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Dias atuais

Tive mais uma noite de tormenta tento não relembrar o que tinha acontecido há alguns anos atrás, preferiria que existisse uma máquina do tempo e voltasse atrás das minhas decisões, e concerteza optaria de nunca ter cruzado o caminho do causador das minhas noites de insônia. Perdi tanto ao longo dessa caminhada os meus sonhos foram jogados ao chão e pisoteado, a minha família foi arrancados de mim de forma cruel, a única que me restou foi minha prima Zoya a qual tenho como irmã temos uma a outra e ela tem sido o meu pilar, me deu muita força para suportar a perda dos nossos pais, eles foram assassinados, e só restou nós duas não temos mais parentes nossa família era pequena, os nossos pais não tinham irmãos agora estamos mais unidas do que nunca.

Moramos na mesma casa dividimos, nossas tristezas, felicidades, sonhos, acho que o maior sonho dela é me ver construindo uma família, só de pensar bate uma nostalgia dos sonhos que eu tinha alguns anos atrás e logo me repreendo mentalmente, isso está longe de acontecer enquanto eu não ver ele destroçado, caído, destruído, não conseguiria ficar em paz.

Enquanto aquele desgraçado me tirou tudo, segue sua vida normalmente não alcançaria a minha paz interior quando não ver ele na sarjeta, sangrando até a morte.

Hoje em dia moro na Itália, especificamente em Milão, foi uma dolorosa caminhada até chegarmos aqui, na Itália aqui temos a proteção Lorenzo Ferrari, o Capo da máfia italiana da Cosa Nostra foi difícil chegar aqui, estou aqui a 5 anos nesse tempo que estamos aqui acabei que permiti ter uma relação íntima, somente o prazer carnal e o Lorenzo foi o escolhido pra minhas fodas sem compromisso sem amor sem relacionamento sério.

Quando cheguei aqui na Itália estava muito ferida machucada junto da minha prima, tínhamos acabado de sofrer uma tentativa de assassinato a mando daquele infeliz, se arrependido matasse eu estava enterrada já a muito tempo, como pude ser tão burra?

Me enganei tanto com ele, e serei eternamente grata ao Lorenzo por ter me ajudado quando mais precisei na vida, estava fugindo com a Zoya e não sabíamos ainda para onde não tínhamos destino certo, Itália foi o primeiro país que pensei em fugir da morte, Zoya pegou toda economia que tinha e eu fiz o mesmo, despistamos qualquer um que estivesse na nossa cola.

Zoya conhecia uma pessoa que nos levou até a Itália escondidas, tentamos ao máximo não chamarmos atenção quando pisamos os pés aqui tentei me situar, agora acostumar com a nossa nova casa o novo aconchego, foi muito difícil superar nos primeiros dias a dor de tudo que aconteceu, era tão recente tão mórbido estava morta em vida, a injustiça que sofri o caos tudo me atormentando a mente o trauma, as perdas a crueldade o medo, que foi aqueles momentos mas tive que tentar prosseguir, enfim quando pisei meus pés em solo italiano pude respirar um pouco algo novo, um novo recomeço.

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