O presente de vigésimo aniversário de Bakugou Katsuki, era uma noite com o garoto de programa, Eijiro Kirishima...Ele só não esperava se apaixonar pelo rapaz, logo depois do primeiro encontro.
O futuro Dom da máfia italiana tinha que lidar com um co...
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Nada era mais repulsivo pra máfia do que um traidor, e não havia perdão para quem cometia esse erro hediondo... Para Stefano a máfia era além de uma organização criminosa, ela era a sua família e quem engana a própria Famiglia, não merece absolvição.
Era por isso que Katsuki se encontrava em um sala pequena e quente, o ventilador no teto não servia para nada, a não ser para fazer barulho - uma cacofonia desgraçada de metal velho e enferrujado rangendo sem parar - não havia janelas naquele quarto, no chão estavam espalhados vários sacos plásticos e as paredes revestidas de isolamento acústico.
A camisa de Katsuki antes branca, agora se encontrava manchada de vermelho, seus fios loiros estavam grudados na testa pois ele não parava de suar... Seus punhos estavam cobertos de sangue, ele já estava ofegante e seus músculos doíam, tanto por passar horas em pé quanto de ficar desferindo socos na cara do infeliz que estava a sua frente, sentado e amarrado com os braços para trás em uma cadeira de metal.
Roberto, era o nome do sujeito que estava sendo "interrogado"... Ele era um traidor, foi pego passando informações valiosas para os porcos do governo. E graças a isso Stefano perdeu muito dinheiro, pois a polícia estava em seu encalço e eles não puderam transportar as drogas sem serem pegos. Bakugou deu um último soco no homem que abaixou a cabeça tentando manter a respiração, essa que já estava ruidosa pelos chutes na costela e pelo nariz quebrado.
— Roberto Roberto... Porque teve que fazer isso hum?... somos uma família, não somos? — Bakugou perguntou, puxando os cabelos escuros para que ele levantasse a cabeça e olhasse para si.
O homem não disse nada, mas quando seus olhos se encontraram com os de Bakugou, sua boca se curvou nas laterais e ele deu uma gargalhada.
— Do que está rindo seu pedaço de merda? — o loiro gritou já sem paciência
—Família?... N-não somos uma família, s...somos apenas peças descartáveis desse jogo — Roberto se esforçou para falar, lhe faltavam uns dentes e seus lábios estavam inchados e cortados... mas mesmo assim ele continuou — Q-quando o S-Stefano cair ele não vai se lembrar da gente… —antes do mesmo terminar a frase Bakugou deu mais soco no rosto do indivíduo, fazendo com que mais dois dentes fossem quebrados.
—Da onde você tirou essa maldita ideia de que Stefano irá cair?... seu bastardo de merda! —Katsuki se aproximou do homem sentado e o segurou pela gola da camisa.
—Non sarà oggi, né domani Katsuki... Ma scrivi quello che dico... Cadrà... E con lui questa dannata famiglia (Não será hoje, ou amanhã Katsuki... Mas anote o que eu digo... Ele irá cair... E junto dele essa maldita família ) —Roberto amaldiçoou e deu uma cuspida no chão.
