Prólogo

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Aurora boreal, um dos fenômenos naturais mais lindos. E naquela noite era tão extenso, que sua extensão de cores roxas, azuis e verdes se perdia de vista em todos os reinos e o seu brilho clareava a noite sombria.

  Para os Trunvianos, a aurora boreal aparecer logo na noite mais longa que marcava o solstício de inverno, era um bom sinal. Já para o povo de Andalarya, a aurora boreal também trazia bom sinal, mesmo com os dois reinos tendo crenças diferentes. Porém, naquela longa noite os Andalaryanos temeram a aurora boreal que poderia ser um mal presságio.

  No reino de Trunvia, o povo se alegrava nas ruas, era danças, músicas e risadas por todos os lados. Os Trunvianos estavam em festa. Não muito longe dali, no reino de Andalarya, era o oposto. Os Andaryanos estavam aflitos, preocupados e pediam as estrelas que o parto fosse um sucesso na noite mais longa, que diferente de Trunvia, ali era solstício de verão, o inverno acabará um dia antes. 

  A rainha de Andalarya, a doce Aurora que era amada por seu povo por sua bondade e gentileza, estava em trabalho de parto, mas Aurora estava fraca, ela sentia-se doente à dias e
nenhum curandeiro do reino tinha descoberto o que tanto roubada a saúde da rainha.

   — Respira e faça força novamente, vossa alteza. — A parteira incentivava a sua rainha no meio de suas pernas. Aurora fazia o ela instruiu, respirou fundo e fez força novamente, mas nada do bebê nascer.

   — Meu amor você consegue! — Afirmou o rei segurando a mão da sua amada esposa. O rei de Andalarya estava desesperado, ele não conseguia ver sua esposa, a mulher da sua vida naquela situação e não poder fazer nada. Mas mesmo assim ele se mantinha calmo por ela, afinal Aurora precisava de todo o seu apoio.

  Aurora olhou para o seu amado, ela pensava que se ela não sobrevivesse o que seria dele? Como ele ficaria? Além de esposo, era seu melhor amigo, seu parceiro, seu porto seguro e Aurora sabia que ela era o mesmo para ele. 

   — Força querida, você consegue. — Aurora olhou para o outro lado e encontrou sua querida amiga, Lyandra. Elas se conhecem quase a vida inteira por terem morado perto uma da outra e rapidamente viraram melhores amigas. Aurora apertou sua mão em agradecimento. 

   — Faça força mais uma vez, vossa alteza — pedia a parteira que já estava ficando assustada com a situação da sua rainha. O parto estava muito complicado com a saúde fragilizada de Aurora, ela já estava há horas em trabalho de parto, o lençol branco da cama real já se encontra-va todo carmesim pelo sangue da rainha. Seus gritos já eram ouvidos em andares abaixo deixando os criados e soldados do castelo mais apreensivos com a situação. Eles pediam as estrelas que o bebê nascesse bem e saudável, e que a rainha sobrevivesse.

  — Vamos Aurora, força — incentivava o rei Henry ao lado da esposa. Ele leva sua mão a testa molhada de suor da esposa fazendo caricias em sua pele suada e quente. O rei engoliu o nó que se formava em sua garganta ao notar que sua rainha estava ficando cada vez mais pálida. Não parecia nada com aquela mulher de pele levemente dourada que irradiava vida por onde passava. Seus lábios que eram avermelhados em todos os momentos, já estavam ficando esbranquiçados. Seus olhos tão verdes e brilhantes feito esmeraldas, já perdiam o brilho e a cor se apagando. Seus cabelos tão negros quanto a noite e sedosos como seda, estavam ásperos e opacos. O rei Henry ainda tinha esperança, mesmo que a aparência da sua querida rainha mostrava que ela não iria aguentar. Ela já tinha perdido muito sangue e já estava sem forças. Todos naquele enorme quarto sabiam o que iria acontecer, mesmo que negassem.

A Lenda Das Estrelas (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora